Triquicibernautas

10/04/2013

Ontem foi dia de atividade de expressão musical. Recebemos o professor Bento, que veio substituir a professora Sandra (que está em casa com a sua bebé, recém nascida Leonor). O professor, veio munido de vários pianos pequeninos, e os Triquiteiros, transformaram-se de um momento para o outro em pequenos pianistas.



O professor explicou como se ligava e desligava o piano. Perguntou se os Triquiteiros sabiam como se chamavam aquelas "coisinhas brancas e pretas", e é claro que reponderam logo...imediatamente, que eram as "tieclas". Mas, são...não são, as teclas. Claro que sabiam.


E contou a história de que: "No jardim do tio Joaquim, havia uma aranha resmungona, que vivia numa bela teia. Saía com as suas patinhas, e tocava piano quando fazia asneiras. Era uma festa." Parece que que havia por aqui uma rima, segundo os Triquiteiros. O professor de música, achou o máximo, esta observação.

E subia com as suas patinhas...
E descia...

E abria, e fechava...
E subia...novamente.
Será que os Triquiteiros conseguiriam fazer o mesmo que a aranha resmungona. Ora, observem!!!

















Esta sessão foi "fantástica", "Fixe", "Espetacular", "Um must", "Uma festa"... 
Despediram-se do professor com a canção "Música...oh música", e com a promessa de na próxima terça-feira, termo-nos novamente piano.

07/04/2013


Quando a Mãe Grita” é a história de um pinguim, que pode ser qualquer um de nós que com ele se identifica. É que quando a mãe grita tudo se desmorona … e sentimo-nos um pouco à deriva, perdidos.
De vez em quando todos gritamos. Mas o que sentimos quando os pais nos gritam?
G. – Vou para casa da minha avó, para não me gritarem no meu ouvido. Às vezes faço asneiras, e o meu pai grita. Mas não me desmonto.
M. – Quando eu faço asneiras fico de castigo no quarto dos pais a pensar. Mas peço desculpa.
L. – Fico triste, e fico na sala a pensar.
L. – Fico triste e tenho de pensar. Sou teimosa, mas depois peço desculpa.
R. – Os pais não berram comigo. Mas eu faço birras e não peço desculpa. Fico de castigo.
H. – Quando faço asneiras, gritam comigo e eu vou para o quarto pensar no disparate que fiz. A minha mãe fica muito triste comigo e eu peço desculpa.
F. – A minha mãe e o meu pai, não berram comigo, porque eu porto-me sempre bem. Mas berram com a R. Ela chora um bocadinho, fica a pensar nas asneiras na cozinha, desfeita e triste…não gosta muito, muito disso. O meu coração fica triste por a ver assim.
É impossível não nos enternecermos com esta história de sentimentos e afetos, (livro), bem como com estes registos orais dos Triquiteiros.
Todos têm a noção que é preciso refletir sobre os atos mais impulsivos. Reconhecer os erros e os que causam culpa e/ou desconforto, juntar todas as peças,e tentar mudar.
Depois desta conversa surge por parte do grupo, a vontade de conhecer o habitat do pinguim, daí fazermos várias pesquisas no youtube. Encontramos vários filmes que visualizamos e dos quais destaco estes  que adoramos.




Posteriormente, uma das crianças encontrou uma imagem do pinguim e disse que gostaria de a pintar. Outros se juntaram, nessa vontade.
Ao conversarmos sobre o corpo do pinguim, (verificado em várias imagens) os Triquiteiros, foram unânimes em afirmarem que o corpo do pinguim filhote é coberto de um pelo macio acinzentado, quase branco, e fofinho. Desta forma, decidimos fazer uma experiência para obtermos uma tinta especial para colorir o corpo do pinguim.
Pegamos em espuma de barbear...

      
Cola branca...

Espuma de barbear, novamente…
 Foi ao micro-ondas, um minuto para engrossar um pouco.


E ficou pronto para pintar.
O resultado foi este.

