E a Nossa Família É ....

Comemorou-se na semana passada o "Dia Internacional da Família , e achamos pertinente falar (no entanto, este é um tema recorrente no dia a dia da sala) sobre as nossas famílias. E, porque se comemora este dia?

A Assembleia geral da ONU "...proclamou, pela resolução nº 47/237 de 20 de Setembro de 1993, o dia 15 de maio como "Dia Internacional da Família", com o intuito de chamar a atenção de todo o mundo (governos, políticos locais, etc.  para a importância da FAMÍLIA como sendo o núcleo vital da sociedade, e pela defesa dos seus direitos e responsabilidades".

Nos tempos atuais, nem todas as famílias são constituídas por pai, mãe, e filhos. Há muitas outras. Deste modo, em conversa de grande grupo, refletimos sobre os vários tipos de família, sobre os seus papéis e funções dentro da mesma depois de ouvirmos e vermos esta história “O livro da família” de Todd Parr.

Falamos do grau de parentesco, que cada um dos integrantes da família têm entre si,  e com os demais membros da família,  nomeamos os familiares que vivem na nossa casa, e aqueles, que mesmo sendo família  vivem noutras casas, como por exemplo, os avós.

Falamos das famílias que têm pessoas especiais, e ouvimos a mãe da Lara Filipe a falar-nos da importância da Bruna (uma menina especial) na sua família e de como a Bruna é especial para a Lara e vice-versa.

Falamos também das famílias que acolheram outros meninos e meninas, e outras, e ainda dos animais que vivem nas nossas casas, e que consideramos como sendo da nossa família.

Depois de toda esta conversa decidimos desenhar as nossas famílias, ao “nosso jeito”, e elaborar a flor da família, que teria como pétalas os elementos da família nuclear.

Estas flores foram elaboradas em conjunto com as famílias. Depois de desenhadas e cortadas foram para casa.  Em casa, em conversa conjunta decidiram que tipo de família é que eram e escreveram no centro da flor, que voltou à escola, para construirmos o mural da família.

 E desta forma, mais uma vez, conseguimos fazer uma ponte com as famílias, pois como afirma Nogueira (2005: 573) “hoje, mais do que nunca, o discurso da escola afirma a necessidade de se conhecer a família para bem se compreender a criança, assim como para obter uma continuidade entre sua própria ação educacional e a da família. E o meio privilegiado para a realização desses ideais pedagógicos será (...) o permanente diálogo com os pais”. E este diálogo pode ser feito de várias maneiras.