Triquicibernautas

31/10/2013

Hoje, tivemos a visita do "A caminho da fantasia". Uma atividade da Biblioteca do agrupamento, que passa duas vezes por período nos Jardins de Infância.
Trouxeram a história "A rainha das cores", pela voz e dramatização da Drª Márcia da Fundação Jorge Antunes, (mãe da Triquiteira Mimi) acompanhada à viola pela professora Sandra de música. Com elas veio também (como sempre) a professora bibliotecária Elsa Oliveira .
A história de Jutta Bauer dá "personalidade às cores fazendo delas personagens que vivem em função das ordens de uma rainha temperamental. Até que chega o insubordinado amarelo e provoca a maior revolução: deixa a vida da rainha muito cinzenta. De tão triste ela chora um rio de lágrimas, e..."
Nós estivemos muito, mas muito atentos, e adoramos.
Esta história estimula de forma surpreendente, a criança a estabelecer relações entre as cores e o comportamento humano. (iremos voltar a ela na próxima semana, já que hoje e amanhã, há outros interesses pelo meio)
Depois de ouvirmos a história, a Drª Márcia, sugeriu que fizéssemos um jogo, que consistia, em primeiro lugar, em dar-nos um cartão com imagens de cores diferentes. De seguida, quando pedia para levantarmos por exemplo a cor azul, os que tivessem essa cor, levantavam o cartão. Não nos saímos nada mal. 

No final, cantamos a canção "Tenho uma caixinha com lápis de cores", com a Professora Sandra. Ora espreitem...

30/10/2013

Depois da publicação da história andarilha do "Juvenal e da Juvenala aqui:
Deixamos hoje, a história em livro, organizada por cada um de nós que colaborou neste conto redondo, ilustrando assim, cada uma das nossas frases.
Como dissemos no post acima, o que esteve essencialmente em causa, a partir desta história, foi o desenvolvimento das várias competências linguísticas. 

Através das histórias, do reconto das mesmas, e das suas (re)construções ...
"É fundamental que a criança possa vivenciar a palavra e a escuta em todas as suas possibilidades, explorando diferentes linguagens, capturando-as e apropriando-se do mundo que a cerca, para que este se desvele diante dela e se torne fonte de interesse vivo e permanente, fonte de curiosidade, de espantos de desejos  e descobertas, numa dinâmica em que ela se socialize e se manifeste de forma ativa, cri(ativa), (particip)ativa em qualquer situação, não apenas "recebendo" passivamente, mas produzindo e (re)produzindo cultura" (Jorge, 2003,p.27).
Já há muito tempo, que andávamos para fazer este "trabalho". Falamos sobre isso várias vezes, sabíamos que este ano tinham entrado 4 Triquiteiros novos, por isso somos 24, e todos os dias, no mapa de presenças e faltas, contamos as respetivas presenças e faltas,  mas ainda não nos tínhamos debruçado na "prática", sobre o assunto.
O "Juvenal" e a "Juvenala", levou-nos a pensar: Seríamos mais meninas ou meninos? Seríamos mais do género masculino ou do género feminino?
Analisamos este jogo...
refletimos sobre quem somos, como somos, ou seja, definimos muito bem a nossa identidade, porque além disto, ainda falamos do que gostamos e não gostamos, da nossa pertença ao grupo (sala), (o que nos vai levar a outro assunto). Enfim, estamos a conhecer-nos melhor, e os 4 Triquiteiros novos, já estão mais que integrados, nas "brincadeiras" de pequeno e grande grupo.
Então, pedimos emprestado o nome da atividade (pois já tínhamos feito algo parecido com isto no ano letivo anterior), aos FIXES da Professora Juca (que escreve histórias), e elaboramos os nossos "Fotosenhos"...


  para nos dividirmos por grupos de idade e género.


 Ficaram bem giros os nossos fotosenhos, nos respetivos conjuntos.

