Triquicibernautas

03/12/2015

Dia 3 de dezembro, dia Internacional da Pessoa com Deficiência e como tal não poderíamos ficar indiferentes.
Começamos o dia vendo e ouvindo a história de Luísa Ducla Soares “Os Ovos Misteriosos”,  que nos fala de uma galinha que punha um ovo todos os dias e todos os dias a dona lhe levava o ovo. Para fugir de tão grande injustiça foi para a floresta e aí fez um ninho muito confortável. Passado pouco tempo, vários ovos apareceram no seu ninho: uns grandes, outros pequenos, uns mais claros, outros mais escuros. Embora admirada, chocou todos os ovos, dos quais viria a nascer uma insólita ninhada: um papagaio, uma serpente, uma avestruz, um crocodilo e também um pinto. 
Todos irmãos, e todos diferentes, formavam uma ninhada engraçada, que a mãe-galinha tinha dificuldade em controlar e em alimentar. Mas todos, de modos também diferentes, defenderam a mãe quando a viram ameaçada.

Esta é uma história que valoriza o reconhecimento da diversidade cultural, da diversidade através da construção de sentimentos de solidariedade, amizade, partilha e cooperação e que introduz questões da multiculturalidade. Ou seja, reveste-se de uma importante dimensão ética, aborda temáticas fundamentais, como a paz na diferença ou a união e a solidariedade, e espelha simultaneamente um olhar atento sobre o real e o sonho de um mundo melhor.
A conversa entre nós gira em volta do “sermos diferentes”, mas sermos todos importantes…Tão importantes que falamos das pessoas que não têm braços mas conseguem comer, pintar, lavar a loiça etc.

De pessoas que não andam e estão em cadeiras de rodas mas jogam basquetebol…
Da primeira professora com Síndrome de Down…
Do Salvador, que tem uma deficiência motora e que tem uma associação com a missão de promover a integração das pessoas com deficiência motora na sociedade e melhorar a sua qualidade de vida.
Da primeira cega portuguesa que é secretária de estado em Portugal.

E aqui, à semelhança de outras imagens as questões foram muitas…Como conseguem escrever e ler os cegos? Como andam na rua?

Então voltamos às histórias e o grupo mais interessado esteve a explorar “O livro negro das cores”, porque segundo a Isabel, os cegos só vêem a preto.


Mas estivemos todos a tentar desenhar de olhos vendados…”E foi muito difícil”; “Não conseguíamos saber onde estavam os lápis e marcadores, tínhamos que apalpar.” No entanto, ao colocarmo-nos no papel de cegos fizemos arte!







Mas as nossas questões não ficaram por aqui e também queríamos saber como falavam as pessoas mudas. Então estivemos a ver um vídeo de língua gestual, que nos ensinava o abecedário e mais algumas palavras.

Estivemos muito interessados em aprender as letras, tanto que o Eduardo  e o Guilherme fizeram a letra “U” com a mãe, letra que eles têm no seu nome.
 

Terminamos com uma canção que fala da diferença e tem como mensagem especial “Ser diferente é normal”, que foi o que dissemos durante todo o dia! 

É de pequenino que se torce o pepino. Estas atividades levaram-nos a tomar consciência das diferenças e como é normal ser diferente. Infelizmente continuamos a falar deste dia, porque as diferenças continuam a existir!

Será que somos nós os mais novos a fazer a diferença?

02/12/2015

Hoje tivemos o teatro. Ou seja, o teatro veio à escola, mais propriamente ao auditório da EB2/3 de Vizela. Em conjunto com as outras turmas do pré-escolar do nosso Centro escolar, estivemos a ver e ouvir a história do principezinho, pelo teatro “ET Cetera” de Vila Nova de Gaia. 
Mas nós já tínhamos estado em contacto com a história. A nossa professora mostrou-nos estes livros e contou-nos a história. Assim, hoje já estávamos preparados.

