Cada vez mais pesquisas, demonstram a
importância de as crianças passarem bastante tempo em contacto com a natureza. Este
contacto é essencial para a saúde física e emocional, porque acreditamos que quando
as crianças não passam tempo ao ar livre, perdem uma importante parte da infância.
No seu livro Last Child in the Woods:
Saving Our Children from Nature-Deficit Disorder, Richard Louv explica, “A desordem de déficit de natureza
descreve o preço que o ser humano paga por se alienar da natureza, entre eles:
diminuição do uso dos sentidos, dificuldade de concentração e altos índices de
doenças físicas e emocionais.”
Brincar ao ar livre, não é apenas tempo
de lazer! É tão necessário como uma boa noite de sono.
Sempre que as condições meteorológicas nos permitem, tentamos colocar em prática esta premissa – Brincar com a natureza. Porque ao
contactar com a natureza na primeira infância, as crianças são estimuladas a
usar os seus próprios sentidos, a inventar, a construir. A natureza oferece um
maior “brincar criativo”, porque os brinquedos não são fixos. Por exemplo, uma grande folha pode virar um prato e
pedrinhas podem fazer por vezes de alimento. “É um universo cheio de varinhas
mágicas, tocas e torres de terra.” (Taylor 2001).
Por
exemplo esfreguar folhas no rosto, apanhar paus e folhas, mexer e sujar na lama;
cheirar a terra, é uma forma de nos libertarmos do espaço interior, onde
passamos muitas horas, para ficarmos cheios de boa energia e mais criativos.
Desta forma temos
"tempo e liberdade para tirar partido de tudo aquilo que as nossas
mãos, olhos e ouvidos conseguem aprender”, porque “nada .ilumina mais o cérebro do que brincar.” (Stuart Browin).
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