O conjunto das meninas e meninos de 5 anos.
 O conjunto das meninas e meninos de 4 anos.
 O conjunto das meninas e meninos de 3 anos.
Para completarmos esta atividade, construímos um gráfico de barras com meninas e meninos.  Cada um de nós, cortou e colou a foto no repetivo gráfico. Contamos, "escrevemos" o número correspondente, na leitura de dados.
Que ficou assim.
E para que não restassem dúvidas, ainda explicamos muito bem ao grupo, no tempo de comunicação.
Desta forma, foi trabalhado de forma simples a organização e análise de dados. 
Ao produzirmos o "Quanto somos" e "Qual o nosso género", participamos de todo o processo. Desenho, colagem, recorte, contagem oral, registo de números, classificação e até mesmo a adição, o que se tornou mais significativo para nós.
Segundo as Orientações Curriculares (1977), a importância dada à matemática na vida da criança deve-se ao fato de esta permitir: Uma estruturação do pensamento; Realizar funções na vida do dia a dia; Aprendizagens futuras.
Caberá ao educador, a partir de situações do quotidiano, realizar atividades com as crianças, intencionalizando assim, momentos de consolidação e sistematização de noções matemáticas. 
Como diz Moreira e Oliveira (2003:20) " A educação matemática tem um papel significativo e insubstituível, ao ajudar os alunos a tornarem-se indivíduos competentes, críticos e confiantes nas participações sociais que se relacionam com a matemática".

28/10/2013

Entre todos os "afazeres", do primeiro dia da semana, como por exemplo a distribuição de tarefas e responsáveis, e planeamento da semana, que ainda por cima é a última deste mês (há muito que avaliar e planear...principalmente no que toca aos nossos instrumentos de pilotagem e que regulam o "espaço e o tempo" desta sala), andamos hoje às voltas com o género masculino e feminino, tudo por culpa do "Juvenal e da "Juvenala". Mas disto falaremos depois, já que o que começamos ainda não está terminado, e porque  faltaram alguns Triquiteiros, por doença.
Ainda por culpa do "Juvenal" e da "Juvenala", porque na conversa da manhã (em grande grupo), se volta a falar do trabalho que temos estado a realizar sobre eles, e porque há alguns de nós que insistem que eles são namorados, a professora, em jeito de "provocação", sugere que comecemos uma nova história, com estas duas personagens.
A partir da frase "Era uma vez o espantalho Juvenal e a espantalha Juvenala", nasce a história andarilha, ou conto redondo que vos apresentamos:

- Era uma vez o espantalho Juvenal e a Espantalha Juvenala, que eram namorados. - (Ana Luísa)
- Juntos ficam muito engraçados. (Lara Maria)
-Foram brincar aos reis e rainhas, gostaram e quiseram brincar mais. (João Pedro)
- Deram beijinhos e fizeram mil corações. (Inês)
- Ficaram felizes. (Ana Paula).
-Vieram borboletas às cores que trouxeram uma toalha aos quadradinhos, e pássaros a cantar, para fazerem companhia ao Juvenal e à Juvenala. (Inês e João)
- Fizeram um pic-nic. (Afonso)
- Comeram bolinho de chocolate. (Margarida).
- Os pássaros comeram as migalhas do bolo, que foi feito na cozinha da avó do Juvenal. (João)
- Que se chama Rosinha.(Gabriela)
- No final do pic-nic foram juntos para a terra dos espantalhos - a ESPANTALHEIRA. (Inês)
- Casaram e viveram felizes para sempre.(Gabriela)
FIM
Considerando (também) a literatura infantil como a arte de criar e (re)criar histórias, tivemos assim a oportunidade de viajar pelo mundo da imaginação e da fantasia, desenvolvendo as nossas competências linguísticas e de raciocínio, ao nível da comunicação oral, da reflexão linguística (já que nos debruçamos também sobre os plurais, a segmentação de algumas palavras, descoberta de sons iguais, etc).
Quisemos ainda (este pequeno grupo), passar para o papel, através da pintura, o conto redondo que construímos. 

 No tempo de comunicação do final do dia, mostramos ao grande grupo o que tínhamos elaborado.
 E que ficou assim!

Mais tarde iremos, (o grupo implicado na feitura do conto redondo), elaborar um livro sobre esta história, ilustrando cada um de nós, as nossas frases, e trabalharmos também (além do que já foi dito anteriormente), o acesso ao código escrito.
Em jeito de conclusão, a estrutura da intervenção educativa que aqui esteve em causa, mais concretamente no desenvolvimento das competências linguísticas, a partir desta história, procurou acima de tudo uma "Obediência Criativa" (Almeida&Morais, 1994)
A pedido dos Triquiteiros deixamos ainda aqui, a música "Espantalho Trapalhão", que tanto adoramos ver e cantar.

