Comecei por lhes mostrar e contar a história do "Livro Negro das Cores".
A história fala de um menino chamado Tomás que não via, mas achava ele que o AMARELO sabia a mostrada, era macio como as penas dos passarinhos...
O VERMELHO é ácido como um morango e doce como uma melancia, mas dói quando aparece no joelho arranhado...
O CASTANHO estala debaixo dos seus pés quando as folhas estão secas. As vezes cheira a chocolate, outra vez cheira muito mal...
O AZUL é a cor do céu quando o sol lhe aquece a cabeça...
No entanto, se as nuvens cobrem o céu começa a chover e fica BRANCO...
Mas quando o sol vem espreitar a água a cair, todas as cores aparecem para pintar um arco-íris.
A água sem sol não diz muito ao Tomás; não tem cor, nem sabor, nem cheiro...
Mas, o VERDE cheira a relva acabada de cortar e sabe a gelado de limão...
Para o Tomás, o PRETO é o rei das cores. É suave como a seda quando a mãe o abraça e o cobre com o seu cabelo...
O Tomás gosta de todas as CORES porque as ouve, cheira, toca e saboreia...
E foi isso que os "Triquiteiros" tentaram fazer - Colocarem-se no lugar do Tomás:
No seguimento da actividade o professor Miguel trouxe um vídeo sobre uma criança cega que estiveram a visualizar.
Esta criança escrevia num computador (pois decorou o teclado e sabia onde estavam as letras), e assim que ele escrevia, o computador repetia por voz as palavras escritas.
Depois fizeram um jogo de "sensações" - Direcção e Tacto...
E por último, tentaram ler o abecedário como o Tomás através da escrita dos cegos. É que o livro também tinha a escrita em Braille.
Mas quem foi Braille? Esta foi outra questão que ficou em aberto para os "Triquiteiros" pesquisarem.
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