Triquicibernautas

30/04/2013

A alguns dias da comemoração do dia da Mãe, as conversas e trabalhos sobre o tema são uma constante. Preparamos a festa da mãe, (com algumas surpresas) bem como os presentes. Mas, para já só levantamos um pouco o véu.


Não podemos mostrar tudo. Será surpresa...surpresa.

No entanto a pedido dos Triquiteiros, partilhamos a música escolhida para cantar à mãe, no dia da festa das mães.  "A minha mãe, minha mãe" da professora Alda, a professora Açoriana, que já é uma presença diária, na nossa sala.




Os livros, e as histórias são também uma forte presença na sala. Depois, da história do "Coração de Mãe", que fala do cordão umbilical que une a mãe ao filho(a), e que nunca se corta,apenas estica...pois tudo o que acontece aos filhos, espelha-se no coração da mãe, decidi introduzir hoje outra história, em formato digital e que também fala sobre a mãe.  A "Mãe Chata". É que afinal o coração de mãe não é só um músculo que bate sem parar. É um lugar mágico onde acontecem as mais extraordinárias coisas. 
Se quando passa uma nuvem negra pela cabeça da mãe porque o filho(a) foi mal-educado(a), se o coração fica pequenino, porque o filho adoece, também o coração da mãe é chato, mas por boas razões.
Vimos e ouvimos a história com muita atenção, fomos explorando as várias imagens e mensagens, e dialogando sobre as mesmas. 
Porque "se as mães  nos dizem para comer comida saudável, ou se nos dizem para não fazermos birras, é porque gostam de nós", como nos disse o Hugo, ou " A minha mãe é chata porque não me dá sempre guloseimas, como eu quero, mas eu peço...e peço muito", como referiu a Gabriela.
Mas no final da história, todos concordaram que as mães, e os seus corações, são uns bocadinhos chatas, mas são por boas razões. Porque são nossas amigas, e querem o melhor para nós.
A "Mãe chata", escrita pela professora Juca, e como ela diz: "inspirada na minha própria experiência como mãe, e também (um pouco) no livro de João Miguel Tavares "O pai mais horrível do mundo"," foi pensada para se parecer com um livro, e como tal ficou em ebook (livro eletrónico).
E, nós gostamos muito das Mães...tanto que fizemos lindos registos delas connosco, onde aparece aquele lugar mágico - o coração, bem de mão dada entre mãe e filho(a). 




Estes desenhos servirão para juntar aos corações 

que as mães enviaram de casa (decorados), para fazer o nosso painel da "Festa da Mãe”. Depois mostramos.
Agora, deixo aqui a história “Mãe Chata” para lerem em casa, em família.
Boas Leituras.





28/04/2013

Como já referimos aqui http://jisjoaosalaa.blogspot.pt/2013/04/livros-e-ternura.html  e aqui http://jisjoaosalaa.blogspot.pt/2013/04/livros-e-ternuratake-2.html, o agrupamento de escolas de Vizela, leva a efeito na semana de 22 a 26 de Abril, a atividade intitulada "Semana da Leitura", com a presença de escritores, contadores de histórias, poetas, saraus culturais. Além de todas estas atividades, pensamos que era muito importante, valorizar a relação escola-família, como um contexto favorável para o incentivo à leitura, ao gosto pelos livros, e à troca de afetos através das histórias com pais e filhos na sala de atividades. Assim, desde o dia 10 de Abril até 10 de Maio, os pais inscrevem-se (dois por dia), para virem à sala contar ou ler uma história e interagirem com o seu educando(a), e as restantes crianças. 
A terceira semana de "Livros e Ternura", foi muito movimentada mesmo com um feriado pelo meio. Os pais participaram em massa, e como já foi referido nos postes anteriores, a participação da família é fundamental na criação de hábitos de leitura nos primeiros anos, propondo-se a escola como moderadora privilegiada neste processo. Sendo a escola e a família dois espaços naturais para a promoção da leitura, o seu contributo é extremamente valioso para o desenvolvimento de competências leitoras nas crianças/alunos.
Começamos a semana com a mãe do Hugo. Trouxe-nos "A História do Pedrito Coelho" que adoramos. 




A cumplicidade e interação entre mãe e filho foi constante!

No dia seguinte foi a vez da mãe da Ana João nos visitar, e leu-nos a história "A Formiga Horripilante". Mais uma história que não conhecíamos e que ficamos fãs.


Aqui também foi evidente a interação entre as duas!

Continuamos esta atividade com a mãe do João Pedro, e a história "A Estrelinha Pálida". Gostamos tanto, que ficou prometido, a exploração desta história, brevemente na sala.


 O João estava muito empolgado com a  presença da mãe. Os dois interagiram de forma excelente.

A Lara Maria estava ansiosa que a irmã Marisa chegasse para contar a história. E assim aconteceu. A Marisa contou a história "O Gato das botas", escolha da Lara.


 Gostamos muito de ver e ouvir as duas. Estiveram muito cúmplices o tempo todo.

 No último dia da semana, visitou-nos a mãe do Henrique, com a história "O Dragão que queria ser Bombeiro". Uma história muito gira, que nos empolgou.


 Os dois também interagiram de forma excelente!

Mais tarde foi a vez da mãe da Maria, com a história "O Gato das Botas", mas num livro diferente. Com imagens muito grandes e coloridas, a história inseria-se num livro enorme, intitulado "Contos tradicionais". Gostamos muito!


 As duas tinham "estudado bem a lição", pois estiveram lindamente.

A última família foi a do Rodrigo Portas. A mãe trouxe o  livro "A que sabe a Lua". Já conhecíamos bem a história e adoramos.


Uma história adorável, e adorável foi também ver o "Portas", a ajudar a mãe a mudar as páginas do livro, e a mostrar as imagens.

Para a semana continuamos a tecer o incentivo à leitura com mais pais e ternura à mistura. Agora, deixo-vos um poema de uma grande escritora brasileira, Lygia Bojunga Nunes (prémio Andersen, entre muitos outro). Esperemos que gostem.


"Eu sempre usei livro pra tudo.
Pra saber ler,
pra altear pé de mesa,
pra aprender a usar a imaginação,
pra enfeitar sala, quarto, a casa toda,
pra ter companhia dia e noite, 
pra aprender a escrever,
pra sentar em cima,
pra rir, pra gostar de pensar,
pra ter apoio num papo,
pra matar pernilongo,
pra travesseiro,
pra chorar de emoção,
pra firmar prateleiras,
pra jogar na cabeça do outro na hora da raiva,
pra me-abraçar-com, 
pra banquinho pro pé.
Eu sempre usei livro pra tanta coisa
que a coisa que mais me espanta
é ver gente vivendo sem livro."

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