Parece que lá para as bandas dos países de
língua inglesa e pelos Estados Unidos, se comemora hoje, o dia de Halloween.
Por cá, esta celebração, vai tendo cada vez mais adeptos. A nossa professora,
não acha muita graça a isso. Diz ela, que a data é uma forma de incentivo ao
consumo e que nem todos os pais podem comprar fatos de Halloween, bem como esta
festa não parte das nossas tradições. Mas, segundo a “História
desta festividade, muito antes de pertencer aos vampiros e às bruxas, teve
origem celta, há dois mil anos. De 30 de outubro a 2 de novembro, os povos
celtas comemoravam o fim do verão numa celebração chamada Stamhain, cujo
significado é literalmente 'fim do verão'. Reza a lenda que na noite do dia 30
de outubro os mortos voltavam a povoar a terra e personificavam a figura do
fantasma. O objetivo era que os familiares dos mortos deixassem à porta de casa
comida e bebida para a receção dos espíritos. Numa noite em que os que se
atreviam só saiam de casa se estivessem mascarados de fantasma para conseguir
passar despercebido entre eles. Mais tarde, a Igreja Católica substituiu o
Stamhain pelo Dia de Todos os Santos, 1 de novembro. E a noite de dia 31
tornou-se no "All Hallows Eve", ou seja, noite de todos os santos.
"É uma tradição que viajou do norte da Europa para a América.”
Mas para nós, o que é
importante, é que embora não festejando este dia, como se de uma festa
americana se parecesse, esta data pode ser abordada para conhecermos
outros locais, outras tradições e compararmos com o que nós fazemos.
Por incrível que pareça, só ontem, é que
um dos nossos amigos falou do Halloween. Então ficou em diário de grupo, que
hoje conheceríamos algumas tradições inglesas, falaríamos da tradição
portuguesa e que ainda teríamos surpresas.
Assim foi… ficamos a saber que em Portugal,
o dia 31 de outubro, é considerado o último dia de verão, e que neste dia é
tempo de guardar as roupas de verão, e pegar nas de inverno, além de se colocar
nas casas, para assustar os fantasmas (que possam aparecer), objetos
assustadores como, por exemplo, caveiras, diabinhos, aranhas, etc.
Que em Trás-os Montes, se faz uma
queimada, que simboliza a saída do verão e a entrada no Inverno.As pessoas
vestem-se de diabos, bruxas, vampiros, etc, para animarem a noite.
Lá mais para a zona de Lisboa e nas ilhas,
a tradição da noite de 31 de outubro, chama-se “Pão por Deus”, que teve
origem em Lisboa em 1756 (1 ano depois do terramoto que destruiu Lisboa). Como
nos lembrávamos muito bem do que falamos no dia da “Terra Treme”, falamos do 1
de Novembro de 1755, data em que aconteceu o terramoto que destruiu Lisboa, no
qual morreram milhares de pessoas e a população da cidade, que era na sua
maioria pobre, ainda mais pobre ficou. As pessoas, passaram a
percorrer a cidade, batiam às portas e pediam que lhes fosse dada qualquer
esmola, mesmo que fosse pão. E as pessoas pediam: "Pão por Deus".
Atualmente, são as crianças que em grupinhos de manhã bem cedinho, no dia 1 de
novembro, saem à rua para pedir o "Pão por Deus", aos vizinhos e
familiares que lhe dão, normalmente, rebuçados, dinheiro, fruta, chocolates,
nozes, castanhas, doces, como fazem os nossos amigos da SALA AMARELA
– GRADIL – MAFRA. Foto de Henrique Santos.
Por cá, fizemos jogos tipicamente ingleses, que costumam ser feitos neste dia.
O primeiro foi o Bob for Apples: Enchemos um recipiente com água, colocamos
maçãs e tivemos de apanhar as maçãs usando apenas a boca. Divertimo-nos tanto…
O segundo jogo - Pass the Orange Halloween
Party Game. Substituímos as laranjas
pelas maçãs, e cada um pegou numa maçã debaixo do queixo.
Passamos a maçã sem usar as mãos e sem cair, ao amigo que estava ao nosso lado.
As gomas e outras guloseimas, foram substituídas por fruta, que lembrou a
data.
A nossa sobremesa, até que foi um pouco “assustadora”, mas saudável.
De tarde, estivemos a conversar sobre o medo… o “Medo do estar no escuro e
encontrar algumas destas personagens, como os fantasmas, os diabos, as
sombras”.
Aí, a “Carlota Barbosa, a bruxa medrosa”, fez-nos companhia...
Uma história de Layn Marlow com ilustração de Joelle Dreidemy, que nos fala
de uma bruxa, mas não pensem que era uma bruxa como as
outras. Nada disso. Ao contrário do que é costume, a Carlota Barbosa tem medo
de tudo e por isso, em vez de assustar, é ela quem se assusta. E assusta-se por
tudo e por nada: treme quando vê um sapo; o escuro deixa-a com os nervos em
franja. Se encontra uma aranha, dá logo um salto até ao tecto. E quando voa no
céu a alta velocidade, cai da vassoura abaixo se um mocho lhe cruza os ares.
Mas a Carlota tem um grande amigo, um companheiro inseparável: é o Espinosa, o
seu gato de estimação. Graças a ele, a Carlota torna-se uma bruxa verdadeira e
corajosa. E assim perde a sua alcunha... Medrosa!
Nós também vamos perdendo os nossos medos|!
Ah, e hoje também foi dia de fotógrafo…
2 comentários:
Dia cheio.
Espectacular.
E obrigado por nos terem referido.
Era uma boa ideia trocarmos correspondência para aprendermos todos mais.
Beijos e abraços do Gradil.
Os meninos e meninas da Sala Amarela do JI do Gradil
Boa ideia. Vamos fazer isso.
Beijinhos Triquiteiros
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