Como foi referido no post anterior, por algumas crianças, a mãe do pinguim gritou com ele porque ele tinha feito asneiras. A mãe gostava muito dele, até porque foi procurar todas as partes do corpo do filho e coseu-as para poder ficar outra vez com ele inteirinho. O filho tinha ficado muito triste por isso é que se “desmanchou” todo, parece que “foi pelo ar”, como disse o Rodrigo Portas.

Esta ideia das partes do corpo e consequentemente em quantas peças tinha ficado o pinguim, serve de mote para fazer um puzzle (sugestão do Francisco).
Nas pesquisas efetuadas na internet, escolheram um pinguim que se assemelhava ao da história, aumentamos a imagem, e esta foi recortada pelos Triquiteiros e montada de acordo.







Que ficou assim.

Entretanto um pequeno grupo, abraça a atividade de registo, reconto, escrita e jogo de associação da história “Quando da Mãe Grita”. Desenharam, recortaram os bocados do pinguim e colaram no respetivo espaço, criando desta forma o jogo de associação.


Algumas das palavras da história, foram divididas em fragmentos (bocadinhos), obtendo assim a divisão silábica, através de um jogo com palmas e som  (pena que as duas fotos estejam desfocadas).

No computador, além de fazerem as pesquisas já mencionadas, escreveram o reconto da história.


Quando o trabalho ficou pronto, comunicaram ao grande grupo.









O registo e reconto da história ficou desta forma.












Explicaram também, através da comunicação, como fizeram o puzzle e como este funcionava.




Mostraram vontade de comunicar as suas aprendizagens aos amigos da turma C, e assim fizeram.





A história foi também explorada na sessão de expressão motora, através de um jogo metafórico, particularmente forte e expressivo, ligada ao restabelecimento de laços afetivos entre mãe e filho, momentaneamente quebrados no momento em que a mãe gritou e prontamente restabelecidos depois de um pedido de desculpas. Nessa altura há um outro jogo (com bola), quase como se fosse um prémio, pelo facto de se reconhecer os erros e os tentar mudar.



Começa assim, a nossa participação na “Campanha Laço Azul”. Pondo em evidência a fragilidade dos afetos, mas também a sua centralidade no mundo familiar. 



A partir de amanhã, (segunda-feira/dia 8) os Triquiteiros, irão andar com o laço azul no casaco durante uma semana.
O livro de Jutta Bauer que nos parece dar voz e vida a sentimentos que muitas vezes são difíceis de exprimir, mas que são universais, ajudou-nos a trabalhar todas estas questões.


03/04/2013



"Quando a Mãe Grita" é uma das histórias da quinzena, (conforme referido nos post anterior) na sala dos Triquiteiros, e tem como intencionalidade principal  a sensibilização para os direitos e proteção das crianças. Isto porque o Agrupamento de Escolas de Vizela, da qual fazemos parte, decidiu aderir à campanha Laço Azul, em estreita colaboração e articulação com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Vizela e Câmara Municipal. 


Quando a mãe grita...fico desfeito!

Através da história conhecemos estes dois pinguins, mãe e filho, que nos ensinam o que sente uma criança quando a mãe lhe grita enfurecida. O medo, o desnorte. Mas, isso não quer dizer que não ame o filho acima de tudo na vida.

