Triquicibernautas

30/09/2013

Não há dúvidas de que os pais são os primeiros educadores das crianças e que, ao longo de toda a sua escolaridade, continuam a ser os principais responsáveis pela sua educação e bem-estar. Os professores aparecem como parceiros insubstituíveis no “transporte” dessa responsabilidade. Como parceiros que são (pais-professores), devem unir esforços, partilhar objetivos e reconhecer a existência de um mesmo bem comum para as crianças, tendo todos a ganhar com uma colaboração genuína, e nesta aliança fundamental e cada vez mais urgente.
A escola deve oferecer uma maior variedade de modalidades de envolvimento parental, uma vez que a participação de algumas famílias se apropriará melhor a um tipo ou outro de modalidade. Existem diversas contribuições que tanto a família quanto a escola pode oferecer, propiciando o desenvolvimento pleno respetivamente dos seus filhos e dos seus alunos. Alguns critérios devem ser considerados como prioridade para ambas as partes.
No caso concreto desta atividade, tentou-se privilegiar a abertura das portas da escola aos pais, unindo-os aos filhos, numa simples decoração do “copo dos lápis e marcadores”, que irão usar ao longo do ano na sala de atividades.
Esta atividade foi pedida na última sexta-feira, e hoje já começaram a chegar à escola, os primeiros resultados.
Na reunião de grupo da manhã, os Triquiteiros que já trouxeram o copo decorado, explicaram individualmente, como o fizeram com os pais (e não só), durante o fim-de-semana.





 Mais tarde escolheram os lápis e marcadores, trabalhando entre outros, vários conceitos matemáticos.
E cá temos alguns dos resultados finais!


Como referimos acima, a parceria da família com a escola sempre será fundamental para o sucesso da educação de todo indivíduo. Portanto, pais e educadores necessitam ser grandes e fiéis companheiros nessa nobre caminhada da formação.
Como diz Rubem Alves “ Sem a educação da sensibilidade, todas as habilidades, são tolas e sem sentidos". Aguardamos pelos restantes. À medida que forem chegando, mostramos.

28/09/2013

A semana foi intensa em aprendizagens significativas em todas as áreas de conteúdo, e é claro em todas as áreas de atividade existentes na sala. Mau seria, se assim não fosse!
Já aqui falamos em postagens anteriores, que devagarinho, em pequenos passos se vão alicerçando grandes gestos. Também referimos, que "ensinar" os valores morais, é papel da família, mas também da escola. É pois importante que as regras da sala, sejam "construídas com as crianças, e não para as crianças", partilhando-se desta forma os processos de conciliação de direitos e deveres, e que numa sala que se quer bem educada, os Triquiteiros saibam a importância da boa educação, e o uso das palavras mágicas.
As palavras mágicas já tinham sido "construidas" por eles no inicio desta semana... Mas, no final da semana, decidimos ouvir a música da Professora "Aurda Açoriana" - "Boa Educação", até porque eles já tinham dela (professora Alda). E a música é esta.
A ideia era perceber, depois de explorada a canção em grande grupo, se o que a Alda cantava, tinha a ver com as palavras mágicas que já tínhamos construído.
É claro que sim. E como o final da música reza assim "Se quiseres ser bem aceite, ser um fixe,um valentão, não é com a força que o fazes, é com boa educação.", e a imagem que os Triquiteitos mais gostaram foi a que ilustra "Boa Educação", (aquela que tem um menino e uma menina com corações bem salientes) a conversa começa a girar em torno dos ditos corações e se eles estariam apaixonados. 
A Margarida, refere que "para estarem apaixonados, teriam que ter aquela setinha, que atravessa o coração todo...e estes não têm!"
"Mas que setinha?" - perguntam outros. Vai daí a Margarida vai ao quadro e desenha o coração, mas um pouco preocupada, porque como ela refere "acho que não sei desenhar lá muito bem o coração". Não precisava de estar preocupada, porque se saiu muito bem.
Depois de toda esta conversa, entre eles, o Rodrigo afirma que "aqueles corações são os corações da boa educação". Daí surge a ideia de se construir um coração da boa educação.
E fazer as setinhas com as mensagens que constavam da música, para trespassar o "Coração da Boa Educação". 
O resultado é este...

Agora vai fazer companhia ao cartaz das palavras mágicas já construídas, e que por sinal, até estão a ser bem cumpridas.
                                                   
Alguns deles ainda quiseram registar a imagem que mais gostaram.... Ficaram bem bonitas as produções!

 Foi uma boa forma de terminarmos a semana... Com boa educação... E é para continuar!