25/10/2013

Quando semeamos o milho nos nosso "campo", o Triquiteiro João, lembrou-se que que: Seria melhor fazer um espantalho. É que os pardais gostam muito do milho.
Pois, como diz um dos provérbios que os pais enviaram "O primeiro milho é dos pardais".
- Se fizermos um espantalho, os pardais não sabem que é milho.(Margarida)
- O milho não fica estragado.(Lara Maria)
- Se ficar estragado, não se pode fazer espigas de milho.(Margarida)
- E depois não se pode debulhar o milho para fazer a farinha e transformar em pão.(João)
- O quintal do Sr. Juvenal não tinha espantalho, porque não tinha milho, mas o nosso tem.(Rodrigo Caiero)
Este grupo elencou razões mais que suficientes, para se deitar mãos à obra, e construirmos o nosso espantalho.
Pesquisamos algumas imagens de espantalhos na internet, e decidimos por "Uma Espantalha".
E como fazemos? 
-Talvez a cabeça com um garrafão.(Margarida)
-Com uma bola de futebol velha. Eu tenho uma em casa.(Martim)
Estava resolvida a questão da cabeça, e todos os outros elementos que iriam "compor" a nossa Espantalha, ficaram decididos.
O Martim, ficou de trazer a bola, a Margarida e a Gabriela  ficaram de trazer as rolhas das garrafas para os olhos, a professora ficou de trazer o chapéu, e o restante material arranjava-se na escola.
E foi o que aconteceu. Com todo o material necessário, já à nossa disposição, voltamos a conversar sobre a construção da Espantalha e começamos. A Cristina deu uma ajuda na "feitura da cruz" - Pregou os pregos: Para nós era um bocado perigoso, mas ajudamos.
Preparamos a saia e a camisola.
 Colocamos cachecol e laço (afinal é uma Espantalha, tem que estar bem apresentável)
 Meteu-se a saia, e ajeitou-se muito bem.
 Colocaram-se os olhos.
O Chapéu e o nariz.
 Preparou-se a boca e colocou-se no respetivo sitio.
 A Espantalha ficou pronta. Como a chuva deu tréguas durante a tarde, colocamos a Espantalha no "campo de milho"
Entretanto, achamos que seria bom ouvir, ou ver uma história que falasse de espantalhos. - vamos procurar à net...encontramos de certeza (Lara Maria)
- naquele sitio da outra professora que escreve histórias.(Rodrigo Caeiro)
E lá fomos ao "Pré-histórias"http://historiasparapre.blogspot.pt/2012/01/o-espantalho-juvenal-quer-brincar-ao.html .Encontramos (e veio mesmo a calhar), esta que fala de um Espantalho Juvenal, (Tem o nome do Sr. Juvenal- do Quintal), que queria brincar ao carnaval. Nós não queríamos brincar ao Carnaval, este ainda está um pouco longe, mas a história, não fala só do Carnaval, fala essencialmente da amizade entre o espantalho e os amigos que entretanto faz. 
-E também fala dos pardais...vês professora, como o espantalho Juvenal, espanta os pardais? (João)
-Já sei. A espantalha pode-se chamar "Juvenala". Juvenal (Espantalho e Juvenal do quintal)...Juvenala. - (Margarida)
- Não achas o nome um bocado difícil? (João) 
- Até é fácil. Fica a ser a namorada do Juvenal. (Rodrigo Caeiro)
A questão do nome, também já tinha sido levantada, e não havia ainda sugestões, pelo que agora também este assunto ficou resolvido. De dedo no ar, e por maioria absoluta a nossa Espantalha chama-se "Juvenala".
Hoje de tarde, alguns de nós, já fizemos o registo do "Juvenal" e da "Juvenala", juntinhos. Será que vai haver casamento? Aguardemos pelo novo capítulo desta história.




A história do "Espantalho Juvenal" é esta que deixamos aqui, não só para perceberem tudo o que aqui foi dito, mas também em jeito de história de fim de semana, para a explorarmos em conjunto com os nossos pais.
Como diz: Abramovich, 1933,p.16 :
"Ah, como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias... Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo..."

Bom fim de semana...com leituras!!!

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