Triquicibernautas

02/10/2018

Por aqui as sestas depois de almoço, vão de encontro às nossas necessidades. Há quem durma pouco ou quase nada e que se levanta e vai brincar, outros que precisam de dormir quase hora e meia para acordarem com energia redobrada. Há espaço para todos.

E porque é que fazemos isto? Porque comungamos  com o que refere  a  Sociedade Portuguesa de Pediatria, que no ano passado (2017), recomendou a realização de sestas das crianças no ensino pré-escolar. Alexandra Vasconcelos, médica da secção de pediatria social da SPP disse à Agência Lusa que “ a falta da sesta nas crianças com idades a partir dos três anos representa um “grave problema de saúde pública”, acrescentando que “se as creches não fornecessem uma refeição toda a gente se indignava. A falta de uma sesta é igualmente grave”.
A Sociedade Portuguesa de Pediatria defende ainda que, a curto prazo, “a privação do sono na criança passa por distúrbios na modulação do humor e dos afetos, a perturbação da função neuro-cognitiva, alteração do comportamento e alteração motora”.
A nossa professora pensa da mesma forma. Refere que cada criança tem  necessidades de sono diferenciadas, mas que devem ser respeitadas - por exemplo, aos cinco anos muitos de nós já não têm necessidade de sesta. Mas, refere também que uma criança que não dorme o suficiente fica sujeita a uma maior "irritabilidade, a birras mais frequentes", a grande "agitação psicomotora". A falta de sono pode também afetar as nossas "capacidades sociais e cognitivas" das crianças. 
Mas também temos como prática diária a nossa sessão de relaxamento. E porque é que o fazemos?
Entendemos que nesta primeira etapa da educação básica, as crianças devem aprender a canalizar as tensões, o nervosismo e ansiedade.
Dessa forma, perspetivamos que a implementação de técnicas que favorecem a descontração e o relaxamento, nos pode ajudar a aprender a controlar as situações que nos causam desconforto.















Além disso, o relaxamento possibilita-nos tomar consciência do nosso esquema corporal, explorar diferentes maneiras de mobilizar o nosso corpo, desenvolver as práticas de viver com os outros e saber escolher as palavras, para exprimirmos o que sentimos e fazemos. Como diz Silva (1998) o relaxamento tem como grande finalidade a reconciliação do “indivíduo com o seu próprio corpo, levando-o a uma revalorização narcísica muito tranquilizante e reconfortante” (p.7). Consideramos que assim estamos a prover o bem-estar, em particular o bem-estar emocional.
Muitas vezes, o bem estar é tanto, que acabamos por adormecer no local do relaxamento. 



Fica aqui, uma das músicas que nos ajuda a relaxar.

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