Flutua...Afunda...Densidade...A Lei de Arquimedes em Ação!

Ontem ao vermos a “lenda de Arquimedes” recontada pela sala Fixe Aqui e ao percebermos como Arquimedes tinha descoberto que a força de empuxo, ou impulsão, empurra para cima a água, quando se mergulha um objeto e que a quantidade de água que sai, corresponde ao volume do objeto que entra. Até achamos muita piada ao “homem que entra na piscina, e a água salpica tudo à volta”.

Então lembramo-nos de fazer uma experiência com água e objectos/materiais, que temos ao nosso redor e verificar quais os que flutuam e quais os que afundam.

Vamos então à experiência…

INGREDIENTES:

- uma taça grande com água.

- uma bola grande de plasticina;

- berlindes;

- clipes;

- pedaços de madeira;

- tampa de plástico;

- régua de plástico;

- colher de plástico;

- colher de metal;

- rolo de plástico;

Colocamos estes materiais na água mas, antes há sempre que perguntar: "Acham que vai para o fundo, ou vai ficar cá em cima?"

Depois de verem o que acontece, começamos a fazer a pergunta com outra terminologia: "Acham que vai afundar ou flutuar?"

Claro que alguns objectos vão ao fundo como a bola de plasticina, os clipes, os berlindes, a colher de metal, mas outros como a colher e rolo de plástico, a madeira ficam a flutuar.

Bem, quando se pergunta “Porquê?”, em resumo, as respostas convergem para a explicação que os objectos que vão ao fundo são pesados e os que flutuam são leves.

Mas, experimentamos também fazer um barquinho de plasticina com um pedaço de plasticina igual ao pedaço que formou a bola que foi ao fundo (não aconselhamos a fazer com a mesma plasticina que serviu para fazer a bola pois ela está muito molhada, o que dificulta a realização perfeita do barquinho – surgem sempre ranhuras, o que provoca entrar água).

Ao colocar o barco de plasticina na água, sem deixar que entre alguma água, verificou-se que a mesma plasticina que antes fora ao fundo agora não ia!!!

A justificação está em tentar observar que quando fizemos um barco com a plasticina, a plasticina passou a ocupar um espaço maior dentro da água embora, o peso continuasse o mesmo. É por isso que os barcos “muito grandes”, conseguem flutuar nos rios ou nos mares.

A tudo isto, foi aplicada a “Lei de Arquimedes”, ou seja, quando se mergulha um objeto num líquido, este aplica-lhe um força de impulsão de baixo para cima.

E aqui está o registo desta experiência…

Decidimos ainda, fazer uma outra experiência, desta vez com líquidos, e tentar percebermos quais os líquidos que flutuam e os que não flutuam…Desta vez em pirâmide.

Para isso precisamos de :

- Azeite;

- Álcool;

- Corantes;

- Água;

- Mel;

Existem líquidos que flutuam em outros líquidos! Quando existem derrames de petróleo no mar, praticamente todos nós já observamos o petróleo derramado a flutuar na superfície da água salgada do mar. Entretanto, nesta experiência podemos observar a água a flutuar num fluido. Esse fluido é o mel, tratando-se do líquido mais denso de todos os que foram analisados. A água com o corante vermelho trata-se do segundo líquido mais denso dos analisados, sendo mais pesada do que o azeite e álcool etílico com corante verde, e mais leve do que o mel. Por sua vez, o azeite flutua na água, sendo mais leve do que esta. O azeite não flutua no álcool sendo, portanto, mais leve do que este. Em relação ao álcool etílico, este é o líquido que apresenta menor densidade dos analisados.

Assim, vimos que no topo fica o álcool com o corante verde, de seguida o azeite, em terceiro a água com o corante vermelho e no fundo o mel.

Mais uma vez a tudo isto, foi aplicada a “Lei de Arquimedes”, ou seja, e agora em termos mais científicos e para os adultos que nos visitam, aqui fica a explicação:

Recolhendo um volume igual para cada um dos líquidos analisados, o volume recolhido de líquido mais denso foi o que apresentava maior quantidade de matéria (massa), sendo por isso o mais pesado.