Triquicibernautas

31/10/2017

Parece que lá para as bandas dos países de língua inglesa e pelos Estados Unidos, se comemora hoje, o dia de Halloween. Por cá, esta celebração, vai tendo cada vez mais adeptos. A nossa professora, não acha muita graça a isso. Diz ela, que a data é uma forma de incentivo ao consumo e que nem todos os pais podem comprar fatos de Halloween, bem como esta festa não parte das nossas tradições. Mas, segundo aHistória desta festividade, muito antes de pertencer aos vampiros e às bruxas, teve origem celta, há dois mil anos. De 30 de outubro a 2 de novembro, os povos celtas comemoravam o fim do verão numa celebração chamada Stamhain, cujo significado é literalmente 'fim do verão'. Reza a lenda que na noite do dia 30 de outubro os mortos voltavam a povoar a terra e personificavam a figura do fantasma. O objetivo era que os familiares dos mortos deixassem à porta de casa comida e bebida para a receção dos espíritos. Numa noite em que os que se atreviam só saiam de casa se estivessem mascarados de fantasma para conseguir passar despercebido entre eles. Mais tarde, a Igreja Católica substituiu o Stamhain pelo Dia de Todos os Santos, 1 de novembro. E a noite de dia 31 tornou-se no "All Hallows Eve", ou seja, noite de todos os santos. "É uma tradição que viajou do norte da Europa para a América.”
Mas para nós, o que é importante, é que embora não festejando este dia, como se de uma festa americana se parecesse, esta data pode ser abordada para conhecermos outros locais, outras tradições e compararmos com o que nós fazemos.
Por incrível que pareça, só ontem, é que um dos nossos amigos falou do Halloween. Então ficou em diário de grupo, que hoje conheceríamos algumas tradições inglesas, falaríamos da tradição portuguesa e que ainda teríamos surpresas.
Assim foi… ficamos a saber que em Portugal, o dia 31 de outubro, é considerado o último dia de verão, e que neste dia é tempo de guardar as roupas de verão, e pegar nas de inverno, além de se colocar nas casas, para assustar os fantasmas (que possam aparecer), objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, diabinhos, aranhas, etc.
Que em Trás-os Montes, se faz uma queimada, que simboliza a saída do verão e a entrada no Inverno.As pessoas vestem-se de diabos, bruxas, vampiros, etc, para animarem a noite.
Lá mais para a zona de Lisboa e nas ilhas, a tradição da noite de 31 de outubro, chama-se “Pão por Deus”, que teve origem em Lisboa em 1756 (1 ano depois do terramoto que destruiu Lisboa). Como nos lembrávamos muito bem do que falamos no dia da “Terra Treme”, falamos do 1 de Novembro de 1755, data em que aconteceu o terramoto que destruiu Lisboa, no qual morreram milhares de pessoas e a população da cidade, que era na sua maioria pobre, ainda mais pobre ficou. As pessoas, passaram a percorrer a cidade, batiam às portas e pediam que lhes fosse dada qualquer esmola, mesmo que fosse pão. E as pessoas pediam: "Pão por Deus". Atualmente, são as crianças que em grupinhos de manhã bem cedinho, no dia 1 de novembro, saem à rua para pedir o "Pão por Deus", aos vizinhos e familiares que lhe dão, normalmente, rebuçados, dinheiro, fruta, chocolates, nozes, castanhas, doces,  como fazem os nossos amigos da SALA AMARELA – GRADIL – MAFRA. Foto de Henrique Santos.


Por cá,  fizemos jogos tipicamente ingleses, que costumam ser feitos neste dia.
O primeiro foi o Bob for Apples:  Enchemos um recipiente com água, colocamos maçãs e tivemos de apanhar as maçãs usando apenas a boca. Divertimo-nos tanto…


 

O segundo jogo - Pass the Orange Halloween Party Game. Substituímos as laranjas pelas maçãs, e cada um pegou numa maçã debaixo do queixo. Passamos a maçã sem usar as mãos e sem cair, ao amigo que estava ao nosso lado.



As gomas e outras guloseimas, foram substituídas por fruta, que lembrou a data.






