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04/07/2014

avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, desenvolvendo-se num processo contínuo e interpretativo que procura tornar a criança protagonista da sua aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já conseguiu, das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando.
De acordo com a Circular n.º 4/DGIDC/DSDC/2011 , a avaliação na educação de infância tem como finalidade:
.contribuir para a adequação das práticas, tendo por base uma recolha sistemática de informação que permita ao educador regular a actividade educativa, tomar decisões, planear a acção;
.refletir sobre os efeitos da acção educativa, a partir da observação de cada criança e do grupo de modo a estabelecer a progressão das aprendizagens;
.promover e acompanhar processos de aprendizagem, tendo em conta a realidade do grupo e de cada criança, favorecendo o desenvolvimento das suas competências e desempenhos, de modo a contribuir para o desenvolvimento de todas e da cada uma;
.envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta, que lhe permita, enquanto protagonista da sua aprendizagem, tomar consciência dos progressos e das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando;
.conhecer a criança e o seu contexto, numa perspetiva holística, o que implica desenvolver processos de reflexão, partilha de informação e aferição entre os vários intervenientes – pais, equipa e outros profissionais – tendo em vista a adequação do processo educativo.
Tendo em consideração, os objetivos atrás mencionados, e de acordo com as suas concepções e opções pedagógicas, cada educador utiliza técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados, tais como, por exemplo o portefólio, uma das estratégias de avaliação alternativa.
Por aqui defendemos que o  portefólio reflexivo de cada criança, oferece uma possibilidade de organização de elementos e informações significativas que documentam o desenvolvimento e a aprendizagem de cada criança. Desta forma, se bem concetualizado e realizado, o portefólio é um apoio imprescindível no processo complexo de avaliação em educação de infância.
À semelhança do que aconteceu no primeiro e segundo período, neste último período do ano letivo 2013-2014, fizemos as nossas escolhas, a nossa seleção de trabalhos, que colocamos no portefólio, junto com o registo da conversa/reflexão sobre a escolha dos mesmos, com a nossa professora.

A seleção e reflexão das nossas escolhas, são muito importantes, porque ao avaliarmos conjuntamente  (dando voz, á pedagogia das relações e da escuta)  regulamos a nossa   própria aprendizagem, já que adquirimos novos conhecimentos e competências, e encorajaramos a autoanálise quando refletimos sobre o que foi feito, e como foi feito, de forma critica.




É importante também a (re)visitação do portefólio, pois sentimos prazer em o folhear, e refletimos sobre o que fizemos.
Os portefólios são de fácil acessibilidade...


Os conteúdos do portefólio, em termos de observação/documentação devem incluir para além da amostra de trabalhos, outros elementos, como por exemplo: fotografias, gravações áudio e vídeo, relatos narrativos, entrevistas onde nos  são colocadas as questões, para  descrevermos as nossas realizações, ou os nossos pontos de vista.
Foi o que fizemos nas últimas semanas...andamos às voltas com a nossa autoavaliação, à semelhança do que fazemos, no final de cada período.
Desta vez, utilizamos esta entrevista:

As respostas a esta "conversa" mostra que somos capazes de refletir, fazer a autoanálise, e segundo a nossa professora, isto favorece os processos de metacognição, já que nos envolvemos com a nossa "própria história pessoal de aprendizagem", (Parente, 2004,p.61)

As nossas famílias terão acesso a toda esta informação, na nossa reunião de avaliação, no próximo dia 10 de Julho, pelas 17 horas, e como sabem, levarão os portefólios para casa.
Para terminar este assunto, uma citação da nossa professora, que "explica" tudo o que acabamos de mostrar aqui:
"Tendo como base a pedagogia da escuta, porque é preciso escutar as crianças…As suas dúvidas, as suas respostas, os seus silêncios. Porque a escuta vai ajudar as crianças a crescer em sabedoria e sensatez e a desenvolver todo o potencial possível. Escutar para compreender os bloqueamentos e ajustar os desafios. Escutar para compreender. Compreender para ensaiar novos processos." 

24/01/2014

Depois das experiências com sal e água, que nos levaram à construção dos nossos bonecos de neve, hoje estivemos a explorar uma história que nos fala do inverno e da neve, e do "Branquinho", um boneco de neve que queria ir para a escola. No final, a história deixa-nos um desafio: "Porque é que o boneco de neve não podia ir para a escola".
Conforme íamos ouvindo a história e visualizando as imagens, íamos dando "sugestões" ao "Branquinho".
- Como é ele quer ir para a escola de noite? De noite não há escola.
- E de noite não se vai sozinho. Vai-se com os pais. Eu vou tomar um cafezinho com os meus pais. 
- O Branquinho é grande, gordo e barrigudo. Como é que ele vai, se não cabe no autocarro?
- Não consegue andar, porque não tem pernas.
- Mas pode saltar...vai aos pulinhos.
- Se fosse para a escola, não conseguia escrever porque não tem braços.
- Mas escrevia com a boca. como um menino que eu vi na internet. Parecia difícil, mas ele conseguia.
- É...e como se sentava? Fica sempre de pé? Ele é muito pesado, e as cadeiras não são feitas de tijolos.
- Acho que o Branquinho, tinha que emagrecer. Se calhar fazer dieta, como tu professora. Devia beber muita água, assim uma garrafa igual à tua. Depois já cabia no autocarro, e já se podia sentar na cadeira.
- Mas se bebesse muita água como a professora, o Branquinho derretia. Ele é feito de neve, e a água faz derreter.
- Só se ele beber água morna com sal...fica neve outra vez.
Penso que não preciso de dizer mais nada. Este diálogo demonstra de forma muito vincada, algumas das aprendizagens, que vamos fazendo por aqui!
Por fim, e como na história o "Branquinho", continua sem saber porque é que não pode ir para a escola, nós chegamos à conclusão:
- Só podem ir para a escola os bonecos de neve feitos nas experiências, como os nossos.



E por falar em experiências. Lembram-se de termos metido este boneco de neve no congelador?
Hoje fomos lá retirá-lo, e estivemos a verificar que ele tinha gelado e estava muito mais pesado que ontem.
 Entretanto, colocámo-lo à janela, e fomos verificando ao longo do dia as suas alterações. Parece que começa a derreter.

Deixamos fica à janela, e segunda-feira, vamos ver o que é que aconteceu durante o fim de semana. 

Voltando à história de hoje, decidimos fazer o "Mapa da História" da mesma. O "Mapa da História" funciona como ficha de leitura da história. 
Este instrumento permite à criança conhecer os elementos de uma história: Título; Escritor; Cenários; Acontecimentos e Final da história.
Desta vez fizemos um registo individual elaborado pela nossa professora, e em principio só iam fazer os Trqiuiteiros mais velhos, mas a atividade tornou-se contagiante também para alguns de nós mais novos.

Aqui fica um exemplo de um mapa da história feita por uma criança com quase seis anos, e um outro de uma de quatro anos.

Fica aqui a história que tanto gostamos de explorar! Obrigada professora Juca, por mais uma partilha.




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