De volta, depois de duas semanas de
interrupção letiva. Começamos como de costume ao redor da mesa grande a
conversar sobre as “nossa férias da Páscoa”…Dos passeios, idas ao parque e ao
cinema com a família. Dos presentes recebidos dos padrinhos e madrinhas, do
brincar com os amigos na rua, dos jogos de futebol e dos encontros com os
amigos da sala em tarde de brincadeira. Parece que nos divertimos imenso nestes
dias.
E com este regresso, veio um novo mês, uma
semana nova e houve obviamente mudança de
mapas mensais, como é o caso do mapa de presenças e ficha dos dentes para levar
para casa, contagens de presenças do mês passado e elaboração dos respetivos
gráficos de barras, como entendemos fazer.
Mas também planeamos o
“nosso trabalho” e lembramos que esta semana é a Semana das Línguas, atividade
dinamizada pela Associação de Pais, (amanhã falaremos sobre isto) e que hoje
começava na nossa escola a sensibilização para a “Prevenção dos Maus Tratos na Infância”
Falamos sobre este
calendário e sobre as atividades que podemos fazer em casa com a família… Mas também ouvimos e
vimos a história “Quando a Mãe Grita”.
Quando a mãe grita...fico desfeito” – Diz o Pinguim.
Esta história ensina-nos o
que sente uma
criança quando a mãe lhe grita enfurecida. O medo, o desnorte. Mas, isso não
quer dizer que não ame o filho acima de tudo na vida.
Tanto assim é que a mãe vai pedir
desculpa ao filho, transmitindo-lhe o amor que sente por ele, fazendo-o
compreender que se pede desculpa quando se erra.
Tantas aprendizagens numa só palavra: Desculpa! Com tanta
simplicidade, se ensinam verdades importantíssimas.
Fomos capazes de posteriormente enunciar quais as
partes do corpo do pinguim que se “perderam”. Conseguimos dizer (respeitando a
ordem pela qual tinham sido referenciadas, não só a parte do corpo que o
pinguim tinha perdido como o local onde essa parte tinha ido parar, fazendo
assim o respetivo jogo de associação.
“Porque terá
gritado a Mãe?”
Todos nós respondemos que o pinguim tinha feito alguma
asneira (tinha-se portado mal), por isso a mãe estava muito zangada com ele.
Foi por isso que gritou.
De vez em
quando todos gritamos. Mas o que sentimos quando os pais nos gritam ou outros
nos gritam?
– Quando faço asneiras, gritam comigo e eu vou para o
quarto pensar no disparate que fiz. A minha mãe fica muito triste comigo e eu
peço desculpa.
Todos tivemos a noção que é preciso refletir sobre os atos mais impulsivos. Reconhecer os
erros e os que causam culpa e/ou desconforto, juntar todas as peças,
e tentar mudar.
Depois não tivemos tempo de falar mais sobre isto, porque a nossa professora teve um problema num olho que a levou ao hospital e quando regressou já era tempo de fazer a festa de aniversário do Eduardo. Mas vamos ter tempo amanhã e depois... Já levamos os laços azuis e ainda vamos assistir ao Teatro "As mãos não são para bater" no dia 13 de Abril.
Agora fica um apelo a
todos vós que nos visitam: Abracem esta iniciativa. Coloquem também um laço
azul ao peito, ou amarre-o na antena ou espelho do seu automóvel. Nós
já estamos a fazer a nossa parte.
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