Triquicibernautas

13/10/2015

Ontem estivemos a ouvir a história “ O dia em que a barriga rebentou” de José Fanha. A história fala da necessidade de se fazer uma alimentação saudável, e exercício físico com frequência. 

A história é esta, mas como é muito grande, deixamos também um resumo.

"Hoje venho falar-vos de uns passarocos terríveis.
São os pássaros Bisnaus, uns grandes maraus, bem porquinhos e muitíssimo comilões. Não têm educação nem querem ter, nem saber.
O pai Bisnau chama-se João Resmungão Paspalhão e comia até cair ao chão.
A sua divina esposa, dona Bisnuca Zeca Teca Bazaruca usava uma peruca.
A filha, Bisnica Zica-Tica Maçarica comia chocolates, chocolates e ainda mais chocolates e dizia todos os dias asneiras e disparates
E, finalmente, o filho, Bisneco Zeco-Teco Patarudo, que era um grande barrigudo e será o triste herói da história que agora vos vou contar.
Ora, a família Bisnau vivia só para almoçar. E lanchar. E cear. E comer a todas as horas do dia.
Não usavam talheres! Metiam as mãos, quer dizer, metiam as patas pelo tacho dentro e enchiam a boca de tudo o que conseguiam apanhar. Mastigavam a correr e deixavam-se engasgar.
Comiam até se fartarem, quer a comida estivesse muito quente ou muito fria e, num instante a panela ficava completamente vazia
TODOS - Venha mais! Venha Mais! – Gritavam eles numa berraria enorme.
Gostavam de tudo o que fazia mal e comiam em grandes quantidades fritos, guisados, apimentados, enchidos, refugados, pastéis e queijadas, refrigerantes e Coca-Cola.
Com tanta comida, os pássaros Bisnau começaram a engordar, a engordar, a engordar, com a barriga a inchar e a aumentar.
As pernas já não aguentavam aquele peso todo. Andavam devagarinho, devagarinho e bastava dar um passinho, ficavam logo cansados e com a língua de fora.
As asas não aguentavam, o peso. Voar? Qual carapuça! Davam às asas aflitos e nem chegavam a subir. Era cada trambolhão!
Por isso, já ninguém se espantou quando um dia a barriga do Bisnau rebentou!
Bem...
Não chegou a rebentar mas até parecia que ia rebentar. Estava inchada com o um balão. E o Bisneco Zeco-Teco Patarudo agarrava-se à barriga, só chorava e rebolava e jurava e prometia que ia fazer dieta.
Mas, mal as dores aliviaram e se sentiu melhor voltou aquela fome danada, desmesurada.
Não era fome era gula, este nosso passareco comia como uma mula. Logo se pôs a comer umas dezenas de cachorros e de hambúrgueres regados a ketchup e maioneses.
E o resultado não se fez esperar. As dores voltaram a redobrar. E tantas foram as dores que tiveram de chamar a ambulância e levá-lo para o hospital.
No hospital, mal o médico o viu naquele estado, deitou as mãos à cabeça.
- Ó rapaz! Como tu estás!
 - Só há uma razão para a doença que tu tens – disse o médico – És um grande comilão. Tens peso a mais, sofres de um mal a que se chama obesidade. A obesidade, ou seja, o peso em excesso, faz muito mal ao corpo todo: ao coração, à respiração, à circulação, às pernas, a tudo, mesmo a tudo!
Agora havia que fazer dieta rigorosa. Só comer quantidades pequenas de comida de cada vez. Iogurtes, pão integral, queijo fresco, carne o peixe grelhados ou cozidos, sopas, muitos legumes, saladas e frutas.
E mais do que isso! O Bisneco precisava de começar a fazer execício físico. Andar a pé ou de bicicleta, nadar ou voar.
Não sei se os Bisnaus aprenderam com as asneiras que fizeram. Comer demais é uma doença que, ainda por cima, provoca muitas outras doenças.

Uma alimentação equilibrada é a primeira condição para quem gosta de andar e de correr, de ir à praia no Verão, de brincar e viver feliz."

Exploramos oralmente esta história, conversamos bastante sobre como deveria ser uma alimentação saudável, se deveríamos comer tudo muito depressa, ou mastigar bem os alimentos, quantas refeições deveríamos fazer por dia, etc.
Vai daí, hoje a nossa professora propôs fazermos uma experiência para percebermos o que acontece à comida que é bem mastigada e à comida que é engolida, nosso aparelho digestivo.
Para realizar a experiência utilizamos dois comprimidos, um inteiro, e outro triturado ou em pó, que metemos em copos com água.

No decorrer da experiência, as “soluções” já eram muitas: “O comprimido mastigado vai desaparecer na água mais depressa que o outro”… “O comprimido inteiro” nem vai para baixo fica a flutuar em cima da água."




E desta forma, vimos a importância de mastigar bem os alimentos, pois só trás benefícios, como é o caso da digestão ser mais rápida, e não ficarmos como o Bisneco Zeco-Teco Patarudo (com a barriga inchada).
Depois desta experiência, decidimos fazer outra, desta vez para ver como fazer um alimento inchar.
Utilizamos farinha e água e amassamos bem,  dividindo depois a massa em duas partes iguais.


Uma parte foi assim para um frasco...


...e à outra parte foi adicionado fermento biológico. Amassou-se bem esta parte e meteu-se noutro frasco.



Metemos na estufa durante 30 minutos, e percebemos que durante o período de repouso, a massa que tinha o fermento aumentou de tamanho (inchou). Para nós esta explicação é suficiente, para os nossos visitantes, deixamos a explicação química: Durante o período de  repouso, o fermento ou levedura, que é um fungo, provoca a decomposição dos açúcares, com libertação do CO2. É a formação de bolhas de CO2, aprisionadas na rede de glúten, que faz a massa crescer e produz a textura “esburacada” da massa.

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