“As
crianças são cientistas ativos‟ que procuram, constantemente, satisfazer a sua insaciável
curiosidade sobre o mundo que as rodeia” (Reis, 2008: 16).
Investigadores têm vindo a afirmar a
necessidade de uma educação em ciência para todos, a partir do pré-escolar. A
respeito da importância da educação em ciências, o documento final da Conferência
Mundial sobre Ciência para o século XXI proclama que a educação científica,
abrangendo todos os níveis, é parte do direito à educação, reconhecido a todos
os homens e mulheres (UNESCO & ICSU,1999: 7).
A abordagem da ciência nas primeiras
idades não é, todavia, entendida como ensino da ciência em si mesma, mas como a
possibilidade de nos oferecer “um manancial de factos e experiências com
uma forte componente lúdica” (Sá, 2000: 3) que contribua para o seu
desenvolvimento pessoal e social. Considera-se importante que nós crianças possamos
ter um contacto direto com atividades de natureza prática, contextualizadas.
Foi o que aconteceu com a experiência da
“germinação do feijão”. Já aqui vos tínhamos dado conta, deste assunto Aqui.
Ao longo das últimas duas semanas, fomos
verificando e registando as alterações das sementes de feijão. A nossa
curiosidade leva ao questionamento, e é claro que fomos levantando as nossas
hipóteses, no sentido de fazer e pensar sobre o que fazemos.
Ontem não estivemos na sala, e hoje
quando chegamos, reparamos que já tínhamos “pé de feijão”. E “o pé de feijão”, vai ser
transplantado amanhã…Vai ficar na nossa horta, ao pé da sementeira de feijão!
A educação em ciência deve
desenvolver-se desde cedo, interligando conhecimentos teóricos, hábitos de
pensamento, prática, e registo.
E foi esse registo, que alguns de nós concluíram hoje.
“A abordagem de assuntos
científicos no pré-escolar, através do trabalho experimental, deve permitir
alargar, expandir e aprofundar os saberes, a experiência direta e as vivências
imediatas das crianças” (Baptista e Afonso, 2004, p. 36).
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