"A exploração efectuada pelas crianças e as estratégias utilizadas para a compreensão de histórias desenvovem as competências e processos necessários à criação do sentido e compreensão de textos ( Cochran-Smith, 1986; Guthie et al.2004)"
Assim, a leitura desta história, permitiu a famaliarização com a estrutura da história, nomeadamente com as personagens, contextos, situações, o que, por sua vez, facilitou a compreensão da mesma e levou ao RECONTO.
Foi feito em grande grupo, e em forma de "Conto Redondo" para que todos tivessem oportunidade de participar.
RECONTO
A Ana era grande, mas tinha 5 anos. – Luís Miguel
Ela parecia um gigante. – Ana Luís
Era preguiçosa a fazer os trabalhos de casa. – Beatriz Sousa
A Ana quando estava na escola, como era grande não podia jogar às escondidas nem à apanhada – Margarida
Tinha medo de ir para a escola porque os outros meninos lhe chamavam: Alta…Feia… - Gabriela e Leonor
Era uma desastrada – diziam os Pais - porque por onde passava estragava tudo. Passou por uma porta e partiu um vaso, outra vez, uma jarra de flores e de outra vez estragou a prateleira dos livros – O grupo
Outra vez até partiu um copo de leite e pensou que era um monstro. – Bernardo
Um dia estava a ver televisão e viu um programa que falava de meninos adoptados. – O grupo
Foi logo perguntar aos pais se também era adoptada. Os pais disseram que sim, mas que gostavam dela como se fosse filha. – Gabriela e Margarida
Mas ela ficou triste, foi para a cama e ficou toda a noite acordada e com os pés fora da cama. – O grupo
Um dia ela sentou-se num banco de jardim, e apareceu uma senhora grande como ela. – Ana Luís
E disse-lhe: Não fiques triste. Eu também já fui como tu, e há outros meninos que são como tu, que jogam basquetebol. – Miguel Coelho
A senhora perguntou se ela queria ir jogar basquetebol e a menina disse: Sim, Sim. – Bernardo
A Ana começou a jogar basquetebol, ficou muito feliz, porque fez amigos e marcava muitos golos. – O Grupo
Apareceu na televisão e os meninos da escola ficaram com um bocado de inveja, mas também se sentiram mal por a terem tratado mal. – Margarida
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