Triquicibernautas

30/09/2014

Nós aprendemos mexendo, experimentando, descobrindo na ação. Hoje fizemos massa de modelar com farinha, mexemos, cheiramos e alguns de nós até provaram.
Num recipiente colocamos quatro chávenas de farinha, uma chávena de sal, água, e algumas gotas de corante alimentar vermelho (havia mais cores, mas escolhemos esta).


Depois de tudo bem misturado, quando a farinha já não se cola nas mãos, partimos para a modelagem, que se tornou numa atividade de expressão tridimensional.





Esta experiência apela ainda à imaginação infantil, ao prazer, e é uma excelente atividade de motricidade fina.
Andamos em "maré" de festejar aniversários acontecidos no verão. Ontem tivemos mais um. A Maria Miguel (Mimi), fez 4 anos em julho, e como já estávamos de férias, festejamos agora.
Trouxe um lindo bolo, coberto a massapão para festejar connosco.


Cantamos os parabéns, e a Mimi soprou a vela correspondente aos 4 anos que fez.



Deitamos 4 foguetes, e comemos o bolo que era delicioso.



Para finalizar, fizemos a sessão fotográfica da praxe...fotos com a professora!



Feliz aniversário Mimi!

29/09/2014

Deixar a criança aprender através da sua própria ação, leva a uma aprendizagem ativa, estimulando a imaginação e incentivando-a a ter uma boa imagem de si própria. Nesta prática pedagógica a criança é tomada como o centro da aprendizagem, participando, colaborando e manifestando os seus interesses, exercitando a sua iniciativa e autonomia.
O tempo de trabalho autónomo é sinónimo disto que acaba de ser referido. Senão vejamos o que fizeram duas amigas nossas:
A M.D. queria muito fazer uma colagem sozinha…”puxou” dos materiais necessários, meteu mãos à obra, e cá está!


A M.L. trouxe de casa caixas das batatas fritas “Pringles”. Vinha com uma ideia fixa. Construir "maracas" para a área da música. E não descansou, enquanto não concretizou. Com papel, tesoura e cola, revestiu as caixas. Dentro de uma caixa colocou arroz e na outra botões, para darem sons diferentes. E foi isso que mais tarde, quando terminou, comunicou ao grupo.

E assim se vai empreendendo por aqui…Triquiteiras de palmo e meio, a concretizarem os seus projetos individuais… a construírem o seu saber!

A dimensão socio-afetiva implica, como conduta, a capacidade ou competência para estabelecer um vínculo afetivo com o outro, o que pressupõem saber exprimir sentimentos, afetos e emoções.
Uma boa parte das aprendizagens de socialização,  realiza-se  no seio da nossa família, nas brincadeiras com os outros, e no nosso espaço “sala de atividades”. 
O espaço da nossa sala, onde decorre a aprendizagem pela ação, está organizado de forma a possibilitar que nós efetuemos escolhas. É-nos oferecido condições de fazer descobertas e nos relacionarmos com o mundo à nossa volta. Nos diferentes espaços, realizamos atividades e experiências ao nosso ritmo e nos momentos de trabalho autónomo, a pares, em pequeno e grande grupo fazemos aprendizagens sociais importantes, pois aprendemos a estar em grupo, a escutar os outros, a respeitar as regras, a trocar experiências, partilhar e cooperar.
Aqui neste texto, vamos debruçar-nos apenas aos tempos de trabalho a pares e em pequeno grupo.
Além do que já referimos, o  tempo de trabalho em pequenos grupos permite que um grupo de crianças experimente em conjunto os mesmos materiais, interagindo e comunicando.



Os momentos de trabalho entre pares oferecem a cada um, uma partilha de saberes, bem como favorecem o desenvolvimento de competências cognitivas e de linguagem, bem como  atitudes de cooperação.



E assim vamos organizando o nosso ambiente educativo, ancorados no “nosso modo de fazer pedagógico”, e apoiados nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. "O contexto institucional de educação pré-escolar deve organizar-se como um ambiente facilitador do desenvolvimento e da aprendizagem das crianças. (...) Esta organização diz respeito às condições de interacção entre os diferentes intervenientes - entre crianças, entre crianças e adultos e entre adultos - e à gestão de recursos humanos e materiais. (...) Por todas estas razões se considera que a organização do ambiente educativo constitui o suporte do trabalho curricular do educador.”

26/09/2014

Além de muitas outras atividades, de que aqui já demos conta, esta semana também já começamos a pintar. Os nossos amigos mais velhos já vinham a pedir há alguns dias, porque fazia parte da rotina do ano passado (e assim será este ano).
Pintar é representar uma imagem gráfica por meio de formas e cores. A finalidade da pintura é tripla: representativa, expressiva e decorativa.
Para nós, pintar é colorir uma superfície com cor, e é precisamente este elemento "a cor", que diferencia basicamente o desenho da pintura. 
A cor estimula-nos a criatividade, e contribui para o domínio do gesto manual e do espaço gráfico, elevando as possibilidades de expressão.
Pensamos a pintura como um processo puro de criação, à margem de conteúdos sistematizados, e também, como forma de (re)criação de obras de grandes pintores, sem lhe dar a transcendência criativa que, mas obviamente coadjuva este processo.
Foi desta forma, que estivemos nesta atividade de pintura. Todos quiseram pintar. Os mais novos, criaram livremente explorando a cor, e os novos materiais, já os mais velhos, escolheram "Miró" para recriar, aplicando técnicas já nossas conhecidas. 


Que ficaram assim...alguns exemplos!






"A pintura é uma poesia que se vê e não se sente..." (Leonardo da Vinci)  

25/09/2014

Já aqui falamos em postagens anteriores, que devagarinho, em pequenos passos se vão alicerçando grandes gestos. Também referimos, que "ensinar" os valores morais, é papel da família, mas também da escola. É pois importante que as regras da sala, sejam "construídas com as crianças, e não para as crianças", partilhando-se desta forma os processos de conciliação de direitos e deveres, e que numa sala que se quer bem educada, se saiba a importância da boa educação, e o uso das palavras mágicas.
Os Triquiteiros mais velhos, lembram-se muito bem das nossas palavras mágicas, mas é necessário relembrar, até porque os mais novos, ainda não estão habituados a estas normas/regras.
A canção da "Boa Educação", da qual já demos conta Aqui, ajudou-nos a "trabalhar" estas palavras mágicas. Depois de explorada a canção em grande grupo, estas palavras começaram a ser construídas ao longo desta semana.



E como o final da música reza assim "Se quiseres ser bem aceite, ser um fixe,um valentão, não é com a força que o fazes, é com boa educação." decidimos colocar as palavras mágicas  na "Árvore da Boa Educação",
As mãos e braços da professora, serviram de molde para o tronco da árvore...Prontamente, houve quem cortasse e rasgasse papel de jornal para "encher" o tronco.



Corações foram desenhados e cortados, para servirem de folhas da árvore, contendo as palavras mágicas!


Depois de pronta a árvore foi montada na porta de entrada da nossa sala, para todos saberem que vamos tentar ser bem educados.




E assim vamos fazendo a caminhada da "construção social da moralidade", onde as palavras como por ex: "Bom dia", "Desculpa", "Obrigada" "Por favor", fazem parte do nosso dicionário! 

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