A dimensão socio-afetiva implica, como conduta, a capacidade ou competência
para estabelecer um vínculo afetivo com o outro, o que pressupõem saber
exprimir sentimentos, afetos e emoções.
Uma boa parte das aprendizagens de socialização, realiza-se no
seio da nossa família, nas brincadeiras com os outros, e no nosso espaço “sala
de atividades”.
O espaço da
nossa sala, onde decorre a aprendizagem pela ação, está organizado de forma a possibilitar que nós efetuemos escolhas. É-nos oferecido
condições de fazer descobertas e nos relacionarmos com o mundo à nossa volta.
Nos diferentes espaços, realizamos atividades e experiências ao nosso ritmo e
nos momentos de trabalho autónomo, a pares, em pequeno e grande grupo fazemos
aprendizagens sociais importantes, pois aprendemos a estar em grupo, a escutar
os outros, a respeitar as regras, a trocar experiências, partilhar e cooperar.
Aqui neste texto, vamos
debruçar-nos apenas aos tempos de trabalho a pares e em pequeno grupo.
Além do
que já referimos, o tempo de trabalho em pequenos grupos permite que um grupo de
crianças experimente em conjunto os mesmos materiais, interagindo e
comunicando.
Os momentos de trabalho entre pares oferecem a cada um, uma
partilha de saberes, bem como favorecem o desenvolvimento de competências cognitivas e de linguagem, bem como atitudes de cooperação.
E assim
vamos organizando o nosso ambiente educativo, ancorados no “nosso modo de fazer
pedagógico”, e apoiados nas Orientações Curriculares para a Educação
Pré-Escolar. "O contexto institucional de educação pré-escolar deve
organizar-se como um ambiente facilitador do desenvolvimento e da aprendizagem
das crianças. (...) Esta organização diz respeito às condições de interacção
entre os diferentes intervenientes - entre crianças, entre crianças e adultos e
entre adultos - e à gestão de recursos humanos e materiais. (...) Por todas
estas razões se considera que a organização do ambiente educativo constitui o
suporte do trabalho curricular do educador.”
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