27/09/2013

No primeiro dia do ano letivo, os Triquiteiros "antigos" questionaram-se sobre a falta de dois peixes e da tartaruga (Ruca). Um deles, disse logo: "Morreram".
Como explicar algo tão complicado como a morte a crianças tão pequenas?O que fazer quando nos deparamos com situações destas? Se a palavra morte, dói, e nos faz recordar momentos complicados, falar disto com as crianças é uma tarefa deveras complexa.
Confesso que não sei lidar muito bem com esta questão, até porque não quero entrar em conflito, com explicações que são dadas pelas famílias, e que muitas vezes, estão relacionadas com crenças religiosas.
Mas, os mais pequenos têm esse dom de nos surpreender, nas respostas dadas às questões por eles levantadas.
- "Se calhar já estavam velhinhos, e foram para o céu, como o meu avô".
- "Deve ter sido por causa do calor. Não tinham chapéu!"
- "Será que a D. Tina, não lhes deu de comer todos os dias?"
A última resposta veio de uma Triqiteira mais velha, e parece ter sido suficiente para a conversa terminar por ali.
- "A minha mãe disse-me que todas as pessoas e animais, nascem, ficam grandes, e depois ficam velhinhos, e aí está na hora de partir para outro lado, que é o céu. De certeza, que foi isso que aconteceu."
O problema para alguns deles, é que eu andava triste, e era por  causa dos peixes e da tartaruga terem morrido.
Vai daí, veio uma nova tartaruga para a sala (Ninja) e um peixe. Só que o peixe morre no dia seguinte a ser colocado na sua nova casa. E nesse dia, quando foi encontrado morto no aquário, por uma das crianças,a menina que tinha trazido o peixe, estava a faltar.
Também aqui, houve uma explicação para o sucedido por parte de uma das crianças:
- "Ele era muito pequenino, e o peixe grande comeu-lhe um bocado da barbatana, e ele assim não conseguia nadar. Eu vi...quando  te chamei professora!". Pronto, solução para a questão levantada... problema resolvido.
Como ela tem andado um pouco triste (porque quer ficar em casa com a mãe e a irmã bebe), decidimos em conselho de grupo não contar sobre a morte do peixe, se a Triquiteira viesse no dia seguinte, (para ela não ficar mais triste), e só lhe diríamos se ela perguntasse (o que seria o mais natural).
Realmente, no dia seguinte estranhei o facto de não ter havido pergunta sobre a falta do peixe, por parte da menina. É que nestas coisas dos segredos, há sempre quem não os consiga guardar. Numa das áreas da sala, em tempo de trabalho autónomo, uma amiga contou-lhe o sucedido.
Soube à noite, pelos pais que ela já sabia da morte do peixe, mas que estava a encarar bem o assunto, e até já tinha ido novamente à loja dos animais, comprar não um, mas dois peixes, e trazia uma explicação para o sucedido, bem diferente de todas as que já tínhamos falado.
Hoje, logo pela manhã, entra na sala, feliz com o saco com os dois peixes já batizados por ela e pela família, ( cenourinha e limãozinho),
e explica que o outro peixe que ela trouxe, não morreu por ser velhinho (ele até era muito pequenino), mas sim, porque não soubemos tratar dele devidamente.
Então como é que se faz?
Assim: Mete-se o saco dos peixes, com a água deles, no aquário, e vais-se acrescentando de vez em quando a água do nosso aquário para eles se adaptarem à nova morada. "Vais ver professora...assim eles já não morrem!"
Conclusão de toda esta experiência vivenciada- Tantos ensinamentos, de uma forma tão simples que as crianças nos dão. Nós adultos é que complicamos a maioria das vezes. Como diz Rubem Alves " Simplicidade é isso: Quando o coração busca uma coisa só. Concerto para Corpo e Alma."
Agora, só esperamos que à semelhança do que dizem os pais da Joaninha "Esperemos que estes sejam mais resistentes!"

