Triquicibernautas

18/07/2014

O ano letivo 2013/2014, não poderia ter terminado, da melhor forma. Assim... todos juntos!


Um grupo de pais Triquiteiros, organizou um pic-nic, no parque das termas da cidade de Vizela (à semelhança do que aconteceu no ano passado), no dia 5 de Julho, mas só agora foi possível à nossa professora, passar por cá, para dar conta deste evento.  Foram convidadas todas as famílias, a Triquiteira-Mor, a assistente Cristina, e amigos dos Triquiteiros, como é o caso do escritor Hélder Magalhães.
Ao contrário do ano passado, o dia não esteve tórrido, antes pelo contrário, esteve bem fresco, e até ameaçou chuva, mas isto só aconteceu, quando o pic-nic acabou. Até parece que foi combinado. 
E, foi assim, um dia passado em conjunto...quer a comer, quer a brincar, como podem ver pelas fotos que deixamos aqui...



Quando a escola e a família, mantêm boas relações, situações como a que se viveu no passado sábado, dia 5 de julho, e outras que aconteceram durante o ano, são facilitadoras de interação, entre duas instituições sociais. Quem fica a ganhar, são as crianças. 
É desta forma, que nos despedimos deste ano letivo. Boas férias para todos, se possível com muitas Triquiteirices, à mistura!!! A Triquiteira-mor, deseja que brinquem, brinquem muito... com os vossos amigos, com os vossos pais, ao ar livre, na praia, nos espaços verdes, na montanha...
Não esqueçam também os livros - "leiam". O processo de leitura possibilita algo de maravilhoso e transcendente. É especial. A leitura na infância é algo que a vossa professora apelida de "primavera de livros".
Para os 11 finalistas, além dos votos de boas férias, deseja-se que na nova viagem que irão começar, no primeiro ciclo, saibam colocar em prática, todos os "ensinamentos" que a vossa amiga Rosa Maria partilhou convosco ao longo do caminho que percorreram juntos. A vossa professora tentou, ao longo desta caminhada, fazer aquilo que o seu amigo Rubem Alves, chama de "dar o beijo da bela adormecida", ou seja, despertar, provocar, aquilo que estava adormecido dentro de vós, e encontrar estratégias para vos tornar seres investigativos, ativos, proativos, reflexivos, com sede de conhecer o mundo, e uma vontade imensa de continuar a "aprender a aprender". Espera que tenha conseguido.
Para os 12 que ficam, a certeza de que nos encontramos novamente em Setembro, para mais um ano de cumplicidades, afetos, amizade, companheirismo, e essencialmente de "provocação" das vossas mentes. 

04/07/2014

avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, desenvolvendo-se num processo contínuo e interpretativo que procura tornar a criança protagonista da sua aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já conseguiu, das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando.
De acordo com a Circular n.º 4/DGIDC/DSDC/2011 , a avaliação na educação de infância tem como finalidade:
.contribuir para a adequação das práticas, tendo por base uma recolha sistemática de informação que permita ao educador regular a actividade educativa, tomar decisões, planear a acção;
.refletir sobre os efeitos da acção educativa, a partir da observação de cada criança e do grupo de modo a estabelecer a progressão das aprendizagens;
.promover e acompanhar processos de aprendizagem, tendo em conta a realidade do grupo e de cada criança, favorecendo o desenvolvimento das suas competências e desempenhos, de modo a contribuir para o desenvolvimento de todas e da cada uma;
.envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta, que lhe permita, enquanto protagonista da sua aprendizagem, tomar consciência dos progressos e das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando;
.conhecer a criança e o seu contexto, numa perspetiva holística, o que implica desenvolver processos de reflexão, partilha de informação e aferição entre os vários intervenientes – pais, equipa e outros profissionais – tendo em vista a adequação do processo educativo.
Tendo em consideração, os objetivos atrás mencionados, e de acordo com as suas concepções e opções pedagógicas, cada educador utiliza técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados, tais como, por exemplo o portefólio, uma das estratégias de avaliação alternativa.
Por aqui defendemos que o  portefólio reflexivo de cada criança, oferece uma possibilidade de organização de elementos e informações significativas que documentam o desenvolvimento e a aprendizagem de cada criança. Desta forma, se bem concetualizado e realizado, o portefólio é um apoio imprescindível no processo complexo de avaliação em educação de infância.
À semelhança do que aconteceu no primeiro e segundo período, neste último período do ano letivo 2013-2014, fizemos as nossas escolhas, a nossa seleção de trabalhos, que colocamos no portefólio, junto com o registo da conversa/reflexão sobre a escolha dos mesmos, com a nossa professora.

