Já aqui falamos, que andamos às voltas com
a nossa identidade e que falar da identidade na educação de infância é
fundamental. Algumas atividades como: reconhecer-se como um indivíduo único, no
meio de tantos outros igualmente únicos, identificar o nome, saber a idade, o
sexo, saber quais os familiares mais próximos, deverão ser feitas.
Depois de termos elaborados o nosso
autorretrato, andamos agora com a construção da nossa família.
Pedimos aos nossos pais que nos enviassem
uma fotografia da família e uma frase sobre os “Desejos/Sonhos” de cada uma,
para fazermos várias atividades.
Depois de analisarmos cada fotografia,
lemos cada uma das mensagens enviadas pelas famílias.
Para isso, decidimos pintar o cenário com
a técnica do pintor Jackson Pollock. Então, demos a conhecer aos nossos amigos
mais novos este pintor.
Soubemos que Pollock era
um pintor americano, que desenvolveu uma técnica de pintura o
“dripping” (gotejamento), na qual respingava a tinta sobre suas imensas telas; os pingos escorriam formando traços
harmoniosos e pareciam entrelaçar-se na superfície da tela. Pintava com a tela
colocada no chão para sentir-se dentro do quadro. Pollock parte do zero, ou
seja, do pingo de tinta que deixa cair na tela e elabora uma obra de arte. Foi o que decidimos fazer...uma obra de arte.
Assim como Pollock, pintamos o
cenário colocado no chão… Partimos do zero, do pingo de tinta que deixamos cair
no papel de cenário, e que rapidamente foi ocupado por respingos, manchas,
arabescos e espirais emaranhados.
A marca desta atividade foi a liberdade de
improvisação, o abstrato, o gesto espontâneo e a expressão de uma personalidade
individual. Íamos de um lugar para o outro, experimentando cada um dos espaços.
Parece que dançávamos junto com o gotejamento da tinta!
Por fim, metemos o cenário no placar e
colocamos as fotos e as mensagens.
Como dizia Pollock: A pintura tem vida própria…só precisamos
deixar que ela se manifeste!
Obrigada pais, por colaborarem connosco.
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