Dia 3 de dezembro, dia Internacional da
Pessoa com Deficiência e como tal não poderíamos ficar indiferentes.
Começamos o dia vendo e ouvindo a
história de Luísa Ducla Soares “Os Ovos Misteriosos”, que nos fala de uma galinha que punha um ovo todos os dias e todos os dias a
dona lhe levava o ovo. Para fugir de tão grande injustiça foi para a floresta e
aí fez um ninho muito confortável. Passado pouco tempo, vários ovos apareceram
no seu ninho: uns grandes, outros pequenos, uns mais claros, outros mais
escuros. Embora admirada, chocou todos os ovos, dos quais viria a nascer uma
insólita ninhada: um papagaio, uma serpente, uma avestruz, um crocodilo e
também um pinto.
Todos irmãos, e todos diferentes, formavam uma ninhada engraçada, que a mãe-galinha tinha dificuldade em controlar e em alimentar. Mas todos, de modos também diferentes, defenderam a mãe quando a viram ameaçada.
Todos irmãos, e todos diferentes, formavam uma ninhada engraçada, que a mãe-galinha tinha dificuldade em controlar e em alimentar. Mas todos, de modos também diferentes, defenderam a mãe quando a viram ameaçada.
Esta é uma história que valoriza o
reconhecimento da diversidade cultural, da diversidade através da construção de
sentimentos de solidariedade, amizade, partilha e cooperação e que introduz questões da
multiculturalidade. Ou seja, reveste-se de uma importante
dimensão ética, aborda temáticas fundamentais, como a paz na diferença ou a
união e a solidariedade, e espelha simultaneamente um olhar atento sobre o real
e o sonho de um mundo melhor.
A conversa entre nós gira em volta do “sermos
diferentes”, mas sermos todos importantes…Tão importantes que falamos das
pessoas que não têm braços mas conseguem comer, pintar, lavar a loiça etc.
De pessoas que não andam e estão em
cadeiras de rodas mas jogam basquetebol…
Da primeira
professora com Síndrome de Down…
Do
Salvador, que tem uma deficiência motora e que tem uma associação com a missão
de promover a integração das pessoas com deficiência motora na sociedade e melhorar
a sua qualidade de vida.
Da primeira
cega portuguesa que é secretária de estado em Portugal.
E aqui, à
semelhança de outras imagens as questões foram muitas…Como conseguem escrever e
ler os cegos? Como andam na rua?
Então
voltamos às histórias e o grupo mais interessado esteve a explorar “O livro
negro das cores”, porque
segundo a Isabel, os cegos só vêem a preto.
Mas
estivemos todos a tentar desenhar de olhos vendados…”E foi muito difícil”; “Não
conseguíamos saber onde estavam os lápis e marcadores, tínhamos que apalpar.” No
entanto, ao colocarmo-nos no papel de cegos fizemos arte!
Mas as
nossas questões não ficaram por aqui e também queríamos saber como falavam as
pessoas mudas. Então estivemos a ver um vídeo de língua gestual, que nos
ensinava o abecedário e mais algumas palavras.
Estivemos
muito interessados em aprender as letras, tanto que o Eduardo e o Guilherme fizeram a letra “U” com a mãe,
letra que eles têm no seu nome.
Terminamos com
uma canção que fala da diferença e tem como mensagem especial “Ser diferente é
normal”, que foi o que dissemos durante todo o dia!
É de
pequenino que se torce o pepino. Estas atividades levaram-nos a tomar consciência
das diferenças e como é normal ser diferente. Infelizmente continuamos a falar
deste dia, porque as diferenças continuam a existir!
Será que
somos nós os mais novos a fazer a diferença?
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