Triquicibernautas

12/10/2011

O Mapa de tarefas é um instrumento de pilotagem que tem uma intenção educativa, adequado ao grupo, como estratégia para desenvolver a interajuda/cooperação; a responsabilidade e a partilha de tarefas necessárias à dinâmica da sala. Os Triquiteiros participaram em cada etapa da construção deste instrumento, numa verdadeira aprendizagem cooperada, num processo democrático de partilha. Este instrumento proporcionou ainda ao grupo aquisições de normas de vida democrática. 
Procuraram na internet imagens correspondentes às tarefas que achavam que deveriam cumprir e criaram em conjunto as frases correspondentes que são estas:
Arrumar as áreas das construções e jogos calmos.
Verificar se as torneiras da casa de banho estão abertas e se o papel está no cesto do lixo.
Verificar se os meninos estão “ todos direitos” no comboio e depois será a “ máquina”.
Responsável por tratar das plantas, e dar comida aos peixes e tartaruga.
Verificar se a sala está arrumada e se não há lixo.
Responsável, por marcar as faltas, verificar as presenças e colocar os cartões do comportamento.
Responsável por contar a história do dia.
Verificar se os trabalhos e o material de expressão plástica estão nos locais certos.
Responsável pelo leite e o pão.


 Depois cortaram e colaram tudo num cartaz...






 Esta cartaz está divido  em duas colunas, uma com as tarefas e o respectivo desenho à esquerda, e à direita os responsáveis (nomes e fotos).



Este instrumento levou-nos a fazer uma experiência. Como há muitas crianças novas, que ainda estão a interiorizar regras de vivência democrática, decidimos criar os "Padrinhos e afilhados", para a distribuição de responsabilidades nas tarefas ser feita a pares. Os mais velhos (principalmente os que já estavam na sala desde o ano passado) serão responsáveis pelos "novos", num sentido de responsabilidade efectiva , ajudando-os na respectiva tarefa. É mais uma aquisição de norma democrática, já que houve uma negociação cooperada/conjunta, pois o padrinho ou madrinha ao escolher o afilhado(a), precisou que o mais novo desse o seu aval. 
E deu nisto!!! Vejam como estão felizes.












Agora, é só esperar que o tempo nos diga se todos se mostram à altura do que lhes é pedido...

O espaço educativo dos Triquiteiros está organizado em função dos "conceitos ensino-aprendizagem que defende os instrumentos que os operacionalizam” (Marcelino P., 2002: 44), ou seja, demos  extrema importância à organização, gestão e avaliação cooperada do espaço sala, de modo a permitir a realização de actividades diversificadas em diferentes modalidades de trabalho. No fundo, “O ambiente geral da sala deve resultar agradável e altamente estimulante” (Formosinho, 1998: 148), acolhedor e estruturante. E como a “sala […] é vista como a estrutura básica que fornece as oportunidades para os alunos aprenderem” Niza, 1999: 8) de modo a facilitar a diferenciação do trabalho,  este ambiente é propício às aprendizagens que promovem a cooperação e a autonomia, cujas interacções entre todos os elementos do grupo são vividas na sua plenitude. 
Como podem verificar o espaço está está bem definido e apetrechado com uma diversidade de materiais, acessível ao grupo, para que possam estar a trabalhar autonomamente nas áreas, em pares ou em pequeno grupo, e desta forma, poderemos afirmar que o espaço educativo é fundamental no processo ensino-aprendizagem, uma vez que é nele que a criança interage no dia-a-dia, influenciando o comportamento do grupo e condicionando a sua acção, positiva e negativamente.

Área do Faz de Conta




Área da Iniciação à Leitura e à Escrita




Área das Ciências



 Área das Construções


Área da Matemática e dos Jogos Calmos


Área das TIC


Ao "redor da mesa grande"




10/10/2011

A pasta de farinha além de ter como principal objectivo desenvolver a motricidade fina, também pode ter um cunho de ciência experimental, se a utilizarmos também como experiência. Foi o que os Triquiteiros fizeram um destes dias. Já algum tempo que falavam sobre os campos de milho e a farinha. Depois de alguma conversa sobre para que servia a farinha, surgiu a ideia de trabalharem com ela, "mais ou menos" como trabalham as mães com a farinha para fazer rissois, pizzas, e outras.
Assim, deitaram a farinha numa bacia...

 e de seguida acrescentaram sabonete liquido azul... 
verificaram que este não se dissolvia na farinha.
 e de seguida acrescentaram "boca doce" de morango.


  a pasta de farinha, ficou cheirosa e cor de rosa...
Agora estava pronta para ser moldada... e não para ser comida!!!





















Foi tão bom, meter as mãos na massa!!!... esculpiram pizzas...pão...caracois...cobras etc. Agora podem fazer em casa. É muito fácil.

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