Então, a história que vimos hoje em teatro diz-nos mais ou menos isto:
"O principezinho vinha de um planeta que era pouco maior do que uma casa, o asteroide B 612. No planeta do principezinho havia ervas boas e ervas daninhas, ele gostava muito do por do sol, das flores. Fugiu do seu planeta, aproveitou uma migração de pássaros selvagens, deixou esse planeta do tamanho de uma casa todo arrumadinho, visitou asteroides onde curiosamente foi encontrando gente vaidosa, homens de negócios, um bêbado e até um geógrafo. E chegou à Terra, que tem 111 reis, 7 mil geógrafos, 900 mil homens de negócios, 7 milhões e meio de bêbados, 311 milhões de vaidosos. E o planeta terra é muito grande. Antes de haver eletricidade havia muitos candeeiros e muitos acendedores de candeeiros. Vistos de longe, faziam um efeito magnífico. Os seus movimentos eram tão certinhos e tão regulados como os de um bailado. Primeiro, era a vez dos acendedores de candeeiros da Nova Zelândia e da Austrália. Depois de acenderem os candeeiros iam-se deitar.
O principezinho encontra-se com o aviador no deserto do Sahara. Mas o principezinho também irá caminhar e encontrar rochas e neves, estradas que vão dar aos homens, e deslumbrar-se-á com flores. Fala com animais, como é o caso da raposa, diz coisas muito bonitas, como por ex "O essencial é invisível para os olhos", adora ter amigos e a flor que deixou no seu pequeno planeta é a sua preocupação maior.
Ficamos ainda a saber que antes do principezinho fazer uma longa viagem varreu o seu planeta e despediu-se saudosamente da sua querida flor. E ela respondeu-lhe: "Tenta ser feliz".  Mas nenhum jardim de rosas do mundo conseguia substituir a sua flor única. O principezinho ficou cheio de vontade e voltou a casa. De volta ao seu planeta, ele tratou carinhosamente da sua flor, limpou os vulcões e falava com a pequena ovelha que trouxera. E sempre que ficava com saudades de viajar ele observava o céu estrelado. Então pensava nos muitos amigos novos que ganhara na sua viagem. E ficava feliz, porque sabia que naquele momento estavam a fazer exatamente o mesmo"












E foram estes os atores, que juntamente com a história, nos ajudaram a perceber que devemos fazer como o principezinho… “cuidar da sua rosa, regar e dar-lhe carinho” e “Cativar”, ou seja, fazer amigos e criar laços.
Foi assim, que a amizade cresceu entre o principezinho e a rosa e é assim, que a amizade cresce entre as pessoas.
Deixo ainda aqui o trailer do filme “O Principezinho” que também vimos ontem na sala e que estreia amanhã nos cinemas.

01/12/2015

Mais uma vez nos lembramos, (quando pensamos em pintar a noite de Natal) de Van Gogh e a sua "Noite Estrelada". Os mais velhos da sala já o conheciam dos outros anos, e os mais novos estão agora a tomar contacto com a sua obra.
Vicent Van Gogh (1853-1890) pintor holandês, foi considerado um dos maiores pintores de todos os tempos, mas por incrível que pareça não vendeu uma única obra, enquanto foi vivo.
A sua pintura "Noite Estrelada", faz-nos lembrar o Natal, embora não tenha sido essa a intenção do pintor, como podem ver aqui na  Análise da obra.
Mas nós gostamos muito desta pintura e estivemos muito atentos a ver na internet a obra de Van Gogh, como era ele...
 ...Onde fica a Holanda!

E como é este país? Cheio de campos de tulipas e com cidades cheias de rios e canais, com barcos para transportar as pessoas, quase sem carros, mas com muitas bicicletas.


Depois de termos feito uma incursão pelo país de Van Gogh, o que aliás gostamos muito, basta ver a atenção que dispensamos aos filmes e imagens....

Decidimos meter as mãos à obra, e pintamos um dos nossos murais de Natal (vamos ter outro), inspirados na "Noite Estrelada"




Este grupo responsável "discutiu" muito as suas ideias, e chegaram à conclusão, que além do azul e das aureolas amarelas e brancas, também deveriam pintar a "casa do menino" e um pinheiro de Natal. Segundo eles, a Helena é que "Tem mais jeito"...


...E a Helena lá resolveu a questão autonomamente.

Entretanto, como estamos com o projeto" Infância e Natal no tempo dos nossos Pais e Avós", achamos por bem colocar o nosso sapatinho, ao lado da "casinha do menino". Assim, estivemos a decorar o nosso pé, que contornamos numa folha, e por fim recortamos, colocando-o no mural.



Que ficou assim!

Então, bem vindo dezembro...Bem vindo Natal!

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