Triquicibernautas

30/11/2011

Os Jardins de Infância do Agrupamento de Escolas de Vizela, participam no concurso "Rotundas de Natal 2011, dinamizado pela Câmara Municipal de Vizela. Os triquiteiros e os amigos do J.I. de S.João, bem como, os dos outros Jardins de Infância, decoraram a rotunda S. Paulo e que conta com o nº 5 para votação. 
Assim, se gostarem da nossa rotunda vão www.cm-vizela.pt, seguindo o link cultura/rotundas e "toca" a votar na nº5.
As imagens mostram como ficou lindo!!!





Nota: Agradeço à Professora Graça Capela o envio das fotos para serem colocadas, neste blogue, e ao mesmo tempo dar os parabéns pelo excelente trabalho desenvolvido pelo departamento do pré-escolar, já que como me encontro "inativa" não participei nesta atividade.

      Eu cá vi passar uma linda mulatinha.
      Eu cá vi passar uma linda mulatinha.
     Cabelos cortados à moda francesinha
     Cabelos cortados à moda francesinha
     Peguei no capote, corri atrás dela
     Peguei no capote, corri atrás dela
    Com toda a meiguice chamava por ela.
    Com toda a meiguice chamava por ela.
    Pssh, Pssh, Pssh  ó  menina
    Pssh, Pssh, Pssh , fale à gente
    Pssh, Pssh, Pssh  ó  menina
    Pssh, Pssh, Pssh , fale à gente
    Eu cá sou da marinha, eu cá sou tenente.
    Eu cá sou da marinha, eu cá sou tenente.

   Nota: Parece que já sabem de cor e 
              salteado. Com a letra aqui
              cedida pela Professora Fátima
              já podem cantar em casa com os 
              pais. 


28/11/2011

24/11/2011

Triquiteiros: Espero que estejam com asas e molas nos pés para poderem dar "asas à vossa imaginação" e que acima de tudo se estejam a portar lindamente com a Professora Marília.
 Vejam o vídeo que é lindíssimo...

22/11/2011

Como a história da Carochinha é uma das preferidas dos Triquiteiros, deixo-vos esta para visualizarem e ouvirem atentamente, na sala de atividades ou em casa com os pais. Beijinho grande para todos.

Ainda a propósito do Projeto África, a Triquiteira Inês apresentou na semana passada ao grande grupo o trabalho que tinha efetuado em casa com os pais.



E trouxe muita informação para os Triquiteiros tratarem: Danças africanas; montanhas; animais; povos; selva...
Obrigada à Inês e aos Pais pelo empenho, pois levam a que haja uma boa articulação escola-família.

16/11/2011

Infelizmente e durante mais ao menos um mês, (se tudo correr bem) a partir de hoje irei estar ausente... Sei que ficarão bem "entregues", até porque antes de vir outra professora substituir-me irão ter a Professora Fátima que já conhecem e de quem gostam muito. Mas... a saudade já aperta!!! 
Como diz Fernando Pessoa, "Grande é a poesia, a bondade e as danças. Mas o melhor do mundo são as crianças" (obra poética 189), vocês fazem do meu dia a dia a MAGIA de transformar o meu EU ADULTO em EU CRIANÇA...
Ainda bem que vos tenho!!! Fiquem bem... Prometo voltar em breve.


No dia 11 de Novembro de tarde, e com chuva já que o S. Martinho não trouxe sol e a lenda que visualizaram e ouviram de manhã não se cumpriu, os Triquiteiros não deixaram de fazer o magusto e assinalar uma tradição.



Fizeram uma fogueira e assaram as castanhas...





Pintaram as caras , comeram as castanhas assadas e levaram para casa, num cartucho de jornal, tal e qual a Maria Castanha fez na história.



Como o Triquiteiros  estavam a  trabalhar a história da Maria Castanha decidiram por sugestão da Maria Leonor construir uma  Maria Castanha com castanhas. Assim, surgiram estas que se apresentam e que levaram para casa no dia 11 de Novembro.





Nesse mesmo dia, e de manhã visualizaram a lenda de S. Martinho com os amigos das outras salas, enquanto a Professora Rosa Maria fazia parte do painel da inspeção pedagógica do Agrupamento de Vizela. Muito obrigada à equipa educativa do J.I. de S. João pelo momento proporcionado.












10/11/2011

A história da "Maria Castanha" levantou várias questões aos Triquiteiros. Uma delas era: Se a Maria é CASTANHA, tem cabelo frisado, de onde vem ela? 
A resposta não se fez esperar. Um dos triquiteiros respondeu: de África.
Mas onde fica África? E é um País? Além de pessoas de outras cores o que é que existe lá? Todas estas perguntas ficaram "no ar" mas com a certeza de que algumas crianças estavam interessadas em agarrar as questões que eram delas para as transformar num projeto.
Logo no dia seguinte e por iniciativa dos próprios, o Bernardo e a Leonor trouxeram informação sobre África que tinha pesquisado em casa com os pais e comunicaram ao grupo.