A seleção e reflexão das nossas escolhas, são muito importantes, porque ao avaliarmos conjuntamente  (dando voz, á pedagogia das relações e da escuta)  regulamos a nossa   própria aprendizagem, já que adquirimos novos conhecimentos e competências, e encorajaramos a autoanálise quando refletimos sobre o que foi feito, e como foi feito, de forma critica.




É importante também a (re)visitação do portefólio, pois sentimos prazer em o folhear, e refletimos sobre o que fizemos.
Os portefólios são de fácil acessibilidade...


Os conteúdos do portefólio, em termos de observação/documentação devem incluir para além da amostra de trabalhos, outros elementos, como por exemplo: fotografias, gravações áudio e vídeo, relatos narrativos, entrevistas onde nos  são colocadas as questões, para  descrevermos as nossas realizações, ou os nossos pontos de vista.
Foi o que fizemos nas últimas semanas...andamos às voltas com a nossa autoavaliação, à semelhança do que fazemos, no final de cada período.
Desta vez, utilizamos esta entrevista:

As respostas a esta "conversa" mostra que somos capazes de refletir, fazer a autoanálise, e segundo a nossa professora, isto favorece os processos de metacognição, já que nos envolvemos com a nossa "própria história pessoal de aprendizagem", (Parente, 2004,p.61)

As nossas famílias terão acesso a toda esta informação, na nossa reunião de avaliação, no próximo dia 10 de Julho, pelas 17 horas, e como sabem, levarão os portefólios para casa.
Para terminar este assunto, uma citação da nossa professora, que "explica" tudo o que acabamos de mostrar aqui:
"Tendo como base a pedagogia da escuta, porque é preciso escutar as crianças…As suas dúvidas, as suas respostas, os seus silêncios. Porque a escuta vai ajudar as crianças a crescer em sabedoria e sensatez e a desenvolver todo o potencial possível. Escutar para compreender os bloqueamentos e ajustar os desafios. Escutar para compreender. Compreender para ensaiar novos processos." 

02/07/2014

Através do BRINCAR a criança vai-se familiarizando com as regras sociais, e deste modo, desenvolvendo as suas competências sociais, treinando assim as competências de autonomia e de independência. O BRINCAR ajuda também a desenvolver a personalidade, ajudando as crianças a lidar com emoções e sentimentos, e a divertirem-se.
Muitas vezes associa-se o brincar no exterior, com o correr, saltar, mover, descobrir coisas novas, enfim…”Ter asas nos pés”. No entanto, deve-se ter em conta que muitas das crianças brincam apenas com os cinco sentidos: olhando, sentindo, cheirando, ouvindo, tocando. De acordo com a psicóloga clínica Teresa Santos, esta forma de brincar leva a “prazeres passivos, inteligentes, observadores, e, por vezes, mesmo meditativos.
Brincam também quando desenham, quando jogam ao faz de conta, ou quando contam uma história.
Ou seja, deve-se BRINCAR…BRINCAR BEM…BRINCAR ATÉ AO CÉU!
É o que temos feito (os poucos que cá estamos) durante estes últimos dias, aqui no nosso espaço Triquiteiro!





"Brincar é coisa séria para crescer"!!!

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