Há algum tempo atrás falávamos por aqui que para que o” Educador possa fazer um bom planeamento, adequado ao grupo, tem de
refletir na e sobre a sua ação educativa. Ou seja, deve
"anteceder" situações e experiências de aprendizagem, deve refletir
nos instrumentos e estratégias de aprendizagem. As crianças devem
participar nesta etapa, e o educador tem de criar oportunidades educativas que
favoreçam a aprendizagem cooperada, num processo democrático de partilha.”
(Alves, R.M., 2011)
Desta forma, os instrumentos de pilotagem expostos nas paredes da sala de
atividades como o mapa de presenças, o mapa de atividades quinzenal, o mapa de
projetos em curso, e todos os outros necessários ao bom funcionamento da nossa
sala de atividades, requerem a sua participação, ajudam as crianças na
planificação, gestão e avaliação das atividades educativas participadas por
elas, proporcionando ao grupo aquisições de normas de vida democrática.
É o que acontece sempre no final de cada mês e início de outro, quando
temos que analisar o mapa de presenças quanto às faltas e presenças dadas, e
ilustramos o novo mapa.
Este final de fevereiro e início de março não fugiu à regra, e a pares ou
individualmente, e de forma autónoma “Lemos e contamos”, o quadro de Presenças
e Faltas de fevereiro.
Foi necessário “percorrer o caminho” do mapa, procurar, identificar e
contar as presenças e as faltas.
E de
seguida registar na nossa avaliação mensal (com a ajuda da professora, aos que
ainda não conseguem fazer isto autonomamente). Nós os
mais velhos já registamos assim, em jeito de gráfico. Esta
avaliação está guardada para “memória futura”, no nosso portefólio.
Cada um de
nós, escolheu o símbolo que quis. Apenas tinha que ser sempre igual, quer para
as presenças, quer para as faltas. Podemos verificar que houve quem escolhesse “bolas”;
“corações”; “caras”; “riscos”…O mais importante é que soubemos registar as
presenças e as faltas (quando as houve).
Neste início
de mês, preparamos também o mapa de presenças e faltas de março. É de referir
que damos “cores” aos dias, porque temos muitos amigos de 3 anos.
E ainda,
preparamos o registo diário de lavagem dos dentes, do mês de março, e que já foi
para casa.
É neste
clima de cooperação e negociação, que o conhecimento se constrói, e o planeamento
e a avaliação ganham espaço preponderante. São feitos de forma sistémica e
continuada, permitindo sempre que necessário reformular o processo ensino
aprendizagem (OCEPE, 1977), no sentido de que aprendemos a aprender (ME/DEB,
1977), como principio básico integrador para o desenvolvimento de competências
em educação de infância.
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