Já estava "programado" há algum tempo, ou seja, também já estava no nosso diário de grupo. Aliás, ainda ontem, a Maria A. reclamava com a nossa professora, e dizia "Quando fazemos o nosso placard de outono? Andas sempre tão atarefada professora, mas tão atrasada..."
Pois é, já há algum tempo, que dividimos a Cristina com outra turma, pelo que há muitas horas na semana, em que a nossa professora está sozinha connosco. Então...o tempo não dá para tudo.
A quarta-feira, tem na nossa rotina diária, um momento para conhecer novos pintores, ou novas técnicas de pintura. Aliamos uma coisa à outra, e fomos conhecer Jackson Pollock. Será que Pollock nos vai ajudar no placard de outono?
Vimos este vídeo...
Soubemos que Pollock
era um pintor americano, que desenvolveu uma técnica de pintura
o “dripping” (gotejamento), na qual respingava a tinta sobre
suas imensas telas; os pingos escorriam formando traços harmoniosos e pareciam
entrelaçar-se na superfície da tela. Pintava com a tela colocada no chão para
sentir-se dentro do quadro. Pollock parte do zero, ou seja, do pingo de tinta
que deixa cair na tela e elabora uma obra de arte. Foi o que decidimos fazer...Uma obra de arte com as cores outonais.
Assim como Pollock, pintamos o suporte
colocado no chão… Partimos do zero, do pingo de tinta que deixamos cair no
papel de cenário, e que rapidamente foi ocupado por respingos,manchas,
arabescos e espirais emaranhados.
A marca desta atividade foi a liberdade
de improvisação, o abstrato, o gesto espontâneo e a expressão de uma
personalidade individual. Íamos de um lugar para o outro, experimentando cada
um dos espaços. Parece que dançávamos junto com o gotejamento da tinta!
Depois, lançamos as mãos ao gotejamento,
e vivenciamos deliciosos momentos de exploração e produção.
Mais tarde, juntamos elementos naturais
à tela, e desta forma, iremos ter de certeza um belo placard de outono.(Amanhã
quando secar, mostramos como ficou)
Mais uma vez, a situação de aprendizagem
que aqui vivenciamos, foi organizada de forma a participarmos nela ativamente,
partindo daquilo que já sabemos, agregando novas informações sobre o objeto do
conhecimento, e como Pollock, sentimo-nos assim: "Prefiro atacar a tela não esticada, na
parede ou no chão... no chão fico mais à vontade. Sinto-me mais próximo, mais
uma parte da pintura, já que desse modo posso andar em volta dela, trabalhar
dos quatro lados, e literalmente estar na pintura... Quando estou na minha
pintura, não tenho consciência do que estou fazendo".
2 comentários:
Os meus amigos Triquiteiros estão uns artistas maiores. Parabéns! Abraço-vos.
Fantástico! O Pollock ia adorar de certeza!
Enviar um comentário