Triquicibernautas

24/11/2013

No dia 20 de Novembro festejou-se o dia internacional dos direitos da criança. Esta data, assinala o dia em que a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a Declaração dos Direitos da Criança (em 1959) e a Convenção sobre os Direitos da Criança (em 1989).
Nós começamos o dia com a história "As cores do Arco-Íris". "O arco-íris tem muitas cores, todas diferentes umas das outras. As pessoas são como o arco-íris, porque cada pessoa é única. A forma dos olhos, a cor da pele e até a roupa que usamos torna-se diferentes. Mas naquilo que realmente importa, somos muito parecidos. Sentimos alegria e tristeza, amor e dor. Rimos quando estamos contentes e choramos quando estamos tristes. Quando as pessoas de todo o mundo se unem, forma uma imagem maravilhosa, como o arco-íris."
 Somos todos seres únicos, diferentes, mas iguais, nos direitos e deveres. Unamo-nos para construir um arco-íris.
Este foi o mote, para "trabalhar-mos" esta questão, ligando um dos nossos projetos,(arco-Íris) aos "meninos de todas as cores", e aos direitos da criança.
Visualizamos no globo, quais os continentes que existiam no mundo. Percebemos que são cinco, e já sabíamos que a cor azul no globo, simboliza a água, os oceanos.
Decidimos construir o "nosso mundo" com a técnica do balão e pasta de papel. De seguida pintamos de azul.
A história tem imagens de crianças de várias cores, de acordo com os continentes, então, pesquisamos em livros e na internet sobre isso, e demos cores aos continentes, mais ou menos de acordo com as cores da pele das crianças.  Para isso, em pequeno grupo, fizemos bolinhas em papel de crepe. Além de ser divertido, estávamos a trabalhar várias competências, como por exemplo a cor e a motricidade fina.

Desenhamos os continentes, e colamos as "bolinhas".
Outro pequeno grupo, desenhou as cinco crianças de pele, e outras características diferentes e colocou por cima de cada continente.
Ainda construímos os fantoches dos "meninos de todas as cores", para realizarmos um teatro brevemente. Explicamos isso em tempo de comunicação, ao grande grupo.
Cá está o nosso mundo!

Tudo isto, nos levou a falar dos direitos de ter  afeto, amor, proteção; alimentação adequada; cuidados médicos; educação gratuita; habitação para todos; família; nome e país, etc.. 
Criamos os nossos direitos, aqueles que achamos serem os mais importantes, e que aqui deixamos pelas nossas vozes, bem como no registo em forma de desenho.







Como refere o João, "Todas as crianças diferentes, são iguais", e deveriam ser felizes. Mas, percebemos também que mesmo com esta "Declaração dos direitos da Criança", nem todas as crianças vivem num clima de paz e fraternidade, e nem todos os direitos são cumpridos.
Como diz a Lara Maria: "Isto não é justo, porque todas as crianças têm direito a um NATAL". É muito, mas mesmo muito interessante dialogarmos sobre estas questões. Isto mostra o quanto mostramos saber que este é um assunto sério, o quão importante foi sabermo-nos colocar no papel das crianças que não têm aquilo que os direitos referem, o sabermos pensar o mundo que nos rodeia e qual o lugar que nele ocupamos.
Como diz uma colega da nossa professora, somos "Crianças - pessoas de corpo inteiro a aprender a construir um cultura democrática de escola."

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