A nossa sobremesa, até que foi um pouco “assustadora”, mas saudável.




De tarde, estivemos a conversar sobre o medo… o “Medo do estar no escuro e encontrar algumas destas personagens, como os fantasmas, os diabos, as sombras”. 
Aí, a “Carlota Barbosa, a bruxa medrosa”, fez-nos companhia...


Uma história de Layn Marlow com ilustração de Joelle Dreidemy, que nos fala de uma bruxa, mas não pensem que era uma bruxa como as outras. Nada disso. Ao contrário do que é costume, a Carlota Barbosa tem medo de tudo e por isso, em vez de assustar, é ela quem se assusta. E assusta-se por tudo e por nada: treme quando vê um sapo; o escuro deixa-a com os nervos em franja. Se encontra uma aranha, dá logo um salto até ao tecto. E quando voa no céu a alta velocidade, cai da vassoura abaixo se um mocho lhe cruza os ares. Mas a Carlota tem um grande amigo, um companheiro inseparável: é o Espinosa, o seu gato de estimação. Graças a ele, a Carlota torna-se uma bruxa verdadeira e corajosa. E assim perde a sua alcunha... Medrosa!

Nós também vamos perdendo os nossos medos|!
Ah, e hoje também foi dia de fotógrafo…



30/10/2017

Para encerrarmos o mês das Bibliotecas Escolares, convidamos a mãe Sara (que é animadora na biblioteca municipal), para nos vir contar uma história.
Trouxe-nos “Não Há Dragões Nesta História!” de Lou Carter; Ilustração de Deborah Allwright.



Pobre dragão. Ninguém o quer na sua história. Nem a Caracolinhos, nem o Hansel e a Gretel, nem o porquinho, nem o capuchinho vermelho, nem João e o Pé de Feijão - NINGUÉM. Mas este dragão não desiste! Ele vai prosseguir com o seu sonho até ALGUÉM o deixar entrar na sua história. O seu entusiasmo sem limites afastá-lo-á de qualquer sarilho. Claro que sim...







Como podem ver, a história foi contada com a nossa ajuda.


Uma história que com muito humor, pode ajudar as crianças menos inseguras a acreditar em si próprias.
A mãe Sara, trouxe algumas imagens de dragões, como por exemplo o dragão de Komodo e o dragão Barbudo.


Deu-nos algumas informações sobre estes répteis, mas ainda ficaram muitas questões no ar… Questões essas. que irão ser por nós trabalhadas.
Muito obrigada pela disponibilidade!

26/10/2017

Foi com o livro “O Museu”, de Susan Verde, que o projeto da Biblioteca do nosso agrupamento, “A caminho da fantasia”, iniciou este ano letivo.


“Quando vejo uma obra de arte, algo acontece no meu coração - Uma menina dança e rodopia pelas salas de um museu. Ela sente que está a viver uma aventura fantástica. Cada obra de arte provoca algo de novo dentro de si: divertimento, curiosidade, alegria, inspiração. Quando se encontra diante de um quadro em branco, ela é levada a criar e a expressar-se - que é o maior sentimento de todos. Com notáveis ilustrações de Peter H. Reynolds, O Museu capta, de uma forma brilhante, as muitas emoções que nos são transmitidas pelo poder da arte.”




 Depois a Engenheira Fátima da Confraria do Monte S. Bento das Peras, falou-nos do museu ao ar livre de Vizela, que nós também conhecemos, como sendo o túnel, com os azulejos pintados por colegas nossos há alguns anos atrás. (esta escola também participou).



Alguns de nós estivemos a conversar sobre as emoções que vimos nesses azulejos… Alegria, tristeza, raiva, etc. E foi através dessas emoções e outras, que demos asas à criatividade, em “azulejos”, com tinta acrílica, que mais tarde irão fazer parte de um cubo de arte da escola.








“As crianças têm prazer em explorar e utilizar diferentes materiais que lhes são disponi­bilizados para desenhar ou pintar, cabendo ao/a educador/a alargar as suas experiências, de modo a desenvolverem a imaginação e as possibilidades de criação.” (OCEPE, 2016)


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