De acordo com as Orientações
Curriculares para o Pré-Escolar, documento oficial orientador do trabalho neste "ciclo de ensino", a organização do espaço deve constituir uma das preocupações
do educador de infância "A organização e a utilização do espaço
são expressão das intenções educativas e da dinâmica do grupo, sendo
indispensável que o educador se interrogue sobre a função e finalidades
educativas dos materiais de modo a planear (…) essa organização (Orientações
Curriculares, 1997, p. 37).
O espaço e a sua organização adquirem
uma relevância em toda a organização do trabalho pois as crianças têm que se
apropriar dele para poderem exercer todas as funções que lhe estão designadas,
pu seja, a participação efetiva na gestão do seu trabalho.
Por aqui, pressupomos um espaço
educativo organizado em função dos conceitos ensino-aprendizagem, de modo a
permitir a realização de atividades diversificadas em diferentes modalidades de
trabalho. No fundo, “O ambiente geral da sala deve ser agradável e altamente estimulante”
(Formosinho, 1998: 148), acolhedor e estruturante, de modo a ter um ambiente propício
às aprendizagens, promovendo a cooperação e a autonomia, cujas interações entre
todos os elementos do grupo deverão ser vividas na sua plenitude, já que aqui
iremos passar grande parte do nosso tempo.
Para já,
este é o nosso espaço. Mas estas áreas não são
estanques. Pode-se e deve-se criar novas áreas que vão ao encontro dos nossos
interesses, mediante os projetos que se estiverem a desenvolver. As mudanças
são feitas em consonância com todo o grupo. Desta forma familiarizamo-nos
com o espaço e participamos no processo de organização.
Com estas áreas definidas... já
organizadas, torna-se necessário, identificar e inventaria-las. Estas deverão
estar bem definidas e identificadas com o nome, número limite de utilizadores,
para nos sentirmos orientados, autónomos, e para compreendermos e cumprirmos as
regras/normas da sala.
Enquanto não chega à sala o nosso mapa
de atividades nas áreas, para planeamento das mesmas, vamos planeando e
identificando assim…
Deste modo, tentamos ver o nosso espaço
como uma estrutura de oportunidades e
contexto de aprendizagem e de significados à semelhança do que refere Zabalza (1987).
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