Triquicibernautas

31/10/2014

Enquanto os nossos amigos mais velhos "andavam às voltas" com a árvore de Bruno Munari, nós os mais pequenos, também fizemos a nossa pintura outonal (individual).
Produzimos uma pintura com  berlindes, e  foi muito divertido. Colocamos no fundo de uma caixa uma folha branca, adicionamos as tintas, e os berlindes. O “andar de cá para lá” dos berlindes na caixa, fazia com que dançássemos com o nosso corpo, e "é muito fixe" - M.B.
Havia mesmo quem dançasse, só por ver os colegas  a virar a caixa ora para a direita, ora para a esquerda.  Foi único...Foi mágico! Até dá para lhe chamar,"Outono em passo de dança".






As misturas das tintas, deram-nos estas lindas pinturas outonais...

Desta forma desenvolvemos a nossa sensibilidade estética, e a criatividade.

30/10/2014

Esta semana conhecemos Bruno Munari, que nasceu em Milão a 24 de outubro de 1907, e morreu a 30 de setembro de 1998. 


Foi um artista e designer italiano, que contribuiu com fundamentos para muitos campos das artes visuais (pintura, escultura, cinema, design industrial, design gráfico, literatura, poesia, didática das artes visuais) e também com outros tipos de arte (literatura, poesia, didática)  com a investigação sobre o tema do jogo, a infância e a criatividade. Ao mesmo tempo, escreveu livros infantis, dedicados a seu filho Albert. 
Um dos livros deste artista italiano, um livro delicado, simples e maravilhoso, fala-nos de como desenhar uma árvore (um abeto).



Para desenhar uma árvore, Bruno Munari sugere: "Ao desenhar uma árvore, lembre-se sempre de que cada ramo é mais fino do que o que veio antes. Observe também que o tronco se divide em dois ramos, em seguida, os ramos dividido em dois, em seguida, aqueles em dois e assim por diante, e assim por diante, até que você tenha uma árvore cheia, seja em linha reta, onduladas, curvava-se, curvado para baixo ou para os lados dobrados pelo vento”. 
Foi isso que tentamos fazer, com a nossa árvore de outono (individual). Usamos a pintura com “cotonete” e fizemos “pontilhismo”, com as cores outonais. Cortamos, colamos, e dobramos os ramos para cima e para baixo, para os lados como se estivessem a ser dobrados pelo vento.










E as nossas árvores tridimensionais à Munari, ficaram assim…


Já estão expostas no corredor da nossa escola, com o cartaz informativo da atividade.



Em jeito de informação, deixamos também o seguinte: Em 1945, Munari começou a escrever a obra "Livros ilegíveis" para crianças - com os quais ganhou em 1947, o prémio Hans Christian Andersen. Nós estamos com vontade de conhecer esta e outras obras deste autor.

29/10/2014

Há já algum tempo que começamos a elaboração das nossas caixas de correio. E isto é o quê? São as nossas caixas de recados. Ficam por cima dos nossos cabides, na entrada da escola, mesmo à portinha, e lá colocamos os recados para casa, e outras coisas, e lá também são deixados os recados que vêm de casa.
Esta elaboração da caixa de correio, é um processo moroso, porque somos nós que o fazemos, só agora terminamos.
Então este ano, decidimos utilizar uma caixa de detergente manual e reciclar...e decidimos também que ela deveria conter o nosso autorretrato, uma das nossas mãos, a nossa fotografia e o nosso número, e que deveria ser muito colorida (isto era fundamental).
Vai daí, fomos conhecer o pintor suiço Paul Klee (1879-1940) e algumas das suas obras. 



Vimos que este pintor, fazia pinturas abstratas, e que usava muitas cores. Cores quentes e frias, cores primárias e secundárias. Inspirados nestas obras começamos por elaborar uma das partes da caixa, utilizando giz pastel.



De seguida fizemos o nosso autorretrato. Alguns de nós já sabiam que o autorretrato é um desenho ou pintura de nós mesmos, e os que não sabiam, descobriram neste momento. Foram feitos apenas com um marcador preto, porque o iríamos adicionar na pintura inspirada em Paul Klee.



Um dos lados estava pronto...Faltava o outro. Metemos as mãos na tinta, assim:



Quando tudo ficou pronto, começamos a elaboração final da caixa de correio. Aqui tivemos a ajuda da nossa professora para colocar o papel autocolante, mas fomos nós que colamos as mãos e escrevemos o nosso nome e número.


Com esta atividade, exploramos elementos da arte através de experiências sensoriais lúdicas, bem como reconhecemos que a arte pode ser criada para auto-expressão e diversão. Assim ficaram as nossas "obras de arte" - caixas do correio.



E mais importante que este resultado final, foi todo o processo de construção que levou a estas produções, e o que a arte vai gerar em nós. Como diz Miró: "A arte pode morrer; um quadro pode desaparecer. O que conta é a semente." 

28/10/2014

Hoje de manhã quando chegamos à sala, encontramos os filtros que utilizamos ontem na experiência da "Cromatografia das folhas" assim... Sinal de que a experiência resultou.



Gostamos tanto de fazer esta experiência, que tem um nome muito estranho, assim parecido com "Cromo e fotografia" (Maria), ou assim "Fisioterapia" (Inês), que fomos pedir às professoras das outras salas, se podíamos fazer uma "Comunicação", sobre o que aprendemos.
Assim foi. Dividimo-nos em 2 grupos de 3, e lá fomos. Primeiro explicamos, que as folhas que levávamos connosco (verde, vermelho e amarelo), eram de árvores de folha caduca, e quando chega o outono, perdem um pouco da sua energia, e já não conseguem alimentar as folhas, por isso é que elas mudam de cor, e depois caiem ao chão.
Explicamos também, que as folhas verdes que se transformam nas outras cores, os cientistas chamam pigmentos, e de acordo com a estação do ano alguns pigmentos estão mais presentes que outros. Era essa a experiência que vínhamos fazer com eles. Íamos fazer a "CROMOTOGRAFIA" das folhas, e ver que pigmentos (cores)estavam presentes.
Para isso, interagimos com os meninos das outras salas, que ajudaram na experiência. Aqui na "sala E"...



E aqui na "sala D"




No desenrolar da experiência (nas duas salas) seguimos o mesmo protocolo de ontem, que podem ver aqui Cromatografia das Folhas



Amanhã, vamos ver se o filtro ficou com a cor das folhas…E desta forma, previamente combinado com as outras salas, partilhamos esta experiência, num momento de livre expressão de dar e receber. A “comunicação” para além de desenvolver a oralidade, estimula a “solidariedade que se gera na partilha, une os membros do grupo por um sentimento fraterno que estimula e alimenta essa livre produção” (Escola Moderna, 2009c:34-35), na construção cooperada do conhecimento.

  

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