Ao longo destes dias, temos estado a registar graficamente os parágrafos mais importantes da história "A Menina do Mar". Esta história é a base para uma atividade que iremos fazer no mês de março.
Desta vez, damos conta dos últimos parágrafos.
"O
rapaz pegou na Menina do Mar com muito cuidado na palma da mão e levou-a outra vez
para o sítio de onde a tinha trazido. Pediu à Menina do Mar, ao polvo, ao
caranguejo e ao peixe para voltarem no dia seguinte à mesma hora àquele mesmo
sítio. - Tenho tanta curiosidade da Terra. Amanhã, quando vieres, traz-me uma
coisa da Terra. E assim ficou combinado".
"No
dia seguinte, o rapaz foi ao seu jardim e colheu uma rosa muito perfumada.
-
Trago-te aqui uma flor da Terra – disse; chama-se rosa.
-
É linda, é linda – disse a Menina do Mar, dando palmas de alegria.
-
Respira o seu cheiro para veres como é perfumada. A menina pôs a sua cabeça
dentro do cálice da rosa e respirou longamente.
-
É um perfume maravilhoso. No mar não há perfume assim."
"No
dia seguinte, de manhã, tornaram a encontrar-se todos no sítio do costume
-
Bom dia – disse a menina – O que é que me trouxeste hoje?
-
Trouxe-te isto - disse – É uma caixa de fósforos.
E
o rapaz abriu a caixa e acendeu um fósforo.
A menina deu palmas de alegria.
-
É um sol pequenino – disse ela.
-As
coisas da Terra são esquisitas e diferentes."
“No
dia seguinte o rapaz chegou à praia, sentou-se ao lado da Menina do Mar e
disse:
-
Hoje trago-te uma coisa da Terra que é bonita e tem lá dentro alegria. Chama-se
vinho. Quem bebe fica cheio de alegria.
-
É muito encarnado e muito perfumado – disse ela. E a menina bebeu o vinho,
riu-se e disse:
-
É bom e é alegre. Agora já sei o que é a Terra.”
-
Está bem-disse a menina – Amanhã vou contigo dentro do balde de água.
No outro dia, o rapaz encontrou a Menina do
Mar com um ar muito desesperado.
-
Bom dia – disse o rapaz - Trago aqui o
balde. Vamos embora depressa.
-
Eu não posso ir – disse a Menina do mar. E desatou a chorar.
-
A Raia ordenou aos polvos que não me deixassem passar. Tenho que te dizer
adeus.
- Vamos experimentar fugir – disse o rapaz. E, dito isto,
pôs a Menina do Mar dentro do balde e pôs-se a correr. Mas, em sua roda os polvos
tinham feito um círculo fechado. Tentou saltar, mas logo dezenas de tentáculos
lhe ataram as pernas. E ele caiu nas rochas.”
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