Triquicibernautas

31/01/2017

Ontem tínhamos aqui referido, que recebemos a visita da Professora Elsa, (Coordenadora da Biblioteca) para nos contar um bocadinho da história "A Menina do Mar" de Sophia de Mello Breyner Andresen.  E esse bocadinho foi este:
"Era uma vez uma casa branca nas dunas, voltada para o mar. Tinha uma porta, sete janelas e uma varanda madeira pintada de verde. Em roda da casa havia um jardim de areia onde
cresciam lírios brancos e uma planta que dava flores brancas, amarelas e roxas.
Hoje estivemos a registar este bocadinho e já acabamos. Só não mostramos o resultado final, porque a nossa professora esqueceu-se de fotografar...Fica o processo!






Também dissemos que iríamos ter esta visita  durante toda a semana, até terminar a leitura da história. Foi o que aconteceu. E hoje ouvimos...


De manhã quando acordou estava tudo calmo. A batalha tinha acabado. Já não se ouviam os gemidos do vento, nem gritos do mar, mas só um doce murmúrio de ondas pequeninas. E o rapazinho saltou da cama, foi à janela e viu uma manhã linda de sol brilhante, céu azul e mar azul. Estava maré vaza. Pôs o fato de banho e foi para a praia a correr. Tudo estava tão claro e sossegado que ele pensou que o temporal da véspera tinha sido um sonho. Mas não tinha sido um sonho"(...)
"E, enquanto assim estava deitado, com a cara encostada às algas, aconteceu de repente uma coisa extraordinária: ouviu uma gargalhada muito esquisita, parecia um pouco uma gargalhada de ópera dada por uma voz de «baixo»: depois ouviu uma segunda gargalhada ainda mais esquisita, uma gargalhada pequenina, seca que parecia uma tosse: em seguida uma terceira gargalhada, que era como se alguém dentro de água fizesse «glu, glu». Mas o mais extraordinário de tudo foi a quarta gargalhada: era como uma gargalhada humana, mas muito mais pequenina, muito mais fina e muito mais clara." (...)
" E viu um grande polvo a rir, um caranguejo a rir, um peixe a rir e uma menina muito pequenina a rir também. A menina, que devia medir um palmo de altura, tinha cabelos verdes, olhos roxos e um vestido feito de algas encarnadas." (...)
". E viu um grande polvo a rir, um caranguejo a rir, um peixe a rir e uma menina muito pequenina a rir também. A menina, que devia medir um palmo de altura, tinha cabelos verdes, olhos roxos e um vestido feito de algas encarnadas." (...)
"- Ó polvo, ó caranguejo, ó peixe! - Não grites, não chores, não te assustes – dizia o rapaz. Eu não te faço mal nenhum. Eu sei que me vais fazer mal
Que mal é que eu hei-de fazer a uma menina tão pequenina e tão bonita?
- Vais-me fritar - disse a Menina do mar. E pôs-se outra vez a chorar e a gritar: - Ó polvo, ó caranguejo, ó peixe! - Eu fritar-te! Para quê? Que ideia tão esquisita! - disse o rapaz espantadíssimo."

Mas hoje também falamos da chuva que caía sem cessar. Conversamos sobre como surge a chuva e como já tínhamos falado disto no ano passado, pois até tínhamos feito o "Ciclo da Água", a explicação para este fenómeno foi rápida. O AS, disse logo que "O vapor da água do rio ou do mar, sobe paras as nuvens, estas incham e cai a chuva". 
Então fomos fazer experiências que  comprovam que a chuva ocorre devido ao choque entre o ar quente da superfície que, por ser mais leve tende a subir, com o ar frio da atmosfera, que tende a descer. Partilhamos estas experiências com as turma D e E.


 Primeira experiência - Copo com água quente e gelo por cima...




Segunda experiência - Taça com água quente, espuma de barbear, liquido azul (frio)...Não tínhamos corante.



Terceira experiência - Frasco com água quente, esponja de banho e líquido azul (frio).



Também reservamos um bocadinho do nosso tempo, para conhecer um pouco da chegada de Álvares Cabral ao Brasil. Podem ver AQUI.



Até amanhã.

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