Triquicibernautas

13/04/2020


A Educação pública tem, entre outras, uma função social particularmente importante e desde sempre reconhecida: a de permitir a mobilidade social e a formação integral de todos os jovens em circunstâncias o mais possível equivalentes, com os mesmos recursos, as mesmas exigências e as mesmas oportunidades. Por outro lado, a escola pública recebe crianças e adolescentes de todas as classes sociais.
Deve-se por isso, assegurar de todas as formas que ninguém fique fora da aprendizagem e da avaliação por fatores económicos e familiares. É absolutamente necessário garantir que as desigualdades sociais não serão acentuadas com esta pandemia.
Este é sem dúvida o retrato de Portugal com assimetrias em todos os níveis, no que toca às aulas via net, ou seja, não presenciais. Por aqui, esta turma foge na sua maioria ao que se passa pelo país fora. Todos têm internet, computador, tablet ou telemóvel, todos têm email e todos têm o pai ou a mãe em casa. Mas, mesmo assim. nenhuma criança será excluída no acompanhamento ao que se “faz lá por casa”, nestas semanas tão peculiares.
Como diz o documento do ME, “Apoio às escolas para o Pré-Escolar” – “É muito importante que os pais/encarregados de educação assegurem rotinas diárias às crianças que, além de contribuir para o seu bem-estar, criam oportunidades de aprendizagem, dando assim continuidade às aprendizagens realizadas no jardim de infância. Tanto quanto possível, mantenha as rotinas e os horários habituais ou ajude a criar novas rotinas no novo ambiente, incluindo momentos de aprendizagem e tempo para brincar e relaxar em segurança.” Pensando neste parágrafo e também de acordo com o que fazemos na sala de atividades, mantive as rotinas da manhã e da hora de almoço, dando especial ênfase à escovagem dos dentes e à sesta.
Depois e porque “Brincar é uma atividade natural e espontânea da criança” e ao brincar as crianças estão a aprender, por isso é importante que sejam proporcionadas experiências interessantes e desafiadoras em que a criança brinca umas vezes sozinha, outras em conjunto com a família ou com outras crianças, destaco o que ontem o Envolve-te referiu “falemos da importância de brincar, de fazer coisas juntos mas também da autonomia das crianças, da participação nas tarefas domésticas, da oportunidade para experimentar novas receitas, dos elementos naturais que entram em casa e dos objetos que lá existem, como são, para que servem e poderão servir, dos livros que há lá em casa, das histórias que os mais velhos contavam e contam, de estarmos tristes e contentes e de como é importante ouvir o que as crianças têm para nos dizer.”
Daí a segunda parte da planificação onde está incluído o brincar. Mas, o mais importante é continuar a mantermo-nos em contacto, por isso, as aulas síncronas, que no nosso caso, passa por um “encontro virtual” todas as semanas, como aliás já o fizemos hoje, para testar e perceber que estivemos a intensificar afetos.
Vamos continuar (como sempre o fazemos) a ser protagonistas da nossa aprendizagem… e ACREDITEMOS QUE VAI FICAR TUDO BEM.
Até amanhã ás 10.15h com mais uma história, PARA CASA “A Casa da Mosca Fosca”. Até lá!




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