Entre todos os "afazeres", do primeiro dia da semana, como por exemplo a distribuição de tarefas e responsáveis, e planeamento da semana, que ainda por cima é a última deste mês (há muito que avaliar e planear...principalmente no que toca aos nossos instrumentos de pilotagem e que regulam o "espaço e o tempo" desta sala), andamos hoje às voltas com o género masculino e feminino, tudo por culpa do "Juvenal e da "Juvenala". Mas disto falaremos depois, já que o que começamos ainda não está terminado, e porque faltaram alguns Triquiteiros, por doença.
Ainda por culpa do "Juvenal" e da "Juvenala", porque na conversa da manhã (em grande grupo), se volta a falar do trabalho que temos estado a realizar sobre eles, e porque há alguns de nós que insistem que eles são namorados, a professora, em jeito de "provocação", sugere que comecemos uma nova história, com estas duas personagens.
A partir da frase "Era uma vez o espantalho Juvenal e a espantalha Juvenala", nasce a história andarilha, ou conto redondo que vos apresentamos:
- Era uma vez o espantalho Juvenal e a Espantalha Juvenala, que eram namorados. - (Ana Luísa)
- Juntos ficam muito engraçados. (Lara Maria)
-Foram brincar aos reis e rainhas, gostaram e quiseram brincar mais. (João Pedro)
- Deram beijinhos e fizeram mil corações. (Inês)
- Ficaram felizes. (Ana Paula).
-Vieram borboletas às cores que trouxeram uma toalha aos quadradinhos, e pássaros a cantar, para fazerem companhia ao Juvenal e à Juvenala. (Inês e João)
- Fizeram um pic-nic. (Afonso)
- Comeram bolinho de chocolate. (Margarida).
- Os pássaros comeram as migalhas do bolo, que foi feito na cozinha da avó do Juvenal. (João)
- Que se chama Rosinha.(Gabriela)
- No final do pic-nic foram juntos para a terra dos espantalhos - a ESPANTALHEIRA. (Inês)
- Casaram e viveram felizes para sempre.(Gabriela)
FIM
Considerando (também) a literatura infantil como a arte de criar e (re)criar histórias, tivemos assim a oportunidade de viajar pelo mundo da imaginação e da fantasia, desenvolvendo as nossas competências linguísticas e de raciocínio, ao nível da comunicação oral, da reflexão linguística (já que nos debruçamos também sobre os plurais, a segmentação de algumas palavras, descoberta de sons iguais, etc).
Quisemos ainda (este pequeno grupo), passar para o papel, através da pintura, o conto redondo que construímos.
No tempo de comunicação do final do dia, mostramos ao grande grupo o que tínhamos elaborado.
E que ficou assim!
Mais tarde iremos, (o grupo implicado na feitura do conto redondo), elaborar um livro sobre esta história, ilustrando cada um de nós, as nossas frases, e trabalharmos também (além do que já foi dito anteriormente), o acesso ao código escrito.
Em jeito de conclusão, a estrutura da intervenção educativa que aqui esteve em causa, mais concretamente no desenvolvimento das competências linguísticas, a partir desta história, procurou acima de tudo uma "Obediência Criativa" (Almeida&Morais, 1994)
A pedido dos Triquiteiros deixamos ainda aqui, a música "Espantalho Trapalhão", que tanto adoramos ver e cantar.
Em jeito de conclusão, a estrutura da intervenção educativa que aqui esteve em causa, mais concretamente no desenvolvimento das competências linguísticas, a partir desta história, procurou acima de tudo uma "Obediência Criativa" (Almeida&Morais, 1994)
A pedido dos Triquiteiros deixamos ainda aqui, a música "Espantalho Trapalhão", que tanto adoramos ver e cantar.
2 comentários:
Realmente o Juvenal e a Juvenala ainda tinham muito o que contar... e pela mão dos triquiteiros nunca se sabe até onde esta história de amor poderá ir!
Para já estão a caminhar muito bem, adorei as vossas produções!
E, querem saber um segredo?
Estou a "cozinhar uma história" que vos vem mesmo a calhar... aguardem ;-)
Beijinhos fixes "daquela professora que faz histórias"
Então, ficamos a aguardar "professora/escritora" de histórias. (Hoje, foi a frase utilizada por alguns de nós)
Beijinhos Triquiteiros
Enviar um comentário