"Quem se rende à tentação do ninho, jamais aprende a voar;
Quem não se aventura pelos mares, verá o casco de seu barco apodrecer em pleno cais; Quem não ousar na vida profissional, ficará superado porque não foi capaz de dialogar com as mudanças que o tempo ofereceu. A ousadia de ser mestre, mediador, professor está nas nossas mãos" – Werneck
Na passada sexta-feira, ao inicio da tarde, o sol deu um ar da sua graça e conseguimos fazer o nosso jogo "Caça aos ovos". Desta vez, os ovos ficaram no "galinheiro" e o coelhinho da Páscoa, deixou-nos um exemplar de coelho de chocolate (só para ser diferente).
A procura começou nas árvores...
Até que descobrimos no nosso jardim, os coelhinhos de chocolate, que adoramos.
Foi uma alegria!
Soube-nos muito bem, estes coelhinhos!
Entretanto, durante a semana, estivemos a "trabalhar" a Lenda dos Ovos de Páscoa, inspirados na história da nossa amiga, a professora Juca que podem ver AQUI.
Fizemos o reconto e ficou assim!
Vamos enviar esta lenda para o nosso projeto eTwinning.
Hoje foi o nosso último dia de atividades letivas. Começou bem cedo, pois convidamos os pais para um pequeno almoço de afetos connosco. É que amanhã é o Dia do Pai e feriado em Vizela, por isso já estamos habituados a festejar no dia 18 de março.
Então começamos dando os Bons Dias aos nossos pais, ou mães (que substituíram os pais), tomando o pequeno almoço, com muito mimo à mistura.
Depois de termos tomado o pequeno almoço, fomos para a nossa sala para entregarmos os presentes que elaboramos para os pais. Além disso, os nossos pais em parceria connosco desenharam e cortaram estrelas com uma mensagem para nós, que colocaram no nosso cenário digno de um "cenário de cinema" (Maria).
Este cenário foi elaborado por nós. A professora e a Cristina desenharam e cortaram a Lua, com um utensílio que nós não podemos usar...O "Xisato"
E mimamos muito e fomos mimados! A presença dos nossos pais na sala foi muito mais para além da fotografia e da mensagem!
No final da manhã, foram muitas as fotos no cenário...
Agora, damos voz à nossa professora:
Neste dia
pensamos sempre, se receber os Pais (no sentido lato da palavra) na escola,
para comemorar a data, poderá vir a ser frustrante para algumas crianças. O Pai
pode não poder vir à comemoração por motivos de trabalho, distância, ou
outros.
Ao
propormos celebrar esta data, tivemos o cuidado de legitimar o sentimento de
cada criança e da sua família. Na ausência do Pai, convidamos a pessoa que queríamos
no pequeno-almoço de afetos. No nosso caso, só três pais não puderam estar
presentes, mas vieram as mães. O importante é que no futuro, o dia seja
recordado como algo de bom, porque afinal dia do pai e dos “pais” é todos os
dias.
Mas
também pudemos observar que todas as famílias acorreram em massa. Isto só prova
que quando a escola e a família mantêm boas relações, situações como a que se
viveu hoje são possíveis, e são facilitadoras de interação entre duas
instituições sociais. Quem fica a ganhar, são as crianças.
Muito
obrigada a todos.
Nota - Sábado (19 março) - Acabaram de chegar duas fotografias da Isabel com o pai. O Pai não pode estar presente no pequeno almoço realizado ontem, porque esteve fora toda a semana (esteve a mãe). O combinado entre a Isabel, mãe e professora era de que quando entregasse o presente ao pai no sábado, as fotos seriam colocadas aqui, porque a Isabel assim o queriam. Aqui ficam...Relação escola família, também é isto!
A avaliação na Educação Pré-Escolar
assume uma dimensão marcadamente formativa, como referem as OCEPE e tal como é
referido na Circular nº4 DGDIC/DSDC/2011, desenvolvendo-se num processo
contínuo e interpretativo que procura tornar a criança protagonista da sua
aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já conseguiu, das
dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando.
Por aqui, avaliamos todos os dias quer
nos instrumentos de pilotagem existentes na sala, como por exemplo no
"Diário de Grupo" e outros, ou quando avaliamos o nosso
comportamento, ou quando a nossa professora "documenta" as nossas
aprendizagens através de fotografias ou de gravações, e até mesmo nas
narrativas e entrevistas, que são incluídas no nosso portefólio.
Para o portefólio vamos escolhendo
quinzenalmente, as evidências do caminho que vamos percorrendo na nossa
aprendizagem para colocar no nosso portefólio (estas escolhas são nossas ou da
professora).
A forma como se selecionam as
evidências, permite-nos a nós e à professora, aprender mais sobre o processo de
aprendizagem. Desta forma, "Ao implicar as crianças na escolha e reflexão
de evidências para colocar no portefólio (Grubb e Courtney, 1996, cit. Parente,
2004), está a dar-se um sentido de valor acrescido à participação da criança na
sua aprendizagem, e a encorajar a autoanálise quando refletem sobre o que foi
feito."...
Estamos no final do 2º período e por
isso, andamos nos últimos dias às voltas com a nossa autoavaliação. Desta vez,
foi feita através de entrevista.
As respostas a esta "conversa"
mostra que somos capazes de refletir, fazer a autoanálise, e segundo a nossa
professora, isto favorece os processos de metacognição, já que nos envolvemos
com a nossa "própria história pessoal de aprendizagem", (Parente,
2004,p.61). No final da entrevista assinamos a folha de
autoavaliação.
Consideramos que a autoavaliação,
fornece estratégias de autorregulação da aprendizagem. "Desta forma, a
criança ao avaliar conjuntamente com o educador, (dando voz, à pedagogia das
relações e da escuta) regula a sua própria aprendizagem, já que adquire novos
conhecimentos e competências" (Alves, R.M., 2012). Revelando um crescente
desenvolvimento de reflexão e autoanálise, o que favorece os nossos processos
de metacognição, já que nos envolvemos com a nossa “Própria história pessoal de
aprendizagem.” (Parente, 2004, p.61).
Deixamos aqui um vídeo, com uma pequena
amostra (porque há muitas mais) da escolha de “produções” a colocar no
portefólio e da auto avaliação.
As nossas famílias terão acesso a toda
esta informação, na nossa reunião de avaliação, no próximo dia 23 de março, pelas
17 horas e como de costume levarão os
portefólios para casa, para poderem analisar e refletir com calma.
Para terminar este assunto, uma citação
da nossa professora, que "explica" tudo o que acabamos de mostrar
aqui:
"Tendo como base a pedagogia da
escuta, porque é preciso escutar as crianças…As suas dúvidas, as suas
respostas, os seus silêncios. Porque a escuta vai ajudar as crianças a crescer
em sabedoria e sensatez e a desenvolver todo o potencial possível. Escutar para
compreender os bloqueamentos e ajustar os desafios. Escutar para compreender.
Compreender para ensaiar novos processos."