A data escolhida
coincide com o dia da adoção do Programa de Ação Mundial para as Pessoas com
Deficiência pela Assembleia Geral da ONU, em 1982.
Além de promover uma
maior compreensão dos assuntos relacionados com a deficiência, este dia
pretende mobilizar a comunidade em defesa da dignidade, dos direitos e o
bem-estar das pessoas, ao mesmo tempo que procura aumentar consciência dos
benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspeto
da vida política, social, económica e cultural.
Nós começamos o
dia ao redor da mesa grande, a falar da “diferença”; do que é ser diferente;
dos direitos das pessoas com deficiência, etc.
Os mais velhos de nós lembravam-se do
trabalho que realizamos neste dia no ano letivo anterior, que podemos ver aqui no Livro Negro das Cores,
e da atividade que realizamos em Maio para a Airev, como podemos lembrar no Dá cor ás tuas ideias.
Este é um assunto da máxima importância,
pelo que, mesmo em plena época natalícia, com todos os afazeres que temos
inerentes à quadra, não podíamos deixar em claro. Assim, depois da conversa em
grande grupo, vimos esta pequena curta metragem, intitulada de "Cordas".
Cordas,
ganhou o Prémio Goya 2014, na categoria de Melhor Curta Metragem de Animação
espanhol. É a história de uma menina doce que vive num orfanato, e que criou
uma ligação muito especial com um novo colega da turma que sofre de paralisia
cerebral.
O
filme foi inspirado nos filhos do seu criador, Pedro Solís, que tem uma filha
muito ligada ao irmão com paralisia cerebral.
Uma história comovente e encantadora que fala de
valores e sonhos, e que nos cativou.
Adoramos ver, e no final ficamos muito tristes.
Falamos então sobre as várias carateristicas
das pessoas deficientes, e decidimos fazer um jogo em grande grupo. Um jogo de
mimica, que concluimos ser bastante difícil de se fazer.
- “Os
meninos que não falam, que são mudos, devem ter muita dificuldade em falar.” Gaby
E como só mesmo experimentando com os
sentidos, nos apercebemos da dificuldade que muitos meninos pequeninos têm em
fazer o que para nós é fácil, pusemo-nos na “pele” dos meninos que não têm
mãos.
“Como
será que pintam?” – “Com a boca e com os pés.” (Inês). E foi com as
mãos (porque está muito frio para experimentarmos com os pés), que pintamos a
tela para embelezar a nossa porta de entrada. Já estava no diário de grupo,
desde a semana passada, a intenção de decorar a porta com uma tela inspirada na
noite estrelada de Van Gogh… (E mais alguma coisa, que ainda não podemos revelar.)
Esta pintura de Van Gogh é cheia de
movimentos na horizontal, vertical, diagonal e ondulado. A pintura com o pincel
na boca proporcionou-nos isso.
Concluímos que foi divertido pintar
desta maneira, mas muito difícil, e cansativo. Por isso, tomamos consciência da
sorte que temos, em sermos como somos.
E a nossa pintura coletiva ficou assim…Depois
mostramos como vai ficar a nossa porta!
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