Surge o primeiro projeto deste ano letivo e é necessária a implementação da Lista de Projetos, que prossupõem um compromisso, que possibilita fazer um planeamento, regular o trabalho de grupo, (que entretanto tinha sido constituído pelas crianças interessadas) etc.


 O Grupo de trabalho parte depois para uma nova etapa: a construção do processo de realização do projeto.






1º O que sabemos.


2º O que queremos saber:


3º: Como vamos fazer:


Posteriormente virá o "Como Fizemos" e "O que ficamos a saber". Agora é tempo de se formarem equipas de trabalho e deitar mãos à obra. Até porque a aprendizagem é um trabalho de co-construção. Fazer com que as crianças tornem os conhecimentos como seus,  apropriando-se deles é muito importante.

09/11/2011

A "Maria Castanha" visitou os Triquiteiros através do retroprojetor com acetatos.











E a história diz mais ou menos isto:


"O céu estava cinzento e quase nunca aparecia o sol, mas enquanto não chovia os meninos iam brincar para o jardim.
Um jardim muito grande e bonito, com uma grade pintada de verde toda em volta, de modo que não havia perigo de os automóveis entrarem e atropelaremos meninos que corriam e brincavam à vontade, de muitas maneiras: uns andavam nos baloiços e nos escorregas, outros deitavam pão aos patos do lago, outros metiam os pés por entre as folhas secas e faziam-nas estalar – crac,crac - debaixo das botas, outros corriam de braços abertos atrás dos pombos, que se levantavam e fugiam, também de asas abertas.
Era bom ir ao jardim. E mesmo sem haver sol, os meninos sentiam os pés quentinhos e ficavam com as bochechas encarnadas de tanto correr e saltar.
Uma vez apareceu no jardim uma menina diferente: não tinha bochechas encarnadas, mas uma carinha redonda, castanha, com dois grandes olhos escuros e brilhantes.
- Como te chamas? – perguntaram-lhe.
- Maria. Às vezes chamam-me Maria Castanha .
- Que engraçado, Maria Castanha! Queres brincar?
- Quero.
Foram brincar ao jogo do apanhar.
A Maria Castanha corria mais do que todos.
- Quem me apanha? Ninguém me apanha!
- Ninguém apanha a Maria Castanha!
Ela corria tanto. Corria tanto que nem viu o carrinho do vendedor de castanhas que estava à porta do jardim, e foi de encontro a ele.
Pimba!
O saco das castanhas caiu e espalhou-as todas à reboleta pelo chão.
A Maria Castanha caiu também e ficou sentada no meio das castanhas.
- Ah. Minha atrevida! – gritou o vendedor de castanhas todo zangado.
- Foi sem querer – explicaram os outros meninos.
- Eu ajudo a apanhar tudo – disse Maria Castanha, de joelhos a apanhar as castanhas caídas.
E os outros ajudaram também.
Pronto. Ficaram as castanhas apanhadas num instante.
- onde estão os teus pais? – perguntou o vendedor de castanhas à Maria Castanha.
- Foram à procura de emprego.
- E tu?
- Vinha à procura de amigos.
- Já encontraste: nós somos teus amigos – disseram os meninos.
- Eu também sou – disse o vendedor de castanhas.
E pôs as mãos nos cabelos da Maria Castanha, que eram frisados e fofinhos como a lã dos carneirinhos novos.
Depois, disse:
- Quando os amigos se encontram é costume fazer uma festa. Vamos fazer uma festa de castanhas. Gostam de castanhas?
- Gostamos! Gostamos! – gritaram os meninos.
- Não sei. Nunca comi castanhas, na minha terra não há – disse Maria Castanha.
- Pois vais saber como é bom.
E o vendedor deitou castanhas e sal dentro do assador e pô-lo em cima do lume.
Dali a pouco as castanhas estalavam… Tau! Tau!
- Ai, são tiros? – assustou-se a Maria Castanha, porque vinha de uma terra onde havia guerra.
- Não tenhas medo. São castanhas a estalar com o calor.
Do assador subiu um fumozinho azul-claro a cheirar bem.
E azuis eram agora as castanhas assadas e muito quentes que o vendedor deu à Maria Castanha e aos seus amigos.
- É bom é – ria-se Maria Castanha a trincar as castanhas assadas.
- Se me queres ajudar podes comer castanhas todos os dias. Sabes fazer cartuchos de papel?
A Maria Castanha não sabia mas aprendeu.
É ela quem enrola o papel de jornal para fazer os cartuchinhos onde o vendedor mete as castanhas que vende aos fregueses à porta do jardim." (Maria Isabel Soares-Contos no Jardim)


Os Triquiteiros gostaram tanto que no dia seguinte voltaram a ver e ouvir a mesma história mas na internet e através do youtube.

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