"Quem se rende à tentação do ninho, jamais aprende a voar;
Quem não se aventura pelos mares, verá o casco de seu barco apodrecer em pleno cais; Quem não ousar na vida profissional, ficará superado porque não foi capaz de dialogar com as mudanças que o tempo ofereceu. A ousadia de ser mestre, mediador, professor está nas nossas mãos" – Werneck
A educação para a cidadania, consagrada nas OCEPE, olha para nós, como pessoas responsáveis, autónomas, solidárias que exercem os seus direitos e deveres, em diálogo e no respeito, pelos outros, pela valorização do meio natural e social, numa perspectiva de corresponsabilização de que é de todos no presente e tendo em conta o futuro (OCEPE, p.40). O desenvolvimento destes valores, articula-se através da aprendizagem noutras áreas, como é o caso da área do Conhecimento do Mundo.
Quando adotamos a Gata "Camila", sabíamos que este projeto, seria fonte de aprendizagens significativas. Mais tarde, ao percebermos que ela estava grávida, o nosso sentido de responsabilidade aumentou e duplicou quando teve os cinco gatinhos.
Seja a dar mimo, carinho, seja a dar de comer, seja a limpar o gatil, estamos a ter uma grande lição de vida e uma conscencialização para a importância da preservação da vida animal.
Para além de tudo quanto já dissemos, o contacto com seres vivos e a sua observação, são experiências muito estimulantes, proporcionando-nos oportunidades para refletir, compreender e conhecer as suas características as suas transformações e as razões porque acontecem.
O Natal aproxima-se e temos como lema a partilha e a solidariedade. Entre algumas campanhas solidárias que temos em mãos, associamo-nos ao 3º F dos Enxertos , no projeto "Natal a Meias", ajudando os Sem-Abrigos do Porto.
Como diz a canção "Pó de Estrelas" (que muito gostamos), Natal é "dar, partilhar, oferecer sem contar".
Esperamos contribuir para um Natal mais quente, de quem muito precisa.
Hoje de manhã estivemos a meter as nossas cartas ao Pai Natal, nos envelopes. Mas primeiro dobramos.
Depois de tudo pronto, fomos até ao centro da cidade, mais concretamente aos correios.
Por fim, entregamos as cartas e ainda estivemos a saber, como podemos satisfazer alguns dos nossos desejos de Natal, para as crianças de países em guerra e para outras instituições portuguesas... E já sabemos como o fazer.
Aproveitamos também para ver o Grande Presépio da Praça da República...
A árvore de Natal... Passar na Bica Da água Quente...E terminar no parque infantil.
No regresso à escola, encontramos o Sr. Presidente da Junta, que nos perguntou o que andávamos a fazer e nos desejou uma continuação de bom trabalho.
E não resistimos a um piso fofo e outonal...Somos tão felizes!
Hoje começamos o dia a falar de um Tesouro...Jóias? Diamantes? Moedas de ouro? Nada disso... Falamos de um tesouro muito especial...A Liberdade. Na próxima segunda-feira é feriado e como tal não vimos para a escola. Mas é feriado porquê? O dia 25 de abril é um dos dias comemorativos que não devemos deixar passar em branco.
Então a nossa professora contou-nos a história "O tesouro" de Manuel Antóno Pina, que fala do 25 de Abril e do "País das Pessoas Tristes, que não tinham Liberdade."
Adoramos as imagens e ouvimos com atenção a história e alguns de nós lembraram-se do que falamos no ano passado, tanto que o Afonso S. disse logo o nome de "Salazar" e o Afonso F. falou do que os avós lhe tinham contado sobre o tempo do "País das pessoas tristes, onde as crianças eram também tristes".
Enquanto íamos ouvindo a história, íamos colocando questões e refletindo sobre esta parte da história de Portugal e sobre as pessoas das nossas famílias, que fizeram parte deste "País de Pessoas Tristes". Falamos de Salazar, de Marcelo Caetano (o substituto) da Pide, das escolas só para meninas ou meninos, da pobreza, da tristeza, da falta da televisão e dos livros, e da falta de tantas brincadeiras que fazemos hoje.
De seguida vimos este filme que adoramos e pedimos para repetir. Chama-se "25 de abril num minuto" e é só clicar em cima desta hiperligação 25 de abril num minuto para verem aí em casa. Foram 90 minutos de puro prazer (disse a nossa professora), pois fomos muito assertivos em tudo o que questionamos e nas observações que fizemos.
Depois...Bem depois, demos asas à nossa criatividade e desenhamos a nossa LIBERDADE ...
E a nossa LIBERDADE É: LIBERDADE É PODER BRINCAR E CANTAR, DANÇAR E ESTAR COM OS AMIGOS...
...A LIBERDADE É UM LUGAR FELIZ.
...LIBERDADE É PODER FALAR , LER E VER TELEVISÃO.
...LIBERDADE É PODER BRINCAR
...LIBERDADE É AMOR
... LIBERDADE É FALAR ...CANTAR.
... LIBERDADE É BOM PORQUE ME FAZ SORRIR.
... LIBERDADE É CANTAR.
...LIBERDADE É UM LUGAR FOFO.
E a LIBERDADE também foi pintada com as mãos dos mais pequenos da sala, com ajuda dos mais velhos...
... E com frases de alguns de quatro dos nossos amigos de 5/6 anos . "LIBERDADE É NÃO SER PRESO E PODER CRESCER COMO A PAPOILA".
LIBERDADE É VOAR COMO A GAIVOTA.
LIBERDADE É DESCOBRIR COISAS NOVAS...É SER AVENTUREIRO.