A nossa professora adaptou a lenda e contou-nos assim:
"O João era um menino pobre.
O
pai tinha morrido e era muito difícil a mãe manter a casa e sustentar os
filhos.
Um dia a mãe pediu ao João que fosse pescar alguns peixes para o jantar.
O João lá foi, e perto do rio reparou numa coisa a mexer-se no meio do arvoredo.
Um dia a mãe pediu ao João que fosse pescar alguns peixes para o jantar.
O João lá foi, e perto do rio reparou numa coisa a mexer-se no meio do arvoredo.
Aproximou-se
sorrateiro, abaixou-se, afastou as folhas devagarinho e viu um pequeno homem
sentado num minúsculo banco de madeira.
Costurava
um colete verde com um ar compenetrado enquanto cantarolava uma musiquinha.
À frente do João estava um anão. Rapidamente esticou o braço e prendeu o homenzinho entre os dedos.
À frente do João estava um anão. Rapidamente esticou o braço e prendeu o homenzinho entre os dedos.
Boa
tarde meu senhor – Disse o João
Como
estás, João? - Respondeu o homenzinho com um sorriso malicioso, pois o anão tinha montes de truques para se libertar dos humanos. Inventava
pessoas e animais a aproximarem-se, para que desviassem o olhar e ele pudesse
escapar.
- Diz-me lá, onde fica o tesouro do arco-íris? – Pergunta o João
- Diz-me lá, onde fica o tesouro do arco-íris? – Pergunta o João
Mas
o anão gritou para o João que vinha lá um touro bravo a correr bem na sua direção.
Ele assustou-se, abriu a mão e o anão desapareceu.
O João sentiu uma grande tristeza, pois quase tinha ficado rico.
E, com estas andanças, voltou para casa de mãos a abanar, sem ter pescado peixe nenhum. Mal chegou contou à mãe o sucedido. Esta, que já conhecia a manha dos anões, disse:
O João sentiu uma grande tristeza, pois quase tinha ficado rico.
E, com estas andanças, voltou para casa de mãos a abanar, sem ter pescado peixe nenhum. Mal chegou contou à mãe o sucedido. Esta, que já conhecia a manha dos anões, disse:
-Se
alguma vez o encontrares, diz-lhe
que traga o tesouro imediatamente.
Passaram-se meses…
Passaram-se meses…
Até
que um dia, ao voltar para casa, sentiu os olhos ofuscados com um brilho
intenso. O anão estava sentado no mesmo pequeno banco de madeira, só que desta
vez consertava um dos seus sapatos.
-
Cuidado! Vem lá o gavião! - Gritou o anão, fazendo uma cara de medo.
- Não me tentes enganar! - Disse o João. - Traz já o pote de ouro!
- Traz já o pote de ouro ou eu nunca mais te solto.
- Está bem! - Concordou o anão. - Desta vez ganhaste!
O pequeno homem fez um gesto com a mão e imediatamente um belíssimo arco-íris iluminou o céu, saindo do meio de duas montanhas e terminando bem aos pés do João.
- Não me tentes enganar! - Disse o João. - Traz já o pote de ouro!
- Traz já o pote de ouro ou eu nunca mais te solto.
- Está bem! - Concordou o anão. - Desta vez ganhaste!
O pequeno homem fez um gesto com a mão e imediatamente um belíssimo arco-íris iluminou o céu, saindo do meio de duas montanhas e terminando bem aos pés do João.
As
7 cores eram tão intensas que até esconderam o pequeno pote de barro, cheio de
ouro e pedras preciosas que estava à sua frente.
O
anão baixou-se, com o chapéu fez-lhe um aceno de despedida, e gritou, pouco
antes de desaparecer para sempre.
-
Adeus, João! És um menino esperto! Terás sorte e serás feliz para sempre!
E foi o que aconteceu!
E foi o que aconteceu!
O
pote de ouro nunca se esgotou e o João e a sua família tiveram uma vida de
muita fartura e de muita alegria."
Gostamos tanto da lenda que ouvimos de seguida esta música da nossa amiga, a professora Alda.
E assim subimos ao arco-íris. Com paletes de cores... e cantarolando o "Quero subir ao arco-íris"
"Subimos para o vermelho mas não estava lá
E no alaranjado também não encontramos
Foi no amarelo que pensamos encontrar
No verde tivemos esperança, mas depois escorregamos
Pulamos para o azul e contamos do 1 ao 3
No anil e violeta começamos tudo outra vez."
Recomeçamos várias vezes, e no final, encontramos belos tesouros...como estes.
A educação estética, partindo do contexto educativo da educação pré-escolar estará presente no contacto com diferentes formas de expressão artística que serão meios de educação e sensibilidade. (OCEPE, p.55), que se constituem como pilares sobre os quais as aprendizagens futuras e a personalidade se vão edificar.
2 comentários:
E vocês vão "subindo ao arco-íris" no bom caminho, educando a sensibilidade e a expressão artística, Ficaram lindos os vossos arco-íris!
Como sempre, brilhantes!
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