Triquicibernautas

25/02/2012

Por causa de um jogo futebol, no recreio da escola, os Triquiteiros (rapazes), estavam a "refletir" sobre a falta de interação entre eles no próprio jogo... É que todos queriam a bola e onde fica a partilha? Foi preciso por isso, voltar a falar sobre uma das regras básicas da sala: PARTILHAR. E no meio desta conversa surgem algumas palavras que decidiram transformar em poema:

      A BOLA
" Eu estava a jogar á bola,
  E encontrei uma mola,                    
  A bola rebentou                                                     
  E o tempo parou
  Deixei de brincar
  E desatei a chorar"

(Autores : Bernardo, Gonçalo, Rui, Matilde, Leonor)




E assim, se vai fazendo poesia nesta sala...

Este concurso pretende alargar um projeto de poesia em desenvolvimento nas escolas do agrupamento a todos os PAIS e não docentes. 
Pais dos Triquiteiros inspirem-se e participem!!!




Para mais esclarecimentos sigam este link: http://liga-teapoesia.blogspot.com

21/02/2012

E os animais também têm carnaval? Esta foi uma questão levantada pelos Triquiteiros, a respeito dos animais que fazem parte da história da "A surpresa de Handa". E assim surgiu na sala o "Carnaval dos Animais", de Camille Saint-Saens.




Vamos conhecer os animais de uma forma diferente. Os animais vão ao jardim zoológico e fazem uma festa. 

1-  Entra o Rei Leão. Dois pianos e as cordas, fazem a marcha real do leão, imitando os seus rugidos. (Ele marcha pela floresta, desprezando todos. "Eu sou o rei" - ruge com ferocidade. Introdução e marcha real do leão)
2- Galinhas e galos. O som destes animais são interpretados por pianos, violino e viola. (O galinheiro é representado pelas cordas unidas ao clarinete solista, onde o galo namorador, corteja as galinhas, que, entretanto, estão muito preocupadas em pôr ovos.)
3- Animais Velozes. (Antílopes). Dois pianos, lançam-se em escalas de "loucura". (Os antílopes são conhecidos por serem muito velozes, e aqui parecem estar voando. Quase não dá tempo para os ver passar direito).
4- Tartaruga. Tocada em andamento extremamente lento pelas cordas, sobre um acompanhamento de piano. (As tartarugas queriam ser bailarinas. E para descrever realmente o movimento das tartarugas, o autor utiliza a melodia num andante em que elas possam acompanhar. E depois de tanto esforço, elas acabam cansadas).
5 - Elefante. Como numa dança, este animal é caraterizado pelo contrabaixo, com ornamentos de piano. (As tartarugas encontram um rival: o elefante também quer dançar. "Se elas podem, eu também posso" - diz o elefante. E para acompanhar a sua dança, o elefante quer um instrumento que seja do seu tamanho, que combine com a delicadeza dos seus movimentos - o contrabaixo).
6 - Cangurus. Dois pianos saltitam. (Atrás do elefante vêm dois cangurus, que observam os outros animais que dançam, e quando menos se espera, eles começam a pular).
7 - Aquário. As flautas dão o sentido das ondas, os pianos um sentido de nadar e a Celesta faz parecer gotas de água. (Um bonito aquário de águas azuis, cheio de peixinhos vermelhos, que nadam abanando as suas barbatanas).
8 - Personagens de orelhas longas. Dois violinos fazem os seus diálogos. (Assim como os bailarinos, aqui temos dois cantores. São dois burros a zurrar bem dentro da música. São tão afinados).
9 - O Cuco no fundo do bosque. Clarinete com acompanhamento de piano. (Fechem os olhos e imaginem um bosque cheio de árvores muito verdes e muito altas. Um sol doirado espreita por entre as árvores, e escondido no alto de um pinheiro, um cuco canta, meio triste, no final de um dia de verão).
10- Viveiro. Uma flauta chilreia com acompanhamento dos pianos e das cordas. (Muitos pássaros felizes formaram um coral. Voando pelo ar, eles entoam canções alegres. E naturalmente, quem dirige o coral é a flauta).
11 - 2 Pianistas. Com o piano imitam o toque de alunos de piano iniciantes.( De repente aparecem dois pianistas que também querem participar na festa do zoológico. Mas como são principiantes, apenas sabem tocar, um certo exercício de piano).
12 - Fósseis. Caraterizados por várias musicas antigas conhecidas e com um sabor cómico dado pelo xilofone. (Todos sabem que um fóssil é um animal muito antigo, muito velho mesmo, mas que apesar de tão antigo, ainda assim se conserva no tempo. É por isso, que aparecem as músicas antigas).
13 - Cisne. O violoncelo toca sobre a harmonia dos pianos. (Chegamos ao lago deste zoológico. Bem no meio do lago, um belo cisne branco desliza sobre as águas. O violoncelo, representa a calma, a solitária elegância do cisne).
14 - Final. Desfile de toda a bicharada. (Chegamos ao final desta visita ao jardim zoológico. Todos os animais grandes, pequenos, aves, peixes, cantam e dançam. Que alegria. Até os pianistas participam da festa).

