Triquicibernautas

22/10/2014

Já estava "programado" há algum tempo, ou seja, também já estava no nosso diário de grupo. Aliás, ainda ontem, a Maria A. reclamava com a nossa professora, e dizia "Quando fazemos o nosso placard de outono? Andas sempre tão atarefada professora, mas tão atrasada..."
Pois é, já há algum tempo, que dividimos a Cristina com outra turma, pelo que há muitas horas na semana, em que a nossa professora está sozinha connosco. Então...o tempo não dá para tudo.
A quarta-feira, tem na nossa rotina diária, um momento para conhecer novos pintores, ou novas técnicas de pintura. Aliamos uma coisa à outra, e fomos conhecer Jackson Pollock. Será que Pollock nos vai ajudar no placard de outono?
Vimos este vídeo...


Soubemos que Pollock era um pintor americano, que desenvolveu uma técnica de pintura o “dripping” (gotejamento), na qual respingava a tinta sobre suas imensas telas; os pingos escorriam formando traços harmoniosos e pareciam entrelaçar-se na superfície da tela. Pintava com a tela colocada no chão para sentir-se dentro do quadro. Pollock parte do zero, ou seja, do pingo de tinta que deixa cair na tela e elabora uma obra de arte. Foi o que decidimos fazer...Uma obra de arte com as cores outonais.




Assim como Pollock, pintamos o suporte colocado no chão… Partimos do zero, do pingo de tinta que deixamos cair no papel de cenário, e que rapidamente foi ocupado por respingos,manchas, arabescos e espirais emaranhados.
A marca desta atividade foi a liberdade de improvisação, o abstrato, o gesto espontâneo e a expressão de uma personalidade individual. Íamos de um lugar para o outro, experimentando cada um dos espaços. Parece que dançávamos junto com o gotejamento da tinta! 

Depois, lançamos as mãos ao gotejamento, e vivenciamos deliciosos momentos de exploração e produção. 



Mais tarde, juntamos elementos naturais à tela, e desta forma, iremos ter de certeza um belo placard de outono.(Amanhã quando secar, mostramos como ficou)




Mais uma vez, a situação de aprendizagem que aqui vivenciamos, foi organizada de forma a participarmos nela ativamente, partindo daquilo que já sabemos, agregando novas informações sobre o objeto do conhecimento, e como Pollock, sentimo-nos assim: "Prefiro atacar a tela não esticada, na parede ou no chão... no chão fico mais à vontade. Sinto-me mais próximo, mais uma parte da pintura, já que desse modo posso andar em volta dela, trabalhar dos quatro lados, e literalmente estar na pintura... Quando estou na minha pintura, não tenho consciência do que estou fazendo".

2 comentários:

Helder Magalhães disse...

Os meus amigos Triquiteiros estão uns artistas maiores. Parabéns! Abraço-vos.

M. Jesus Sousa (Juca) disse...

Fantástico! O Pollock ia adorar de certeza!

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