Considerações:
Reconheço que os dias formatados me fazem um pouco de confusão. Dia dos namorados, da mulher, da mãe, do pai, do não fumador, da violência…e outros tantos.
Na escola, sou “obrigada” por várias razões a celebrar com as crianças aquelas datas que considero mais importantes, e que devido à sociedade portuguesa em que vivemos (quase sempre de acordo com a tradição cristã) as próprias crianças dão mais valor. O dia do Pai, insere-se nessas datas ditas “mais importantes”, e logo “especiais”.
Penso muito se será bom celebrar esta data, e muitas vezes “encarregar” de a lembrar a outras crianças que não têm por vários motivos o pai por perto? É que o “Pai” nos dias de hoje, vai muito mais além da figura paternal que nos habituamos a ver e a sentir. Temos tios, avós, padrinhos e mães no papel de pais, e até pais no papel de mães.
Mas, e aqueles que têm os pais (no sentido lato da palavra) por perto, ou os outros "pais", que são também eles pais, e querem celebrar o dia? Como fazer nesta dualidade da questão?
Cada um deve encarar o dia do pai como o quiser recordar no futuro, para que fique na memória como algo de bom. Afinal dia do pai e dos “pais” é todos os dias.
Já quanto à questão das atitudes comerciais, isso aí já é “vinho de outra pipa”, e não parte das crianças, mas de cada um de nós adultos, e do significado que lhe quisermos atribuir, para contribuir ou não para melhorar a economia do País. Afinal as lojas comerciais, existem para isso mesmo…e não é propriamente bom, nem mau…são necessárias.
Feliz dia do Pai e dos "Pais"!
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