Esta foi a melodia que os Triquiteiros ouviram durante a semana do carnaval. Visualizaram vários filmes na internet, com muita atenção e pediram várias vezes para repetir. E, logo houve um grupo que pediu para "trabalhar" sobre esta peça. 

Querem saber mais sobre o autor da obra e sobres os instrumentos que a compõem. Fizeram a reunião inicial para definirem os objetivos de trabalho, e já começaram a pesquisa. 





Agora, ficamos a aguardar o desenvolvimento, bem como as conclusões deste grupo de trabalho.

19/02/2012

O tema do agrupamento para o desfile de Carnaval era a Sustentabilidade. E o que é isso? Segundo a Wikipédia " Conceito de Sustentabilidade é complexo, pois atende a um conjunto de variáveis interdependentes, mas podemos dizer que é a capacidade de integrar as Questões Sociais, Energéticas, Economicas e Ambientais.
• Questão Social: Sem considerar a questão social, não há sustentabilidade. Em primeiro lugar é preciso respeitar o ser humano, para que este possa respeitar a natureza. O homem é a parte mais importante do meio ambiente.
• Questão Energética: Sem considerar a questão energética, não há sustentabilidade. Sem energia a economia não se desenvolve. E se a economia não se desenvolve, as condições de vida das populações se deterioram.
• Questão Ambiental: Sem considerar a questão ambiental, não há sustentabilidade. Com o meio ambiente degradado, o ser humano abrevia o seu tempo de vida; a economia não se desenvolve; o futuro fica insustentável."
E nesta atividade de Carnaval, foi através das questões social e ambiental que os Triquiteiros , deram voz (e continuidade) ao projeto que têm vivenciado na sala "África". É que ao longo dos tempos os homens não foram ecologicamente corretos, e por isso se faz sentir tanto a seca e a fome em África, tornando-se este um continente em extinção. (palavras dos Triquiteiros).


As roupas, foram confecionadas em plástico reciclado, pelos pais dos Triquiteiros. A escolha da roupa, foi feita em grande grupo na sala e por votação. Os rapazes (por maioria), elegeram a veste dos Beduínos do deserto africano, e as meninas decidiram-se pelas vestes das "pretinhas". Muito obrigada a todos os pais, pela colaboração prestada. Mais uma vez mostraram, como a boa relação escola-família pode ser feita.


Digam lá se os Triquiteiros não pareciam mesmo uns Africanos?








Mas no desfile de Carnaval, não participaram só os Triquiteiros. Desde o pré-escolar ao 3º ciclo, todos fizeram desta sexta-feira de carnaval, um festa, como poderemos ver abaixo. 



Parabéns a toda a comunidade educativa.

15/02/2012

A história da "A Surpresa de Handa", foi novamente o mote para a construção de máscaras dos Triquiteiros. Cada um escolheu o animal que mais gostava, e construiu a respetiva máscara, como se pode verificar pelas imagens abaixo.



No final o resultado foi este.






10/02/2012

No dia 9 de Fevereiro recebemos novamente a visita do "A caminho da fantasia". Desta vez, a subdiretora do agrupamento Margarida e a Professora Elsa responsável da biblioteca trouxeram a história "O dia em que a barriga rebentou" de José Fanha.


A história fala da necessidade de se fazer uma alimentação saudável , e exercício físico com frequência.





Fica aqui a história para em casa lerem com os pais.

