Triquicibernautas

01/11/2013

Prevíamos que quinta-feira, fosse um dia igual a tantos outros. Com os" afazeres" normais, de uma sala com rotinas estruturadas e consistentes, onde quem "manda" essencialmente na planificação do dia a dia, somos nós, de acordo com os nossos interesses e necessidades, e que emergem na maioria das vezes, de situações vivenciadas. E foi isso que no fundo, aconteceu! Não costumamos "festejar" o dia de Halloween (dia das bruxas),  porque (não temos nada contra) não faz parte do nosso património cultural, mas podemos "falar" dele, para conhecermos outros locais e outras tradições, e comparamos com o que nós fazemos.
Pela manhã a Triquiteira-Mor, entrou na sala e encontrou isto:
- Mas o que é isto? Triquiteira-Mor
- Doçuras, por que hoje é dia das bruxas. Foi a minha mãe que fez. Helena
- Hoje à noite vou-me vestir de bruxa...a minha mãe disse. Inês
- Hoje é um dia especial. Podemos vestir-nos de Bruxas, Vampiros, Fantasmas. Lara Maria
- Devemos ir ás casas das pessoas pedir doces...se elas não derem, atiram-se ovos devagar para não partir os vidros. Gabriel
- Só atiram ovos com força os malvados. Gabriela
- É melhor atirar devagar, para as bruxas conseguirem fazer omoletes. Rodrigo Caeiro
- E conhecem Bruxas? E Bruxas que fazem omoletes? - Triquiteira-Mor
- Há uma Bruxa no penedo da Rosca. Inês
- Que dormiu em cima da mesa. Gabriela
- Mas, não foi de comer omoletes...foi de beber muito chã de camomila e comer bolinhol. - É a da história Avicella. Rodrigo Caeiro
- Mas a Bruxa do Penedo da Rosca não é a do Dia das Bruxas. Hoje é outra coisa...é um dia especial. Lara Maria
Bem...o caminho estava traçado. Vamos lá perceber o que é isto do "Dia das Bruxas". Fomos à internet e ficamos a saber, que o Halloween, se festeja em países como os Estados Unidos da América e em Inglaterra, países que falam inglês. Vimos no globo, onde é que ficavam esses países.


Ficamos a saber que nesses países, o dia 31 de Outubro, é considerado o último dia de verão, e que nesse dia é tempo de guardar as roupas de verão, e pegar nas de inverno, além de se colocar nas casas, para assustar os fantasmas (que possam aparecer), obejtos assustadores como, por exemplo, caveiras, fantasminhas e abóboras. 
Que, a brincadeira de "doces e travessuras" é de origem europeia, de há muito, muito tempo atrás (século IX), chamada de "souling" (almejar), e que consistia em pedir de porta em porta, não as doçuras e travessuras, mas sim "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de quadrados de pão com groselha.
Que a professora, quando era pequenina, neste dia, ia com os irmãos e amigos pedir "bolinhos de pão". 
Que as Bruxas de Halloween, segundo várias lendas " As bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro. Chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo. Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno."
Que só há pouco tempo, é que ouvimos falar e brincar ao Dia das Bruxas em Portugal, e que com a ajuda dos pais, usamos fantasias assustadoras e partimos de porta em porta pela vizinhança, para brincar à "Doçuras ou travessuras", porque vemos muita televisão e filmes sobre este assunto, ou então, a conclusão a que chegamos é esta:
- Dantes não havia Halloween, porque isso era desses países que ficam longe do nosso, e demora muito tempo a chegar aqui! Gabriela
Para terminarmos este assunto, visualizamos e ouvimos esta história, que tem um final deveras surpreendente. Não estávamos nada à espera! Veio mesmo, mesmo a calhar, e adoramos.
"Uma pequena velhinha que não tinha medo de nada", a que nós abreviamos o título para "A velhinha que não tinha medo de nada", de "Linda Williams", adaptada pela nossa amiga professora "Juca", proporcionou-nos um momento muito divertido, principalmente com as palavras "inglesas".Ora vejam a história...
Agora, andamos à volta com o "BI da História""Mapa da História" individual, onde é bem visível, (entre outras) a nossa abordagem ao código escrito. 



Antes de irmos embora, a Helena, distribuiu por todos algumas das guloseimas que trouxe.


E assim, desta forma, este dia comemorativo (de outros países) foi aqui lembrado, porque mostramos interesse nisso. (A)preendemos novos conhecimentos, e o mais pertinente foram os "processos" e não o "produto" final.  Foi um dia doce...com travessuras à mistura. Como sempre!!!

3 comentários:

Helder Magalhães disse...

Ainda me lembro das meninas Triquiteiras com as suas vestes de bruxas do penedo da rosca. Fantásticas!

M. Jesus Sousa (Juca) disse...

E foi... como deve ser! Um dia das bruxas vivido à vossa maneira, o que poderia mais desejar? Nós lá pela Sala Fixe procuramos fazer o mesmo, embora o resultado tenha sido diferente!
Fiquei contente que tivessem gostado da história da pequena velhinha... quando a fiz, pensei em vós e nas vossas aventuras com os espantalhos!

Beijinhos fixes para todos os triquiteiros, grandes e pequenos

Romy disse...

Olá Juca. Não sabíamos que quando adaptaste a história, o tinhas feito a pensar em nós. Ficamos lisonjeados. Muito obrigada.
Nós gostamos muito da história, sabemos bem a sequência dos acontecimentos, e adoramos repetir os sons em "inglês". Mas, o que mais nos surpreendeu, foi o final espetacular.
Beijinhos Triquiteiros para ti "professora/escritora". :)

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