25/09/2013

Ontem dizíamos que devagarinho, em pequenos passos se vão alicerçando grandes gestos. Numa sala, que se quer dentro de uma pedagogia construtiva, ativa e participativa, é fundamental partilhar com as crianças os "processos de conciliação de direitos e o reconhecimento dos deveres".
Fazer as regras com as crianças, e não para as crianças, é um processo mais demorado, mas bem mais duradouro, onde surgem  situações de verdadeira aprendizagem do conhecimento social, no âmbito de uma educação para a cidadania.
Formosinho, J. (2011) afirma, que "Vale a pena perder tempo...é que a pressa das aprendizagens transmissivas transforma-se em esquecimento precoce."
A leitura do livro "Não faças isso Rita Salpico", que nos fala de uma menina traquina e que só fazia disparates, que não tinha regras nenhumas,
levou-nos a iniciar uma conversa em grande grupo, sobre o (re)lembrar, as regras da nossa sala. 
Como somos 24, e 20 de nós, transitaram dos anos anteriores, não foi difícil, lembrar as regras já construídas anteriormente, e que se assumiam como normas de funcionamento da sala. No entanto, como estivemos muito tempo de férias, era preciso debater e refletir sobre esta questão.
Para nos auxiliar neste relembrar, e até na introdução de novas regras e normas de comportamento, recorremos a mais uma história construída pela nossa amiga Juca - aqui : http://historiasparapre.blogspot.pt/2009/04/o-ruca-na-escola.html, que fala das regras da escola do Ruca, que é uma das personagens que gostamos muito. É claro que adoramos a história.
Para já, decidimos ficar com as regras elaboradas no ano passado, e que são estas...
Ao longo do ano, iremos introduzindo outras que acharmos necessárias. Esperamos que no espaço sala de atividades, onde as situações de conflitos interpessoais entre as crianças são comuns, estas normas de funcionamento, nos ajudem a perceber que embora tenhamos direito aos conflitos, necessitamos de identificar e resolver esses problemas. As regras da sala, são assim, uma estratégia preventiva de alguns desses conflitos. "Vamos andando e vamos vendo!"
Fica aqui a história do "Ruca na escola", para em casa lerem e refletirem com os pais. Obrigada Juca, por mais uma história fantástica!



24/09/2013

"Ensinar" os valores morais é papel dos pais, mas também da escola. A Educação de infância, considerada como a primeira etapa do ensino básico, tem como finalidade o desenvolvimento integral e harmonioso, nos aspetos físico, psicológico, inteletual e social, complementando a ação da família.
É pois muito importante, que desde pequeninos, e numa sala que se quer "bem educada", que os Triquiteiros, saibam a importância da boa educação, e do uso das palavras mágicas.
Este grupo (até porque 20 crianças, já são antigos), sabem perfeitamente que se devem usar as ditas palavras mágicas. Mas, às vezes, há alguém que se esquece um pouquinho.
Vai dai, e porque lentamente as regras da sala vão entrando, não custa nada (re)lembrar, algo tão importante.
A canção da Maria Vasconcelos "Boas Maneiras", que alguns de nós conhece muito bem, é uma boa estratégia para trabalhar estes valores.
A partir daqui,e em reunião de grande grupo,decidimos elaborar as palavras mágicas que achamos ser mais importantes para nós.


Bom dia; Boa tarde; Boa noite; Desculpa; Obrigada; De nada; Quer Ajuda; Por favor; - Vão passar a fazer parte do nosso dia dia cada vez com mais intensidade, conforme explicou ao grupo o Rodrigo Caeiro.
Aos poucos, vamos também percebendo que as regras da sala, que vinham do ano anterior,têm que ser cumpridas, e passadas paras as "novas aquisições", e antes de (re)lembrarmos as regras da sala, e construirmos novas, as aprendizagens têm girado em torno de:

Olhos bem abertos - Para ver, descobrir!
Ouvidos bem à escuta ...atentos (claro)!
Bocas Silenciosas - A boca serve para falar...mas não muito alto, e claro, por o dedo no ar para falar, já que ao mesmo tempo não nos percebemos uns aos outros!
Mãos Amigas - São mãos que ajudam, e não mãos que magoamos amigos!
Pezinhos de veludo - Que andam dentro da sala suavemente...nada de correr!

Este quadro foi construído por este grupo tão empenhado...e muito bem explicado pela Margarida e pelo João, no tempo de comunicação ao grande grupo.

Devagarinho, em pequenos passos, vamos alicerçando grandes gestos!
A Joana fez 4 anos no dia 26 de Julho, mas como estávamos de férias grandes, não conseguiu festejar com os amigos. Hoje, e como ela tinha vontade de fazer a festa dela com os Triquiteiros (e quem faz em tempo de férias, também tem direito a festejo), e depois de combinado com os pais, trouxe um bolo de chocolate com a Minnie, para lhe cantarmos os parabéns.

 E foi o que fizemos. Cantamos-lhe os parabéns, a Joana soprou a vela com o número correspondente ao seu aniversário.
 Atiramos quatro foguetes ao ar...com muita, muita força!
E comeu-se o bolo de chocolate, com muita, mas mesmo muita vontade. O bolo de chocolate, é mesmo o nosso preferido! 

Mais uma vez, não restou nadica de nadica!

Muitos Parabéns, Joana!!!


23/09/2013

No sábado passado, a Lara Filipe fez 5 anos. Como era fim de semana, não pode festejar com os amigos. Mas hoje, trouxe para a escola, um bonito bolo, para saborear com os Triquiteiros.

Cantaram-se os parabéns, e a Lara apagou a vela com o numero cinco...
 Atiraram-se os foguetes...
 E comeram o bolo, que segundo dizem, era delicioso.....

Não restou nadica de nadica!!!

Feliz aniversário Lara Filipe!

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