Triquicibernautas

06/01/2014

Hoje quando conversávamos sobre o "dia especial"que se festejava, além de se falar dos Reis Magos, do cantar de Reis e janeiras, das coroas ao jeito dos Reis, falamos também sobre a tradição gastronómica. 
Houve logo quem dissesse que em dia de Reis, se comia também umas bolachinhas de chocolate com pepitas que são deliciosas, (atenção mãe Márcia, que vamos querer a receita), mas muitos dos Triquiteiros referiram que hoje se comia Bolo Rei. Surge então a ideia de confeccionarmos o nosso Bolo Rei! Faltava-nos os ingredientes, mas rapidamente se resolveu o problema.
E rapidamente também,  metemos as mãos (literalmente) na massa. Começamos por fazer a primeira massa que teria que ficar a levedar 30 minutos.
O fermento de padeiro (60gramas) 
 O leite (meio litro)
 A farinha (500 gramas)
 Amassar e colocar a levedar!
Enquanto a massa levedava, andamos às voltas ( exploração) do nosso medidor. Dava para tudo...medir e pesar.


De volta à massa para o bolo-rei, deitamos 600 gramas de farinha, em cima da mesa, e acrescentamos 80 gramas de margarina (aquecida), e sal q.b. Incorporamos nesta massa, a outra que esteve a levedar, e ainda acrescentamos 200 gramas de açúcar, e amassamos tudo novamente.

De seguida, meteram-se 6 ovos. Um de cada vez.
 Envolveu-se tudo, e adicionamos os frutos secos.


 Estava na hora de colocar a massa a levedar mais duas horas. 
Entretanto já tínhamos visto a história do http://historiasparapre.blogspot.pt/2012/12/a-lenda-do-bolo-rei.html sobre a lenda do bolo rei, que entre outras coisas falava na "fava". Só o Martim, sabia o que isso era, e depois do almoço, como ele almoça em casa, trouxe-nos 3 favas, que exploramos.
Durante a nossa hora de almoço, a massa já tinha levedado, e mexemos um ovo para pincelá-la. O Martim meteu uma fava no bolo rei, enfiamos uma lata vazia com papel prata no meio do bolo para este não fechar. Como não tínhamos frutas cristalizadas, colocamos a casca de uma laranja no bolo, e estava pronto para se meter no forno.


Estávamos nós a preparar-nos para trabalhar nas áreas da sala, quando somos surpreendidos pela visita surpresa do nosso amigo e escritor Hélder Magalhães. Não podia vir em melhor altura. 
Trouxe-nos um poema muito giro. Deixamos aqui apenas um bocadinho. Vamos voltar a ele noutra altura. Diz assim: 
" Um, dois, três, quatro, cinco, seis, 
Os Triquiiteiros de S. João
 São uns veradeiros reis
a sua estrela, educadora de educação.
Não têm ouro, incenso ou mirra
os melhores presentes estão
na alegria do seu dia a dia."
 Ainda nos ofereceu bombons...que delicia!
Nós partilhamos com ele, as aprendizagens que tínhamos feito hoje, inclusive a lenda do bolo rei e a fava.
 E a Lara Maria entregou pessoalmente o desenho que tinha feito em jeito de postal de natal para ele.
O Hélder ficou connosco o resto da tarde, tendo por isso lanchado connosco o bolo rei que entretanto tinha ficado pronto.
Estava delicioso, porque repetimos mais que uma vez, e como era um bolo rei gigante, ainda partilhamos com os amigos das outras salas, que pediram mais e mais...

E foi assim o nosso dia de Reis...em CHEIO! Fica aqui também a história que nos deu uma grande ajuda nesta atividade.

1 comentários:

Helder Magalhães disse...

Os Triquiteiros de São João são os verdadeiros reis. Um coração enorme. Abraço-vos.

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