Continuamos a fazer o registo gráfico da história "A Menina do Mar", em pequenos capítulos. Desta vez, foi este:
Não grites, não chores, não te assustes –dizia o rapaz. Eu
não te faço mal nenhum.
Quero que me contes quem és, como vives, o que fazes aqui no
mar e como te chamas.
Então ela parou de gritar e disse: - Chamo-me Menina do Mar.
Uma gaivota trouxe-me no bico para esta praia. Pôs-me numa rocha e o polvo, o
caranguejo e o peixe tomaram conta de mim. Vivemos numa gruta. O polvo arruma a
casa, alisa a areia, vai buscar comida. O caranguejo é o cozinheiro. O peixe não
faz nada porque não tem mãos, mas é o meu melhor amigo. Sou a bailarina da
Grande Raia que é a dona destes mares. Mas eu não gosto nada da Raia e tenho medo
dela. Agora, leva-me outra vez para o pé dos meus amigos que devem estar
aflitíssimos.
Continuamos também às voltas com os nossos projetos. Em relação ao projeto "Descobrimentos", o AF, trouxe de casa um livro, que deu a conhecer aos amigos, pois continha duas páginas que falavam das Naus, e de instrumentos como a Bússola, o Astrolábio, a Balestilha e o Sextante, que já tínhamos visto e conversado, aquando da história "Viagem de Vasco da Gama para a Índia". Estes instrumentos ajudavam os marinheiros a saber o local exato onde se encontram.
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Aproveitamos ainda para ver estas fotos ( da professora) da Nau que se encontra em Vila do Conde e que queremos visitar...
...Bem como esta foto que mostra a construção de uma Nau e que se encontra no Museu dos Descobrimentos que se encontra em frente à Nau .
De manhã, fizemos uma
saída ao exterior. Pelo caminho observamos a nossa cidade, bem lá ao longe…E depois
“perdemo-nos” no monte, explorando, investigando, apanhando materiais naturais,
que trouxemos para a nossa área das ciências. Adoramos estas saídas!
E foram estes, os elementos naturais que trouxemos...
Dizem as OCEPE
(Orientações Curriculares Educação Pré-Escolar), que “O contacto com seres
vivos e outros elementos da natureza e a sua observação são normalmente
experiências muito estimulantes para as crianças, proporcionando oportunidades
para refletir, compreender e conhecer as suas características, as suas
transformações e as razões por que acontecem. Este conhecimento poderá promover
o desenvolvimento de uma consciencialização para a importância do papel de cada
um na preservação do ambiente e dos recursos naturais. O conhecimento das
crianças sobre a paisagem local, ou seja, o reconhecimento dos seus elementos
sociais, culturais e naturais e a interação entre eles, contribui para melhorar
a ligação afetiva e pessoal com esta, alicerçando a identidade local e o
sentido de pertença a um lugar.”
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