Triquicibernautas

25/09/2013

Ontem dizíamos que devagarinho, em pequenos passos se vão alicerçando grandes gestos. Numa sala, que se quer dentro de uma pedagogia construtiva, ativa e participativa, é fundamental partilhar com as crianças os "processos de conciliação de direitos e o reconhecimento dos deveres".
Fazer as regras com as crianças, e não para as crianças, é um processo mais demorado, mas bem mais duradouro, onde surgem  situações de verdadeira aprendizagem do conhecimento social, no âmbito de uma educação para a cidadania.
Formosinho, J. (2011) afirma, que "Vale a pena perder tempo...é que a pressa das aprendizagens transmissivas transforma-se em esquecimento precoce."
A leitura do livro "Não faças isso Rita Salpico", que nos fala de uma menina traquina e que só fazia disparates, que não tinha regras nenhumas,
levou-nos a iniciar uma conversa em grande grupo, sobre o (re)lembrar, as regras da nossa sala. 
Como somos 24, e 20 de nós, transitaram dos anos anteriores, não foi difícil, lembrar as regras já construídas anteriormente, e que se assumiam como normas de funcionamento da sala. No entanto, como estivemos muito tempo de férias, era preciso debater e refletir sobre esta questão.
Para nos auxiliar neste relembrar, e até na introdução de novas regras e normas de comportamento, recorremos a mais uma história construída pela nossa amiga Juca - aqui : http://historiasparapre.blogspot.pt/2009/04/o-ruca-na-escola.html, que fala das regras da escola do Ruca, que é uma das personagens que gostamos muito. É claro que adoramos a história.
Para já, decidimos ficar com as regras elaboradas no ano passado, e que são estas...
Ao longo do ano, iremos introduzindo outras que acharmos necessárias. Esperamos que no espaço sala de atividades, onde as situações de conflitos interpessoais entre as crianças são comuns, estas normas de funcionamento, nos ajudem a perceber que embora tenhamos direito aos conflitos, necessitamos de identificar e resolver esses problemas. As regras da sala, são assim, uma estratégia preventiva de alguns desses conflitos. "Vamos andando e vamos vendo!"
Fica aqui a história do "Ruca na escola", para em casa lerem e refletirem com os pais. Obrigada Juca, por mais uma história fantástica!



1 comentários:

M. Jesus Sousa (Juca) disse...

Não têm nada o que agradecer!
É um gosto ver-vos usar as minhas histórias e ver que bem as trabalham depois!

Beijinhos a todos e não se esqueçam de fazer como o Ruca...

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