Triquicibernautas

11/02/2014

Dizíamos ontem que nesta sala de atividades centramos o nosso trabalho pedagógico em projetos, onde nós, as crianças somos autoras e produtoras dos trabalhos e projetos desenvolvidos, e participamos ativamente desde a seleção do tema a trabalhar à análise dos seus conteúdos, já que os projetos dão voz ao currículo “emergente” quando somos encorajados a tomar as nossas decisões e a fazer as nossas próprias escolhas Katz Lilian, (1999, cit . por Edwards, Gandinni, Forman, 1999), pois é um currículo flexível que se vai desenvolvendo, adaptando e modificando de acordo com os projetos. A professora ao escutar-nos, está a permitir e a encorajar o aprender, o criar, a elevar o “volume” das nossas vozes nas nossas criações, tendo como finalidade única a reconstrução da aprendizagem.
Já delineamos o nosso projeto como podem verificar, e estamos a “trabalhar” no "Como vamos fazer" e no  “O que vamos fazer”.


Um dos grupos responsáveis esteve a pesquisar/investigar a biografia de Joan Miró. Desde a seleção das imagens, ao texto a colocar no painel “Joan Miró – Biografia”, a entreajuda e a colaboração foi uma constante neste grupo.



Assim que o painel ficou pronto, tivemos a oportunidade de no tempo de comunicações, fazer a nossa comunicação ao grande grupo, sobre o que tínhamos descoberto de Joan Miró.
“A comunicação é considerada um dos fatores de desenvolvimento mental e de formação social.” (Belchior, 2004:103). Ao comunicarmos com os outros e numa socialização cooperada, temos a oportunidade de perceber e regular os nossos  avanços e recuos, de organizamos mentalmente as nossas aprendizagens, de forma, a preparar o nosso discurso oral para comunicar. Além deste papel a comunicação também tem um outro nível social, ou seja, disseminar a informação e as aprendizagens de modo a que o conhecimento e as aprendizagens sejam de todo o grupo para que estes conhecimentos possam ser utilizados por todos de acordo com o que Vygotsky (1978) formula o conceito de zona do desenvolvimento próxima.
O Rodrigo Caeiro fez muitas perguntas...
 mas a Ana João soube responder muito bem.
Nesta comunicação dissemos isto:
“Era uma vez um menino que gostava de pintar. Chamava-se Joan Miró. Nasceu em Barcelona (Espanha) em 20 de Abril de 1893. Pintou o primeiro quadro com oito anos. Nessa altura pediu ao pai para ir estudar numa escola de artes. O pai autorizou-o a estudar nessa escola que se chamava LTOJA. Lá ensinam-no a usar todas as cores que ele gostava (amarelo, laranja, verde, anil, violeta, rosa, branco e preto). As formas geométricas como os quadrados, círculos, triângulos, retângulos, losângulos e outras, fazem parte das suas pinturas.
Quando cresceu foi viver para Paris, e aí conheceu Pilar Juncosa, com quem casou e teve uma filha, a Dolores Miró, e conhece muitos pintores como por exemplo, o Picasso.
Mais tarde, volta para Espanha, mas vai viver para Palma de Maiorca, onde pinta quadros, faz esculturas, e trabalha em cerâmica. Faz também alguns murais, como o Mural do Sol da Unesco em Paris, ou o Mural do Palácio dos Congressos de Madrid.
Morre em Palma de Maiorca no dia de natal, de 1983 com 90 anos. Deixou-nos uma fundação – a Fundação Joan Miró, e uma vasta obra de quadros e esculturas lindas."


E assim ficamos todos “mais ricos” culturalmente!

1 comentários:

M. Jesus Sousa (Juca) disse...

E ricos ficamos nós também, por visitarmos o vosso blogue e aprendermos tudo isto convosco! Parabéns, o vosso projeto está a ficar fantástico!|

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