Triquicibernautas

18/11/2013

Hoje pretendíamos subir ao arco-íris.E porquê...Segundo uma lenda Irlandesa,  o arco-íris esconde um pote de barro, cheio de ouro e pedras preciosas.
A nossa professora adaptou a lenda e contou-nos assim:
"O João era um menino pobre.
O pai tinha morrido e era muito difícil a mãe manter a casa e sustentar os filhos.
Um dia a mãe pediu ao João que fosse pescar alguns peixes para o jantar.
O João lá foi, e perto do rio reparou numa coisa a mexer-se no meio do arvoredo.
Aproximou-se sorrateiro, abaixou-se, afastou as folhas devagarinho e viu um pequeno homem sentado num minúsculo banco de madeira.
Costurava um colete verde com um ar compenetrado enquanto cantarolava uma musiquinha.
À frente do João estava um anão. Rapidamente esticou o braço e prendeu o homenzinho entre os dedos.
Boa tarde meu senhor – Disse o João
Como estás, João? - Respondeu o homenzinho com um sorriso malicioso, pois o anão tinha montes de truques para se libertar dos humanos. Inventava pessoas e animais a aproximarem-se, para que desviassem o olhar e ele pudesse escapar.
- Diz-me lá, onde fica o tesouro do arco-íris? – Pergunta o João
Mas o anão gritou para o João que vinha lá um touro bravo a correr bem na sua direção. Ele assustou-se, abriu a mão e o anão desapareceu.
O João sentiu uma grande tristeza, pois quase tinha ficado rico.
E, com estas andanças, voltou para casa de mãos a abanar, sem ter pescado peixe nenhum. Mal chegou contou à mãe o sucedido. Esta, que já conhecia a manha dos anões, disse:
-Se alguma vez o encontrares,  diz-lhe que traga o tesouro imediatamente.
Passaram-se meses…
Até que um dia, ao voltar para casa, sentiu os olhos ofuscados com um brilho intenso. O anão estava sentado no mesmo pequeno banco de madeira, só que desta vez consertava um dos seus sapatos.
- Cuidado! Vem lá o gavião! - Gritou o anão, fazendo uma cara de medo.
- Não me tentes enganar! - Disse o João. - Traz já o pote de ouro!
- Traz já o pote de ouro ou eu nunca mais te solto.
- Está bem! - Concordou o anão. - Desta vez ganhaste!
O pequeno homem fez um gesto com a mão e imediatamente um belíssimo arco-íris iluminou o céu, saindo do meio de duas montanhas e terminando bem aos pés do João.
As 7 cores eram tão intensas que até esconderam o pequeno pote de barro, cheio de ouro e pedras preciosas que estava à sua frente.
O anão baixou-se, com o chapéu fez-lhe um aceno de despedida, e gritou, pouco antes de desaparecer para sempre.
- Adeus, João! És um menino esperto! Terás sorte e serás feliz para sempre!
E foi o que aconteceu!
O pote de ouro nunca se esgotou e o João e a sua família tiveram uma vida de muita fartura e de muita alegria."

Gostamos tanto da lenda que ouvimos de seguida esta música da nossa amiga, a professora Alda.

E assim subimos ao arco-íris. Com paletes de cores... e cantarolando o "Quero subir ao arco-íris"


 "Subimos para o vermelho mas não estava lá
E no alaranjado também não encontramos
Foi no amarelo que pensamos encontrar
No verde tivemos esperança, mas depois escorregamos
Pulamos para o azul e contamos do 1 ao 3
No anil e violeta começamos tudo outra vez."

Recomeçamos várias vezes, e no final, encontramos belos tesouros...como estes.



A educação estética, partindo do contexto educativo da educação pré-escolar estará presente no contacto com diferentes formas de expressão artística que serão meios de educação e sensibilidade. (OCEPE, p.55), que se constituem como pilares sobre os quais as aprendizagens futuras e a personalidade se vão edificar.

2 comentários:

M. Jesus Sousa (Juca) disse...

E vocês vão "subindo ao arco-íris" no bom caminho, educando a sensibilidade e a expressão artística, Ficaram lindos os vossos arco-íris!

Alda disse...

Como sempre, brilhantes!

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