Tanto assim é que a mãe vai pedir desculpa ao filho, transmitindo-lhe o amor que sente por ele, fazendo-o compreender que se pede desculpa quando se erra.
Tantas aprendizagens numa só palavra: Desculpa!
O óbvio pode ser metafórico e simultaneamente percebido de forma tão fácil pelos mais pequenos. Com tanta simplicidade, se ensinam verdades importantíssimas.
A história foi contada com a observação simultânea das imagens. Posteriormente foram enunciadas quais as partes do corpo do pinguim que se “perderam”. Os Triquiteiros foram capazes de dizer (respeitando a ordem pela qual tinham sido referenciadas”, não só a parte do corpo que o pinguim tinha perdido como o local onde essa parte tinha ido parar, fazendo assim o respetivo jogo de associação.
“Porque terá gritado a Mãe?” Todos responderam que o filho tinha feito alguma asneira (tinha-se portado mal), por isso a mãe estava muito zangada com ele. Foi por isso que gritou.
“Será que a mãe já não gostava dele”? – Não, a mãe gostava muito dele. Foi procurar todas as partes do corpo do filho e coseu-as para poder ficar outra vez com ele inteirinho. O filho tinha ficado muito triste por isso é que se “desmanchou” todo, parece que “foi pelo ar”, como disse o Rodrigo Portas.
Esta ideia das partes do corpo e consequentemente em quantas peças tinha ficado o pinguim, servirá de mote a várias atividades que se irão desenvolver na sala, e que mostraremos posteriormente.

02/04/2013

O Dia Internacional do Livro Infantil comemora-se a 2 de abril, data do nascimento do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen. O cartaz alusivo deste ano é da autoria de Maria João Worm, vencedora do Prémio Nacional de Ilustração do ano passado. 

A alegria dos livros à volta do mundo é a mensagem deste ano, num belo poema de Pat Mora:
Alegria dos livros à volta do mundo
Lemos juntos, tu e eu.
Vemos que as letras formam palavras
e as palavras se transformam em livros
que seguramos na mão.
Ouvimos murmúrios
e rios agitados correndo pelas páginas,
ursos que cantam à lua
melodias divertidas.
Entramos em castelos misteriosos
e das nossas mãos crescem árvores em
flor
até às nuvens. Vemos meninas corajosas
que voam
e rapazes que pescam estrelas
cintilantes.
Tu e eu lemos, dando voltas e mais
voltas,
alegria dos livros à volta
do mundo.


Pat Mora



(trad. Maria Carlos Loureiro)




Uma das histórias da quinzena, introduzida hoje, dia que recomeçou o terceiro período, foi a “Casa da Mosca Fosca”. Trata-se de uma adaptação realizada a partir de um conto popular russo, recuperado por Alexander Afanásiev. É um conto acumulativo que apresenta uma galeria de personagens que convidam ao jogo fonético. Ao longo da história vão aparecendo diferentes personagens, e à medida que estas se apresentam fazem uma rima com o seu nome e característica.




Esta história irá ser trabalhada ao longo das próximas duas semanas, a par da “Quando a Mãe Grita”, (pois  os Triquiteiros vão fazer parte da campanha Laço Azul) nas várias vertentes das áreas de conteúdo das orientações curriculares do pré-escolar. 
Depois daremos conta das atividades que se irão realizar...hoje foi dia também para o reencontro dos amigos, professora e assistente, para definir as responsabilidades da semana, contabilizar as presenças do mês de março e mudar para o mês de Abril, falar da primavera e da Páscoa, e brincar no exterior quando o sol o permitiu.

01/04/2013

A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Vizela em estreita articulação e colaboração com a Câmara Municipal e outras entidades concelhias vai assinalar o mês de abril, “Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância”, através da campanha “Laço Azul”. 
Os grandes objetivos desta iniciativa são consciencializar a comunidade para a importância da prevenção dos maus tratos nas crianças e jovens, o fortalecimento das famílias no sentido de uma parentalidade positiva e o envolvimento das comunidades neste processo.
Desta forma, para a abertura do “Mês Nacional da Prevenção dos Maus Tratos na Infância”, será descerrado um grande “Laço Azul”, símbolo identificativo da campanha, no dia 2 de abril, pelas 11h00, no edifício do Turismo, sede da CPCJ, o qual permanecerá durante todo o mês.
Na sala dos Triquiteiros, começaremos o terceiro período de atividades, com a sensibilização para os direitos e proteção das crianças. Será essencialmente uma chamada de atenção, que pretendemos que seja forte, já que iremos envolver as famílias nesta atividade.
Depois, diremos como. Até já!

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