Triquicibernautas

05/06/2013

Em Março de 2013, o Jardim de Infância de S. João, recebeu o convite para participar na V feira da floresta, inserida no dia Mundial do Ambiente, pela Confraria de S. Bento das Peras.
A atividade realizar-se-ia aqui, no Monte de S. Bento das Peras, com um vista fantástica da cidade de Vizela e dos arredores.
Inicialmente, foi-nos pedido que orientasse-mos um atelier que poderia ser por exemplo de experiências, por onde passariam todas as crianças que participariam neste dia Mundial do Ambiente.
Mais tarde, foi-nos transmitido pela engenheira responsável da atividade, que a adesão das escolas era muito grande, e que se teria que comemorar este dia, de outra forma. No entanto, gostariam de contar com a nossa presença, precisamente a explicar e a apresentar uma experiência. Como já estávamos a trabalhar numa, continuamos.
Desta forma, juntamos os meninos das quatro salas do J.I. de S. João, que voluntariamente se ofereceram para esta tarefa, e deitamos mãos à obra.
A experiência passaria em primeiro lugar, por construir um vulcão, e mais tarde, colocar esse vulcão em erupção.
Decidimos o material com que o vulcão seria feito...papel de jornal e cola branca. Vimos vulcões na internet, em revistas e livros, e percebemos que tínhamos que fazer um buraco no meio (que era a cratera), para depois poder sair a lava, e qual a forma a dar ao vulcão, e, percebemos a formação do vulcão.




 Posteriormente, pintamos o vulcão de cinzento, pois como diz o Rodrigo Caeiro "Esta é a cor certa, porque quando o vulcão entra em erupção, sai a lava, e fica tudo queimado, parece cinza".


Hoje, é o dia Mundial do Ambiente, e foi o dia de apresentar a todas as crianças das EB/J.I do concelho de Vizela, o que tínhamos construído, e a respetiva experiência. Aguardamos no espaço que nos destinaram, que a festa começasse. Nós seríamos os primeiros, e ainda bem, pois o sol era arrasador.
E, vai começar a apresentação. Os cientistas estão prontos.
 A professora Rosa Maria, apresenta a atividade.
A esta enorme plateia.
 O vulcão está pronto para entrar em erupção.
A Lara Maria, explica que "Queríamos saber como funciona um vulcão. Como surge e porque é que sai lava."
A Margarida, informa que "Fizemos pesquisas na internet, e começamos a construir o nosso vulcão com papel de jornal e cola branca"
O Rui Pedro, diz que: "O nosso vulcão estava quase pronto" e a Catarina informa que: "Pintamos o vulcão de cinzento", ao que a Sofia explica que "Vamos começar  experiência."
O Duarte explica porque se forma o vulcão -  "A terra fica quente, as pedras ficam quentes,raspam umas nas outras, e também há gases, por isso o vulcão começa a funcionar."
E, por fim, o Rodrigo Caeiro informa que: "O vulcão entra em erupção, e sai a lava. Abre uma cratera, e fico tudo duro e muito cinzento."
 A experiência começa.  Primeiro, o Bicarbonato de Sódio.
 Depois Colorau, para dar a cor avermelhada da lava. (Com um pouco de ajuda, porque a mesa era alta, e nós somos pequeninos)

 Depois Detergente da Loiça.
 E, por último o Vinagre (Novamente com ajuda...estava difícil chegarmos lá. Até estávamos em bicos de pés.)
 A aguardar a erupção.
 Cá está ela.
Os nossos amigos gostaram do que viram, e nós gostamos do que fizemos. Tanto, que de tarde o grupo dos Triquiteiros responsáveis pela experiência, repetiram na sala para o nosso amigo Hélder Magalhães, que nos veio visitar.

03/06/2013

Ontem foi domingo e fez anos a Triquiteira Sofia. Hoje, quis festejar com os amigos na escola. Trouxe um bolo da Hello Kitty com gomas (foi muita guloseima), e a vela correspondente aos 4 anos.


