Triquicibernautas

01/04/2014

“Quando a Mãe Grita” é uma das histórias da semana desta sala, e tem como intencionalidade principal, a sensibilização para os direitos e proteção das crianças. Isto porque o agrupamento de escolas de Vizela, da qual fazemos parte, decidiu aderir à campanha Laço Azul (que hoje começa), em estreita colaboração e articulação com a comissão de proteção de crianças e jovens de Vizela e Câmara Municipal.


Quando a mãe grita...fico desfeito!
A maioria de nós já conhecia a história do ano passado, mas resolvemos lembrá-la e (re)lembrar os dois pinguins,  mãe e filho, que nos ensinam o que sente uma criança quando a mãe lhe grita enfurecida. O medo, o desnorte. Mas, isso não quer dizer que não ame o filho acima de tudo na vida.
Tanto assim é que a mãe vai pedir desculpa ao filho, transmitindo-lhe o amor que sente por ele, fazendo-o compreender que se pede desculpa quando se erra.
Tantas aprendizagens numa só palavra: Desculpa!
O óbvio pode ser metafórico e simultaneamente percebido de forma tão fácil pelos mais pequenos. Com tanta simplicidade, se ensinam verdades importantíssimas.
A história foi contada com a observação simultânea das imagens. Posteriormente foram enunciadas quais as partes do corpo do pinguim que se “perderam”. Fomos capazes de dizer (respeitando a ordem pela qual tinham sido referenciadas, não só a parte do corpo que o pinguim tinha perdido como o local onde essa parte tinha ido parar, fazendo assim o respetivo jogo de associação.
“Porque terá gritado a Mãe?”
Todos responderam que o pinguim tinha feito alguma asneira (tinha-se portado mal), por isso a mãe estava muito zangada com ele. Foi por isso que gritou.
“Será que a mãe já não gostava dele”?
- "Não, a mãe gostava muito dele. Foi procurar todas as partes do corpo do filho e coseu-as para poder ficar outra vez com ele inteirinho."


De vez em quando todos gritamos. Mas o que sentimos quando os pais nos gritam ou outros nos gritam?
- Fico triste…mas não me desmonto.
– Quando faço asneiras, gritam comigo e eu vou para o quarto pensar no disparate que fiz. A minha mãe fica muito triste comigo e eu peço desculpa.
- A minha avó berra com a minha prima, porque ela faz muitas asneiras e eu fico triste com isto.
É impossível não nos enternecermos com esta história de sentimentos e afetos, (livro), bem como como com os nossos registos orais.
Todos têm a noção que é preciso refletir sobre os atos mais impulsivos. Reconhecer os erros e os que causam culpa e/ou desconforto,  juntar todas as peças, e tentar mudar.
Lembramos ainda do puzzle que fizemos no ano passado sobre este pinguim. Estivemos a revê-lo e a montá-lo, colocando as partes do pinguim que se desfez no lugar certo.


Colocamos também o laço azul na nossa lapela, e que vai andar connosco durante este mês...


E enviamos para casa este cartaz com “uma ideia para cada dia”.


Abrace esta iniciativa. Coloque também um laço azul ao peito, ou amarre-o na antena ou espelho do seu automóvel. Nós já estamos a fazer a nossa parte.


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