O ano letivo está quase a terminar, e já
estamos muito poucos por aqui. Uma grande maioria dos nossos colegas entrou de
férias, assim que terminamos a semana de colónia balnear. Já nós, temos andado
a aproveitar o nosso espaço exterior.
De acordo com as Orientações
Curriculares para a Educação Pré- Escolar (OCEPE) o espaço exterior é um espaço
educativo, sendo visto como um prolongamento do espaço interior. É um espaço
com diversas potencialidades e oportunidades educativas e, por isso, merece-nos a
mesma atenção que o espaço interior (ME, 1997).
Ao brincarmos no exterior temos acesso a
um conjunto de experiências ricas e multissensoriais, de experienciar situações
de desafio e de risco inerentes ao brincar, contactar com superfícies ásperas e
irregulares que permitem o desenvolvimento de noções como o equilíbrio e a
coordenação, e ainda a oportunidade de ter contacto com vários elementos da
natureza com os quais podemos brincar, como é o caso da água, lama e areia, explorando-os
e manipulando, dando-lhes o fim pretendido.
Não temos água, e areia (Por acaso era
bom termos umas piscinas, e caixa de areia…Vamos tratar disso no próximo ano), mas
temos muita terra…E é tão bom, brincar com a terra e as “ervinhas”.
Já aqui demos conta
várias vezes, que o contacto com a natureza nos traz benefícios fisiológicos,
psicológicos, intelectuais e sociais. Para além de estimular o desenvolvimento
motor e cognitivo, brincar no exterior permite-nos adquirir competências
fundamentais para o nosso desenvolvimento a nível emocional (avaliação do
risco, desenvolvimento da autonomia e autoestima) e social (cooperação com os
pares, partilha de conhecimento), não nos esquecendo de que nossa criatividade
e imaginação é estimulada. É caso para dizermos, que brincar no espaço
exterior, perspetiva aprendizagens.
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