Cantamos os parabéns, a Sofia apagou a vela...

Atiramos os quatro foguetes...
E comemos o bolo e as gomas todas. Mas como disse o Ademar "Temos que ter cuidado. A Drª Dentista, disse que não podíamos comer muitas guloseimas."


Feliz aniversário Sofia!

A observação natural do que nos rodeia, como por exemplo a nossa horta,  o nosso jardim, e outros, pode conduzir as crianças à descoberta de regularidades e padrões. De facto, observar com atenção alguns objetos associado ás vivências diárias, pode constituir uma atividade enriquecedora, tanto no desenvolvimento do espírito de observação como na identificação e investigação do regular e do padronizado. 
Nesta altura do ano letivo, a maioria dos Triquiteiros  já estão familiarizados com a padronização. Os mais novos conseguem fazer padrões de repetição simples, mas há aqueles, que já conseguem fazer padrões mais difíceis, sendo incentivados para isso, tornando-se inclusive um desafio estimulante para eles. 
Foi o que aconteceu hoje. Depois de visitarmos a horta, e de fazermos um jogo didáctico com padrões (as fotos ficaram desfocadas), este grupo decidiu, explorar os padrões, criando um jardim padronizado. Com restos de espuma de várias cores, cada um criou o seu, de acordo com a sua criatividade  interagindo em grupo, compartilhando ideias e pontos de vista, construindo e experimentando.
Nada melhor, que trabalhar ao ar livre, pois o dia de sol era convidativo.




Depois de terminarem os seus padrões, os Triquiteiros usaram o lápis verde de cera para criar a haste da flor, e decidiram adicionar todas as cores que tinham, criando nos seus jardim, um padrão de repetição.



Depois de explicado todo o processo, cá estão alguns dos produtos finais, que são o espelho de cada um.





Como  (2002),  "A matemática é a ciência dos padrões", constituindo-se deste modo, uma das razões que fundamentam o trabalho com padrões, logo desde o Jardim de Infância. 
Mais concretamente,"O trabalho com padrões é um dos alicerces do pensamento algébrico, pois a ideia de variável, começa a formar-se ao longo da exploração de situações associadas à identificação de regularidades." (in "Geometria, Textos de apoio para Educadores de Infância - DGE").

02/06/2013

Estes são os quatro Triquiteiros finalistas. No próximo ano letivo, logo em Setembro, não estarão mais comigo. Ao olhar para estas fotos, as lágrimas já assolam nos meus olhos. Todos os anos é a mesma coisa. Mas, a vida é feita de momentos, e este foi o momento que tiveram comigo. Estão a crescer, irão fazer o seu voo, e abrir asas noutras paragens, vivenciar novas experiências, que fazem parte do ciclo de vida de cada um. A partir daí, farão parte de uma das turmas do primeiro ciclo do Agrupamento de Caldas de Vizela.


Na sexta-feira de manhã, foram com os outros amigos finalistas do J.I. de S. João, visitar a EB dos Enxertos.
Não os acompanhei. Dei-lhe a oportunidade de mostrarem a sua responsabilidade e autonomia, o sentido de entreajuda e cooperação entre os quatros (é claro que supervisionados pelas minhas colegas que acompanharam todo o grupo).
Não me desiludiram, e quando regressaram, comunicaram ao restante grupo, as vivências desta manhã de articulação.

Dando voz aos seus registos, os finalistas foram recebidos pelos meninos do 1º ano da EB dos Enxertos, e pela sua professora Aurora. Assistiram à dramatização da história "O Galo Marcelo", lida, contada e cantada pelos colegas do 1ºano, participaram do jogo do galo, com a Professora Cristina de educação física, enfim... brincaram, interagiram com os amigos, deste e do ano passado, fizeram tarefas a pares, vivenciaram novas experiências, como vos mostra o pequeno filme que vos deixo. Foi com toda a certeza, uma atividade enriquecedora.


Muito obrigado 1º ano dos Enxertos, pela recepção que nos fizeste.

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