O dia em que a barriga rebentou – adaptação da obra de José Fanha (Gailivro)

"Hoje venho falar-vos de uns passarocos terríveis.
São os pássaros Bisnaus, uns grandes maraus, bem porquinhos e muitíssimo comilões. Não têm educação nem querem ter, nem saber.
O pai Bisnau chama-se João Resmungão Paspalhão e comia até cair ao chão.
A sua divina esposa, dona Bisnuca Zeca Teca Bazaruca usava uma peruca.
A filha, Bisnica Zica-Tica Maçarica comia chocolates, chocolates e ainda mais chocolates e dizia todos os dias asneiras e disparates
E, finalmente, o filho, Bisneco Zeco-Teco Patarudo, que era um grande barrigudo e será o triste herói da história que agora vos vou contar.
Ora, a família Bisnau vivia só para almoçar. E lanchar. E cear. E comer a todas as horas do dia.
Não usavam talheres! Metiam as mãos, quer dizer, metiam as patas pelo tacho dentro e enchiam a boca de tudo o que conseguiam apanhar. Mastigavam a correr e deixavam-se engasgar.
Comiam até se fartarem, quer a comida estivesse muito quente ou muito fria e, num instante a panela ficava completamente vazia
TODOS - Venha mais! Venha Mais! – Gritavam eles numa berraria enorme.
Gostavam de tudo o que fazia mal e comiam em grandes quantidades fritos, guisados, apimentados, enchidos, refugados, pastéis e queijadas, refrigerantes e Coca-Cola.
Com tanta comida, os pássaros Bisnau começaram a engordar, a engordar, a engordar, com a barriga a inchar e a aumentar.
As pernas já não aguentavam aquele peso todo. Andavam devagarinho, devagarinho e bastava dar um passinho, ficavam logo cansados e com a língua de fora.
As asas não aguentavam, o peso. Voar? Qual carapuça! Davam às asas aflitos e nem chegavam a subir. Era cada trambolhão!
Por isso, já ninguém se espantou quando um dia a barriga do Bisnau rebentou!
Bem...
Não chegou a rebentar mas até parecia que ia rebentar. Estava inchada com o um balão. E o Bisneco Zeco-Teco Patarudo agarrava-se à barriga, só chorava e rebolava e jurava e prometia que ia fazer dieta.
Mas, mal as dores aliviaram e se sentiu melhor voltou a quela fome danada, desmesurada.
Não era fome era gula, este nosso passareco comia como uma mula. Logo se pôs a comer umas dezenas de cachorros e de hambúrgueres regados a ketchup e maioneses.
E o resultado não se fez esperar. As dores voltaram a redobrar. E tantas foram as dores que tiveram de chamar a ambulância e levá-lo para o hospital.
No hospital, mal o médico o viu naquele estado, deitou as mãos à cabeça.
- Ó rapaz! Como tu estás!
 - Só há uma razão para a doença que tu tens – disse o médico – És um grande comilão. Tens peso a mais, sofres de um mal a que se chama obesidade. A obesidade, ou seja, o peso em excesso, faz muito mal ao corpo todo: ao coração, à respiração, à circulação, às pernas, a tudo, mesmo a tudo!
Agora havia que fazer dieta rigorosa. Só comer quantidades pequenas de comida de cada vez. Iogurtes, pão integral, queijo fresco, carne o peixe grelhados ou cozidos, sopas, muitos legumes, saladas e frutas.
E mais do que isso! O Bisneco precisava de começar a fazer execício físico. Andar a pé ou de bicicleta, nadar ou voar.
Não sei se os Bisnaus aprenderam com as asneiras que fizeram. Comer demais é uma doença que, ainda por cima, provoca muitas outras doenças.
Uma alimentação equilibrada é a primeira condição para quem gosta de andar e de correr, de ir à praia no Verão, de brincar e viver feliz."

08/02/2012

Com as  frutas que compraram no supermercado, os Triquiteiros desenvolveram a educação sensorial.


Com o Maracujá roxo e cheiroso...


Com a Manga vermelha e madurinha...


Com a Goiaba do cheiro doce...


Com o Abacate verde e macio...


Visualizaram as respetivas cores e com as mãos sentiram a pele macia ou rugosa, o pesado ou a leveza ...








Viram como estas frutas eram por dentro...





Cheiraram e provaram as mesmas...












De seguida fizeram o registo desta atividade.




Através de uma tabela de duas entradas, registaram quais as frutas que gostaram ou não, trabalhando desta formas vários conceitos matemáticos.




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