A cumplicidade e interação entre mãe e filho foi constante!
No dia seguinte foi a vez da mãe da Ana João nos visitar, e leu-nos a história "A Formiga Horripilante". Mais uma história que não conhecíamos e que ficamos fãs.
Aqui também foi evidente a interação entre as duas!
Continuamos esta atividade com a mãe do João Pedro, e a história "A Estrelinha Pálida". Gostamos tanto, que ficou prometido, a exploração desta história, brevemente na sala.
O João estava muito empolgado com a presença da mãe. Os dois interagiram de forma excelente.
A Lara Maria estava ansiosa que a irmã Marisa chegasse para contar a história. E assim aconteceu. A Marisa contou a história "O Gato das botas", escolha da Lara.
Gostamos muito de ver e ouvir as duas. Estiveram muito cúmplices o tempo todo.
No último dia da semana, visitou-nos a mãe do Henrique, com a história "O Dragão que queria ser Bombeiro". Uma história muito gira, que nos empolgou.
Os dois também interagiram de forma excelente!
Mais tarde foi a vez da mãe da Maria, com a história "O Gato das Botas", mas num livro diferente. Com imagens muito grandes e coloridas, a história inseria-se num livro enorme, intitulado "Contos tradicionais". Gostamos muito!
As duas tinham "estudado bem a lição", pois estiveram lindamente.
A última família foi a do Rodrigo Portas. A mãe trouxe o livro "A que sabe a Lua". Já conhecíamos bem a história e adoramos.
Uma história adorável, e adorável foi também ver o "Portas", a ajudar a mãe a mudar as páginas do livro, e a mostrar as imagens.
Para a semana continuamos a tecer o incentivo à leitura com mais pais e ternura à mistura. Agora, deixo-vos um poema de uma grande escritora brasileira, Lygia Bojunga Nunes (prémio Andersen, entre muitos outro). Esperemos que gostem.
"Eu sempre usei livro pra tudo.
Pra saber ler,
pra altear pé de mesa,
pra aprender a usar a imaginação,
pra enfeitar sala, quarto, a casa toda,
pra ter companhia dia e noite,
pra aprender a escrever,
pra sentar em cima,
pra rir, pra gostar de pensar,
pra ter apoio num papo,
pra matar pernilongo,
pra travesseiro,
pra chorar de emoção,
pra firmar prateleiras,
pra jogar na cabeça do outro na hora da raiva,
pra me-abraçar-com,
pra banquinho pro pé.
Eu sempre usei livro pra tanta coisa
que a coisa que mais me espanta
é ver gente vivendo sem livro."